O Governo da RAEM elaborou o «Plano de Acção Quinquenal do Programa de Formação de Quadros Qualificados a Médio e Longo Prazo em Macau», adiante designado por Plano de Acção, proporcionando desta forma uma orientação para as acções de formação de talentos de Macau a médio e longo prazo. Mais informações sobre o Plano de Acção podem ser consultadas no website da Comissão de Desenvolvimento de Talentos http://www.scdt.gov.mo/pt-pt/planeamento-e-avaliacao/plano-de-accao-quinquenal/ .
Recentemente, a Comissão procedeu à recolha das concepções e opiniões dos membros e dos serviços competentes sobre o planeamento e a avaliação de quadros qualificados, a formação e o regresso de quadros qualificados tendo encarregado para o efeito uma instituição de investigação para proceder ao ordenamento e análise, visando determinar o conteúdo preliminar do Plano de Acção. As concepções e as opiniões supramencionadas estão relacionadas com os trabalhos de algumas instituições/serviços públicos, tendo a Comissão efectuado uma consulta junto das entidades relacionadas e concluído o documento final do Plano de Acção.
O Plano de Acção determina o rumo da formação, a médio e longo prazo do Governo da RAEM, de quadros qualificados em articulação com o plano de desenvolvimento geral da RAEM através do desenvolvimento de medidas/projectos de formação de quadros qualificados por parte das diferentes entidades. A formação envolverá quadros qualificados das seguintes áreas: quadros qualificados em escassez nas principais áreas, quadros qualificados das indústrias diversificadas, quadros qualificados do sector financeiro e dos seguros, quadros qualificados bilingues, quadros qualificados da economia oceânica, elites, quadros especializados, quadros técnico-profissionais, quadros qualificados que regressam a Macau, quadros qualificados da inovação científica e tecnológica, quadros qualificados de competição e quadros qualificados da função pública, entre outros.
O Plano de Acção é constituído por 19 estratégias de desenvolvimento e 45 medidas/ projectos, delineadas pela Comissão e pelas instituições/serviços públicos competentes. De entre estas estratégias e medidas/projectos, 21 envolvem a participação da Comissão, sendo a execução levada a cabo por três grupos de trabalho da Comissão responsáveis pelo planeamento e avaliação, planeamento da formação de quadros qualificados e incentivos ao regresso dos quadros qualificados. Instituições e serviços públicos irão responsabilizar-se por 24 projectos, sendo 15 entidades responsáveis pelos trabalhos da formação de quadros qualificados, incluindo formação, financiamento, cooperação, estudo e introdução de mecanismos, para promover o desenvolvimento de quadros qualificados, acompanhando, a Comissão, a situação de execução dos respectivos trabalhos.
Os trabalhos decorrentes das 45 medidas envolvem em concreto: desenvolver, gradualmente, um estudo sobre a demanda de quadros qualificados nos diferentes sectores; construir e aperfeiçoar a base de dados dos quadros qualificados; promover a formação de quadros qualificados do sector financeiro e dos seguros, bilingues, da economia oceânica e do sector da inovação; prosseguir a promoção da cooperação entre as empresas, as instituições de investigação e as instituições de ensino, criando um mecanismo de formação de quadros qualificados competitivo; promover a orientação para as necessidades de um regime de acreditação profissional de quadros qualificados especializados e técnico- -profissionais; estudar e analisar o mecanismo para a incentivar e financiar os jovens em intercâmbios e concursos internacionais ou territoriais; criar um regime de bolsa de estudo e promover a importação de peritos e académicos de renome internacional para as instituições de ensino para alargar os horizontes dos professores e estudantes; valorizar a orientação e assistência mútua entre os professores, criando mais oportunidades de aprendizagem e estágio para a promoção dos quadros qualificados diversificados; incentivar os residentes na aquisição de licenças e certificados, de modo a fornecer serviços de nível profissional e estreitar a ligação entre “o ensino, o exame e a prática”; proporcionar informações sobre o desenvolvimento, o emprego e a vida em Macau para os quadros qualificados de Macau, que se encontram no exterior, e que pretendam regressar; manter um contacto regular e estreito, através de diferentes meios, com os quadros qualificados de Macau que estão no exterior; optimizar o respectivo regime, aperfeiçoando as políticas e estratégias sobre o regresso de quadros qualificados de Macau; incrementar a interacção entre os quadros qualificados de Macau que estão no exterior e a sociedade de Macau, de modo a elevar as probabilidades de regresso.
Os respectivos trabalhos já se encontram na fase de desenvolvimento ou prossecução contínua, de modo a dar resposta às necessidades da sociedade relativamente à formação, a médio e longo prazo, de quadros qualificados. Para mais informações sobre o documento, queira consultar o website da Comissão.