No primeiro trimestre de 2018 o salário diário médio dos trabalhadores da construção foi de 785 Patacas, menos 1,6% em termos trimestrais, tendo-se registado quedas em três trimestres consecutivos. O salário diário médio dos trabalhadores da construção residentes (971 Patacas) decresceu 4,5%, em termos trimestrais, enquanto o dos trabalhadores da construção não residentes (676 Patacas) subiu ligeiramente 0,1%, informam os Serviços de Estatística e Censos.
Analisando por profissão, o salário diário médio do carpinteiro de cofragem (818 Patacas), o do carpinteiro de acabamento (896 Patacas), o do armador de ferro (856 Patacas), bem como o do assentador de tijolo e estucador (719 Patacas) desceram 12,4%, 7,9%, 5,8% e 2,2%, respectivamente, em termos trimestrais. Porém, o salário diário médio do operário de máquina electromecânica (870 Patacas) e o do canalizador (881 Patacas) aumentaram 7,7% e 2,9%, respectivamente.
Eliminado o efeito da inflação, no primeiro trimestre de 2018 o índice do salário real dos trabalhadores da construção (100,3) baixou 2,4%, em termos trimestrais e o dos trabalhadores da construção residentes (121,2) diminuiu 3,6%.
Quanto aos materiais de construção, no trimestre de referência o preço médio do betão pronto (829 Patacas por metro cúbico) e o do varão de aço com estrias de secção redonda (4.627 Patacas por tonelada) desceram 1,4% e 0,2%, respectivamente, em termos trimestrais. No primeiro trimestre de 2018 o índice de preços dos materiais de construção dos edifícios de habitação foi de 138,5, tendo decrescido ligeiramente 0,3%, em termos trimestrais.