Alexis Tam apela à solidariedade social e ao apoio a pacientes, famílias e residentes com necessidades
O Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Alexis Tam, a 10 de Janeiro, em resposta a questões levantadas pelos órgãos de comunicação social em relação a um caso de uma criança com Síndrome de Angelman, apelou à sociedade para mostrar empatia, preocupação e prestar assistência aos pacientes, famílias e residentes com necessidades.
Alexis Tam afirmou que, para algumas doenças raras de origem genética, actualmente não há nenhum tratamento eficaz para a cura. Porém, o Governo da RAEM, para além de prestar serviços de tratamento e encaminhamento, irá aumentar os recursos para prestar maior assistência aos pacientes e aos seus familiares.
O mesmo responsável referiu que o Governo atribui grande importância ao desenvolvimento saudável, quer físico quer psicológico, das crianças. Daí que nos últimos anos, foram integrados recursos da área de saúde, acção social, educação e juventude e foram criados o Centro de Avaliação Conjunta Pediátrica e o Centro de Reabilitação Pediátrica, através dos quais, prestam-se às crianças com distúrbios de desenvolvimento serviços de melhor qualidade e maior celeridade em termos de avaliação, terapia e reabilitação, mediante detecção, diagnóstico, terapia e apoio precoces.
Concomitantemente, o Instituto de Acção Social reforça o apoio prestado aos familiares de pacientes e aos pais que têm a seu cargo crianças com distúrbios de desenvolvimento e dificuldades específicas, a fim de atenuar a pressão que sentem.
Por outro lado, a Direcção dos Serviços de Educação e Juventude está a melhorar o ensino especial, por forma a prestar apoio para o crescimento das crianças tanto quanto possível.
Alexis Tam realçou que os pais são os maiores protectores das crianças dado que as acompanham durante todo o tempo, e por conseguinte, para além da prestação de tratamento às crianças de forma directa, o Governo irá promover, com empenho, serviços de intervenção precoce consistente nas práticas baseadas nas rotinas (Routines-Based Model) em que a família assume um papel fundamental, ou seja, o modelo de tratamento por via indirecta – “terapeuta – pais – crianças”.
Nestes termos, os pais irão ter acesso a apoio num centro de serviços comunitários nas proximidades da sua habitação e as crianças irão receber tratamento de diversos níveis.
O Secretário apelou aos diversos sectores sociais para terem maior empatia, no sentido de criar uma rede solidária na comunidade e prestar o apoio necessário às pessoas necessitadas, promovendo, deste modo, a inclusão social.
Mais encorajou os pais com dificuldades e os familiares de pacientes para encarar os obstáculos com uma atitude activa, esperando que haja partilha e incentivo mútuo, assim como entreajuda entre as pessoas.
O Governo está, como sempre, ao lado dos pais e familiares dos pacientes à procura de soluções e à resolução de problemas, criando condições favoráveis para o crescimento das crianças e defendendo a saúde da população.