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Chui Sai On reúne com os membros do Conselho Consultivo dos Serviços Comunitários das Ilhas

Chui Sai On reúne com os membros do Conselho Consultivo dos Serviços Comunitários das Ilhas

O Chefe do Executivo, Chui Sai On, reuniu-se, esta tarde (31 de Janeiro), com os membros do Conselho Consultivo dos Serviços Comunitários das Ilhas onde foram trocadas impressões sobre as questões do bairro e o funcionamento do Conselho.

Chui Sai On afirmou que as opiniões e sugestões apresentadas pelos Conselhos Consultivos dos Serviços Comunitários permitem ao governo conhecer os assuntos sociais mais urgentes e prioritários, e cria condições favoráveis ao apoio dos trabalhos no sentido de resolver, em conjunto, matérias ligadas à vida da população e questões no âmbito comunitário.

O encontro foi realizado às 16h00 na Igreja de Nossa Senhora do Carmo. O Chefe do Executivo elogiou, em primeiro lugar, os membros do Conselho pelo trabalho realizado em prol da população e pela relação amistosa e de confiança mútua estabelecida com os cidadãos desde que foi criada há 10 anos criação.

O mesmo disse ainda que a Lei Básica estipula a criação de um órgão municipal sem poder político pela Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), e indicou que o governo irá continuar a avançar com os respectivos trabalhos neste ano, o que considera merecer grande atenção da parte dos membros do referido Conselho. Adiantou que após a consulta pública, seguem os procedimentos legislativos, estando previsto que a referida proposta de lei seja entregue à AL depois da apreciação do Conselho Executivo.

O Chefe do Executivo, revelou também que, depois de ouvir várias opiniões e de analisar com a secretária para os Assuntos de Justiça, Sónia Chan e o presidente do Concelho de Administração do IACM, José Maria Tavares, este ano, será o momento oportuno para estudar e aperfeiçoar o funcionamento dos Conselhos Consultivos dos Serviços Comunitários a fim de desenvolver o seu papel e elevar a eficiência do trabalho realizado. Neste sentido para aperfeiçoar o papel dos referidos Conselhos, devem ainda ser criadas condições básicas e competências, acrescentou. Disse ainda esperar que os Conselhos Consultivos dos Serviços Comunitários devem apresentar ideias novas ideias, tanto a nível de canal de comunicação junto dos residentes, como na colaboração com os serviços públicos ou até a nível interdepartamental.

Relevou que as experiências do governo da RAEM, ao longo dos últimos 18 anos, permitem chegar a duas conclusões: Primeiro, não é possível o resolver todos os assuntos a curto prazo, e segundo não existem meios ilimitados para atribuir resoluções, em simultâneo. Neste sentido o governo destaca a importância das opiniões dos membros dos Conselhos Consultivos dos Serviços Comunitários, as quais permitem as autoridades estarem a par da urgência dos problemas e das prioridades na resolução dos mesmos.

No encontro, os membros manifestaram as suas opiniões sobre o funcionamento do Conselho, nomeadamente o trânsito rodoviário das Ilhas, o ambiente sanitário e de habitação, as instalações de cuidados de saúde, e matérias ligadas ao mercado.

Em relação ao funcionamento do Conselho Consultivo dos Serviços Comunitários, alguns membros consideram que, após 10 anos, estes órgãos representam uma ponte de comunicação entre a sociedade e o governo, onde não só é possível reflectir sobre as opiniões emitidas pelos residentes como permite ao governo resolver muitos dos assuntos que merecem atenção. Entretanto, a par do desenvolvimento da sociedade, os Conselhos Consultivos dos Serviços Comunitários enfrentam também muitos desafios, tais como a insuficiência dos serviços públicos para responder às opiniões emitidas. Como forma de elevar a eficiência do trabalho realizado, estes propõem recrutar antigos membros como assessores, para assim transmitirem outras experiências e tecerem opiniões profissionais, e elevarem a eficiência dos Conselhos.

Quanto ao trânsito, consideram que com o surgimento de grande complexos habitacionais e empreendimentos de hotéis e resorts, as infra-estruturas de trânsito das Ilhas não conseguem acompanhar o ritmo do desenvolvimento, e por isso esperam do governo um aceleramento da concretização das instalações planeadas, tais como a passagem superior para peões e o corredor pedonal verde superior. Entretanto com o aumento e o envelhecimento da população, também sugeriram ao governo adiantar a construção do Complexo de Cuidados de Saúde das Ilhas.

Acrescentaram que, nos últimos anos, têm sido realizadas muitas obras nas Ilhas com prazos demasiado longos, o que tem vindo a perturbar bastante a vida e o movimento dos seus residentes e fizeram votos para que as autoridades possam dar mais atenção a este assunto. Manifestaram as suas opiniões sobre a necessidade de melhorar as indicações da via especial para ciclomotores e motociclos na Ponte de Sai Van, junto à entrada da parte de Taipa assim como a disposição da passadeira para peões.

Relativamente à habitação indicaram que a conclusão das obras dos complexos de Seac Pai Van e do Edifício do Lago realizou o desejo de muitos residentes de terem casa própria, no entanto, estes têm sido perturbados com questões relacionadas com a qualidade de construção das fracções, o que a administração tem vindo a enfrentar e a resolver. Além disso, muitos edifícios das Ilhas já se encontram em fase de manutenção, pelo que sugerem ao governo intensificar a inspecção e o lançamento de medidas que incentivem os proprietários a tomarem a iniciativa de forma a diminuir os riscos na área da segurança.

A secretária para a Administração e Justiça, Sónia Chan, chefe do Gabinete do Chefe do Executivo, O Lam, o presidente do Conselho de Administração do Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais (IACM) e coordenador dos Conselhos Consultivos dos Serviços Comunitários, José Maria Tavares e o coordenador do Gabinete de Estudo das Políticas do Governo da Região Administrativa Especial de Macau, Lao Pun Lap estiveram presente no encontro.

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