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Instituto Cultural e Corpo de Bombeiros reuniram com gestores da segurança contra incêndios dos templos e realizaram formação de segurança contra incêndios

Instituto Cultural e Corpo de Bombeiros reuniram com gestores da segurança contra incêndios dos templos e realizaram formação de segurança contra incêndios

O Instituto Cultural (IC) organizou recentemente (dia 16 de Janeiro) a primeira reunião do ano sobre os trabalhos de segurança contra incêndios e de gestão dos templos, tendo para o efeito convidado representantes das entidades gestoras de todos os templos de Macau, a fim de reforçar a sensibilização dos funcionários destas entidades para a prevenção contra incêndios e trabalhos relativos de gestão dos templos. A reunião foi presidida pela Vice-Presidente, substituta, do IC, Leong Wai Man e contou com a presença do Chefe do Departamento do Património Cultural, substituto, Wong Iat Cheong, do Chefe da Divisão de Salvaguarda do Património Cultural, Choi Kin Long, o Chefe, substituto da Divisão de Verificação de Instalações do Departamento de Prevenção de Incêndios, o Chefe-Ajudante do Corpo de Bombeiros (CB), Lam Chon Sang e o Chefe de Primeira do CB, Lao Hou Wai. Além disso, cerca de trinta templos de Macau enviaram representantes para participarem na reunião.

Durante a reunião, o IC começou por agradecer às entidades gestoras dos templos por terem vindo a acompanhar e apoiar de forma activa os trabalhos de protecção dos templos no último ano, referindo em particular os esforços despendidos na recuperação após a passagem do tufão “Hato”, que permitiram que, num curto espaço de tempo, os templos retomassem o seu normal funcionamento. Além disso, foi feita uma avaliação das medidas de “apagar os incensos que se encontrem nos espaços interiores dos templos durante a noite e desligar as fontes de energia eléctrica que existam nestes locais” implementadas no ano passado. De acordo com as conclusões da última inspecção realizada pelo IC aos quarenta e três templos de Macau, a maior parte revelou manter apagados os incensos nos espaços interiores dos templos durante a noite ou em caso de ausência de vigilantes no local, e manter ainda desligadas as fontes de energia eléctrica, demonstrando que as medidas alcançaram resultados concretos. Assim, o IC agradeceu e reconheceu a cooperação das entidades gestoras dos templos, deixando ainda desejos de que os templos que ainda não implementaram em pleno estas medidas reforcem a execução dos trabalhos respectivos. Foi especialmente referido na reunião o incêndio ocorrido no Templo de Tin Hau há dois meses, tendo-se descoberto que foram erigidas no templo construções adicionais bem como a existência de pilhas de objectos sem valor, entre outros problemas que indicam uma má administração do local e que se traduzem em risco de incêndio. O IC apelou a todos os templos para aprenderem com esta situação e levarem a cabo uma gestão cuidada no dia-a-dia.

Os participantes deixaram ainda as suas sugestões sobre diversos assuntos. Foi referido, por exemplo, que alguns templos apresentam condições particulares e uma rápida deterioração de cabos eléctricos, tendo sido sugerido que a substituição dos mesmos seja feita regularmente e que se considere exemplos do estrangeiro em que se acende apenas um pau de incenso. Outros participantes referiram que a queima de incenso é uma tradição cultural e que se deve considerar o impacto que essas medidas de redução terão em diversas vertentes. Os representantes do CB não só apoiaram os trabalhos das entidades gestoras dos templos como também fizeram uma apresentação dos trabalhos de segurança contra incêndios no Interior da China, salientando que os trabalhos de segurança contra incêndios devem ter uma natureza preventiva, traduzindo-se, pois, em tarefas de longo prazo que requerem uma vigilância permanente. O CB espera poder continuar a cooperar com as entidades gestoras dos templos no sentido de melhorar as condições de gestão das instalações eléctricas e da queima de incenso nestes locais.

Finalmente, o IC voltou a salientar que irá continuar a supervisionar a implementação das medidas de “apagar os incensos que se encontrem nos espaços interiores dos templos durante a noite e desligar as fontes de energia eléctrica que existam nestes locais”, bem como a reforçar o seu cumprimento da lei quanto a projectos nos templos não aprovados e já iniciados, exigindo das entidades gestoras dos templos que elaborem projectos prévios e os submetam a parecer do IC antes da respectiva execução. O IC irá ainda continuar a optimizar a gestão e a comunicação com os templos, esperando que as entidades gestoras dos templos tomem a iniciativa de levar a cabo vistorias regulares, analisar potenciais riscos, cooperando assim com o IC e permitindo que estes valiosos templos sejam preservados e que o seu valor cultural perdure no futuro.

No mesmo dia, da parte da tarde, o IC e o CB realizaram em conjunto uma “Formação de Segurança contra Incêndios”, na qual participaram cerca de 30 funcionários que trabalham em locais do património de Macau. A formação incluiu palestras sobre prevenção de incêndios e exercícios práticos de extinção de incêndios, elevando assim de forma abrangente os conhecimentos deste pessoal sobre segurança contra incêndios e reforçando as suas capacidades de resposta em caso de emergência.

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