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Inquérito de conjuntura à restauração e ao comércio a retalho referente a Dezembro de 2017


Em Dezembro de 2017 os negócios do ramo da restauração e do ramo do comércio a retalho foram melhores do que os observados no mês homólogo de 2016. Quanto à restauração, no mês de referência o volume de negócios de 44% dos proprietários entrevistados aumentou em termos anuais e 24% dos proprietários manifestaram estabilizações homólogas no volume de negócios. Destaca-se que as proporções dos proprietários dos restaurantes chineses, bem como dos restaurantes japoneses e coreanos, que manifestaram acréscimos homólogos no volume de negócios, atingiram 59% e 44%, respectivamente, informam os Serviços de Estatística e Censos.

Em relação ao comércio a retalho, no mês de Dezembro o volume de negócios de mais de 60% dos retalhistas entrevistados aumentou em termos anuais. Realça-se que as proporções dos retalhistas de artigos de couro e dos supermercados, que manifestaram aumentos homólogos no volume de negócios, foram de 80% e 78%, respectivamente e que as proporções dos retalhistas de mercadorias de armazéns e quinquilharias, assim como de produtos cosméticos e de higiene corresponderam ambas a 67%.

Quanto às expectativas para Janeiro de 2018, a maioria dos proprietários da restauração anteviu que um enfraquecimento no comportamento do mercado, isto é, apenas 15% dos proprietários entrevistados projectaram aumentos homólogos no volume de negócios para Janeiro. Em termos do tipo de estabelecimento da restauração, 27% dos proprietários dos restaurantes chineses e 11% dos proprietários dos restaurantes ocidentais previram aumentos homólogos no volume de negócios para Janeiro. Por seu turno, 36% dos proprietários estimaram diminuições homólogas no volume de negócios, destacando-se que as proporções dos proprietários dos restaurantes ocidentais e dos restaurantes chineses foram de 47% e 34%, respectivamente.

Os retalhistas do comércio a retalho não esperam alterações significativas nos seus negócios para Janeiro de 2018. Entre os retalhistas entrevistados, 28% estimaram que o volume de negócios diminuísse em termos anuais. Salienta-se que 44% dos retalhistas de mercadorias de armazéns e quinquilharias, 33% dos retalhistas de relógios e joalharia, bem como 11% dos vendedores de automóveis previram diminuições homólogas. Por seu turno, 31% dos proprietários entrevistados projectaram aumentos homólogos no volume de negócios para Janeiro.

De acordo com os resultados deste inquérito referente a 2017, os negócios tanto do ramo da restauração como do ramo do comércio a retalho foram mais favoráveis do que os observados em 2016. Em Fevereiro e em Agosto o comportamento do mercado baixou, devido ao abrandamento do volume de negócios após as festividades do Ano Novo Lunar e ao impacto causado pelo “Tufão de 23 de Agosto”. Nos restantes meses mais de 60% dos proprietários e dos retalhistas entrevistados manifestaram acréscimos homólogos ou estabilizações homólogas no volume de negócios. No quarto trimestre os negócios do ramo do comércio a retalho melhoraram significativamente, isto é, as proporções dos retalhistas entrevistados, que declararam aumentos homólogos no volume de negócios, situaram-se entre 59% e 61%, sendo estes os níveis mais elevados desde o lançamento deste inquérito.

Os destinatários do “Inquérito de Conjuntura à Restauração e ao Comércio a Retalho” foram seleccionados com base no volume de negócios, estando incluídos no actual inquérito 167 restaurantes e estabelecimentos similares (correspondentes a cerca de 53% das receitas do ramo) e 135 retalhistas do comércio a retalho (correspondentes a cerca de 70% das receitas do ramo). Os resultados do inquérito reflectem apenas a estimativa sobre a situação da conjuntura dos proprietários e retalhistas entrevistados, já que não foi realizada uma inferência global.