Saltar da navegação

Serviços de Saúde e Instituto de Acção Social criaram diversos serviços de apoio individual e comunitário após a passagem do Tufão ‘Hato’


Foram exercidos publicamente comentários que aludiam a eventuais faltas de aconselhamento psicológico do Governo aos residentes após a calamidade de Hato. Neste sentido os Serviços de Saúde afirmam que face às diversas situações detectadas e entre as quais estava a manifestação por alguns residentes de distúrbios psicológicos, como inquietação emocional após a calamidade de Hato ocorrido no dia 23 de Agosto de 2017, os Serviços de Saúde prestaram de imediato serviços de tratamento psiquiátrico, serviços de terapia psicológica e serviços de educação psicológica aos residentes com necessidades. Estes serviços disponibilizam entre outros, serviços de apoio emocional de 24 horas prestados pelo Serviço de Psiquiatria, serviços de linha verde após a calamidade HATO 2017 e aconselhamento psicológico prestados nos diversos Centros de Saúde. A par disso, para coordenar com os serviços de linha verde, foram acrescentados, no Serviço de Psiquiatria, períodos especiais de consulta externa e períodos especiais de terapia psicológica, no sentido de atender indivíduos com necessidade, garantindo que os mesmos possam obter tratamento atempado e adequado.

Com o intuito de permitir a obtenção de informações de saúde “como proteger a saúde mental em face da ocorrência da calamidade Hato” no momento de espera de ser atendida na consulta médica, e tomando em consideração da questão de locomoção da parte dos idosos, os terapeutas psicológicos realizaram nos diversos centros de saúde, lar de idosos e centros de idosos de diversas áreas mais de 20 sessões “Eu, como enfrentar a calamidade “Hato”, que visaram a educação dos residentes, de forma simples, dos métodos de prevenção, em especial enfrentar as calamidades naturais assumindo uma postura de confiança de modo a aumentar a saúde mental. Os Serviços de Saúde enviaram, também , pessoal de prestação de apoio psicológico às diferentes entidades e ainda prestaram serviços de assistência aos Serviços Públicos, de modo a prestar aos residentes, de forma fácil, serviços de aconselhamento psicológico comunitário e caso fossem detetados casos que necessitassem de apoio os respectivos serviços encaminhá-los-ia para os trabalhadores da função pública da primeira linha serviços de terapia psicológica.

Até 13 de Abril do corrente ano e desde a criação da Linha verde no Serviço de Psiquiatria do Centro Hospitalar Conde de São Januário, foram registadas, no total 16 chamadas telefónicas, das quais 12 estavam relacionadas com a calamidade. O serviço de consulta externa de psiquiatria admitiu três (3) doentes face da ocorrência do tufão Hato, dos quais dois (2) estão ainda a ser acompanhados. A consulta externa de psicologia recebeu seis (6) doentes, dos quais três (3) estão, também, a ser acompanhados.

A par disso, o Instituto de Acção Social em colaboração com as entidades cívicas que prestam serviços comunitários também implementaram imediatamente após a ocorrência da calamidade de Hato “ Acção de Entre-ajuda entre vizinhos na calamidade de Hato”, prestando activamente atenção aos residentes das diversas zonas quanto às necessidades básicas e prestação de serviços de assistência emocional atempados, criando uma atmosfera comunitária de entre-ajuda.

O Instituto de Acção Social para além de diligenciar diretamente os casos familiares relacionados com a calamidade de Hato, ainda coordena com os responsáveis e pessoal da primeira das entidades cívicas de prestação de serviços comunitários, participarem nas duas sessões referente a “Curso de formação profissional quanto à recuperação psicológica pós calamidade Hato”, realizadas no dia 31 de Agosto pela Associação de Psicologia de Macau, tendo registado uma participação de 574 assistentes sociais de diversas áreas e conselheiros psicológicos. Foi ainda realizada de forma ampla a divulgação quanto à educação psicológica comunitária, assim como foram promovidas sessões de esclarecimento de grupo relacionadas com a assistência psicológica pós calamidade, sendo expectável que nestes encontros os residentes pudessem reconhecer influência que a calamidade teve em si, avaliando a capacidade de resistência e saber procurar assistência profissional em caso de necessidade. Os centros familiares e comunitários e centros comunitários de diversas zonas realizaram 58 sessões de esclarecimento, tendo obtido a participação de mais de 1000 pessoas.

Por fim, com a aproximação da época de tufão de 2018, vão entrar em funcionamento 16 centros de emergência além de que o Instituto de Acção Social irá realizar diversos cursos de formação, incluindo formação referente a recuperação psicológica pós calamidade, no sentido de apoiar os residentes no alívio de pressão psicológica pós calamidade.