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Inquérito de conjuntura à restauração e ao comércio a retalho referente a Janeiro de 2018


Em Janeiro de 2018 o volume de negócios dos proprietários da restauração e dos retalhistas, que manifestaram aumentos homólogos, decresceu em relação a Dezembro de 2017, devido às festividades do Ano Novo Lunar do ano passado terem ocorrido em Janeiro. Quanto ao ramo da restauração, no mês em análise o volume de negócios de 31% dos proprietários entrevistados aumentou em termos anuais, esta proporção desceu 13 pontos percentuais em relação à de Dezembro de 2017. A proporção dos proprietários dos restaurantes chineses que manifestaram acréscimos homólogos no volume de negócios foi apenas de 9%, tendo diminuído significativamente 50 pontos percentuais em relação à de Dezembro de 2017. Por seu turno, 56% dos proprietários da restauração entrevistados declararam diminuições homólogas no volume de negócios, tendo esta proporção subido 24 pontos percentuais, relativamente à de Dezembro de 2017. Salienta-se que as proporções dos proprietários dos restaurantes chineses (82%), dos restaurantes japoneses e coreanos (56%), bem como dos restaurantes ocidentais (63%), que manifestaram decréscimos homólogos no volume de negócios, aumentaram 59, 19 e 16 pontos percentuais, respectivamente, informam os Serviços de Estatística e Censos.

Quanto ao comércio a retalho, em Janeiro de 2018 o volume de negócios de 48% dos retalhistas entrevistados aumentou em termos anuais, esta proporção desceu 13 pontos percentuais, face à de Dezembro de 2017. Realça-se que as proporções dos supermercados (22%), dos retalhistas de produtos cosméticos e de higiene (22%), bem como dos retalhistas de relógios e joalharia (39%), que manifestaram aumentos homólogos no volume de negócios, baixaram 56, 45 e 33 pontos percentuais, respectivamente, enquanto a proporção dos vendedores de automóveis (78%) cresceu 33 pontos percentuais. Por seu turno, 37% dos retalhistas entrevistados manifestaram decréscimos homólogos no volume de negócios, esta proporção cresceu 14 pontos percentuais, relativamente à de Dezembro de 2017. Salienta-se que as proporções dos supermercados (56%) e dos retalhistas de produtos cosméticos e de higiene (67%) subiram ambas 45 pontos percentuais, bem como a proporção dos retalhistas de vestuário para adultos (65%) aumentou 35 pontos percentuais.

Quanto às expectativas para Fevereiro de 2018, a celebração do Ano Novo Lunar deixou os proprietários da restauração optimistas, isto é, 24% dos proprietários entrevistados projectaram aumentos homólogos no volume de negócios, tendo esta proporção crescido 9 pontos percentuais, face à prevista para Janeiro. Em termos do tipo de estabelecimento da restauração, 48% dos proprietários dos restaurantes chineses e 26% dos proprietários dos restaurantes ocidentais previram aumentos homólogos no volume de negócios para Fevereiro. Por seu turno, 24% dos proprietários estimaram diminuições homólogas no volume de negócios para Fevereiro, tendo esta proporção descido 12 pontos percentuais, relativamente à prevista para Janeiro.

Os retalhistas previram também uma melhoria dos negócios para Fevereiro de 2018, isto é, 37% dos retalhistas entrevistados anteviram aumentos homólogos no volume de negócios, tendo esta proporção crescido 6 pontos percentuais, face à prevista para Janeiro. Entre os retalhistas entrevistados, verificou-se que 80% dos retalhistas de artigos de couro, 67% dos retalhistas de mercadorias de armazéns e quinquilharias, bem como 56% dos supermercados previram aumentos homólogos no volume de negócios para Fevereiro. Por seu turno, 24% dos retalhistas entrevistados estimaram diminuições homólogas no volume de negócios para Fevereiro, tendo esta proporção descido 4 pontos percentuais, relativamente à prevista para Janeiro.

Os destinatários do “Inquérito de Conjuntura à Restauração e ao Comércio a Retalho” foram seleccionados com base no volume de negócios, estando incluídos no actual inquérito 167 restaurantes e estabelecimentos similares (correspondentes a cerca de 53% das receitas do ramo) e 135 retalhistas do comércio a retalho (correspondentes a cerca de 70% das receitas do ramo). Os resultados do inquérito reflectem apenas a estimativa sobre a situação da conjuntura dos proprietários e retalhistas entrevistados, já que não foi realizada uma inferência global.



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