Em 2017, foi dirigido ao Conselho de Consumidores (CC) um total de 5067 casos na área de consumo, incluindo 1647 queixas, 3397 pedidos de informação e 23 sugestões.
As primeiras cinco áreas do ranking de queixas contabilizam 739 casos, perfazendo 45% da totalidade dos casos recebidos pelo CC. “Transportes Públicos” (147 queixas) lideram o ranking, enquanto “Serviços de Telecomunicações” e “Ourivesarias e Bijutarias” (137) ocupam simultaneamente o segundo lugar, sendo seguidos por “Equipamento de Telecomunicações” (121), “Comida e Bebidas” (103) e “Serviços e Produtos de Higiene Pessoal” (94).
Mais de cem queixas relacionadas com os serviços de táxi e de transporte aéreo de passageiros
Na área de “Transportes Públicos”, o CC regista, respectivamente, 63 queixas relacionadas com os serviços de táxi e 44 com os serviços de transporte aéreo de passageiros, sendo as práticas comerciais dos operadores comerciais e o preço dos serviços os principais motivos dos litígios. Quanto aos “Serviços de Telecomunicações”, o número de queixas em 2017 desceu ligeiramente face ao ano de 2016. O número de queixas sobre as “Ourivesarias e Bijutarias” subiu 57%, devido ao aumento dos conflitos apresentados pelos turistas em relação aos artigos em ligas de ouro. Relativamente ao “Equipamento de Telecomunicações” que antigamente provocava muitas queixas, o número de queixas nesta área tem constantemente diminuído, sendo que em 2017 desceu aproximadamente 40% face ao ano de 2016.
Cerca de mil casos que envolvem turistas
Em 2017, o CC contou com 574 queixas e 421 pedidos de informação apresentados por parte dos turistas, perfazendo cerca de 20% da totalidade dos casos dirigidos ao CC e aumentando mais 46% face ao ano de 2016. Há mais queixas em que os turistas se queixam da falta de esclarecimento por parte da loja em relação ao grau de pureza dos artigos em ligas de ouro. No ano anterior, o CC já se lançou a reforçar a sensibilização sobre esta matéria no Interior da China e este ano irá dar continuidade ao dito trabalho com vista a proteger os direitos e interesses dos turistas e aumentar a sua confiança em fazer consumo em Macau. O CC também aproveita para lembrar aos operadores comerciais que devem informar, detalhadamente, os consumidores das características dos artigos de ouro por eles vendidos, bem como devem indicar o grau de pureza dos mesmos na factura ou recibo em conformidade com a lei.
O CC irá divulgar em breve mais pormenores acerca do número de casos recibidos em 2017 e as dicas de consumo relacionadas.