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Conselho para o Desenvolvimento Turístico realiza primeira reunião plenária de 2018

Conselho para o Desenvolvimento Turístico realiza primeira reunião plenária de 2018

O Conselho para o Desenvolvimento Turístico (CDT) realizou ontem (dia 3) a primeira reunião plenária de 2018. A reunião foi presidida pelo Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura e Presidente do CDT, Alexis Tam. O Secretário deu as boas vindas aos membros que integram o quarto termo do CDT, assinalando o facto de estes serem oriundos de diferentes áreas, incluindo o sector empresarial e indústria, turismo, guias turísticos, retalho, restauração, aguardando as suas sugestões em prol do desenvolvimento sustentável da indústria turística de Macau, e de apoio à Região Administrativa na criação de políticas de turismo de excelência.

A directora da Direcção dos Serviços de Turismo (DST), Maria Helena de Senna Fernandes apresentou aos membros do novo termo do conselho o Regulamento Administrativo n.º 40/2011, descrevendo os objectivos e a orientação do estabelecimento do CDT, e introduzindo os quatro novos grupos especializados criados: o grupo especializado de recursos humanos e gestão de qualidade, o grupo especializado de políticas de turismo, planeamento e cooperação, o grupo especializado de imagem e promoção turística e o grupo especializado de produtos turísticos e eventos. A DST apresentou também a situação actualizada do desenvolvimento da indústria turística, o Plano Geral do Desenvolvimento da Indústria do Turismo de Macau e as quatro grandes áreas de trabalho a impulsionar este ano: 1) Participar activamente nos trabalhos de construção do turismo de “Uma Faixa, Uma Rota”, 2) Desenvolver as vantagens únicas de Macau em construir conjuntamente o destino turístico da Grande Baía, 3) Implementar o conceito do turismo integrado para optimizar e elevar o ambiente do turismo 4) Promover produtos de cultura, desporto e gastronomia, criar uma marca de turismo marítimo. Maria Helena de Senna Fernandes sugeriu aos membros do conselho que, em sintonia com as políticas nacionais e participando com dinamismo nas quatro grandes áreas de trabalho da DST, ajudem a impulsionar em conjunto o turismo como força dinamizadora da economia e de desenvolvimento dos sectores relacionados.

Por outro lado, a DST apresentou o plano de trabalho (para 2018-2021) de Macau como Cidade Criativa de Gastronomia, reportando aos membros do conselho o progresso dos trabalhos neste âmbito e planos futuros. A DST incentivou os membros a organizarem eventos de diferentes formatos, adoptando a gastronomia como elemento central, e usando veículos como o artesanato e as artes tradicionais, o design, o cinema, a literatura, as artes multi-media e a música, combinando diferentes disciplinas criativas para forjar uma imagem de marca de Macau como Cidade Criativa de Gastronomia.

No decorrer da discussão sobre como elevar a imagem de Macau enquanto Cidade Criativa de Gastronomia, houve membros a sugerir que, para conseguir concretizar este objectivo, além da criação de políticas para os mais jovens participarem em cursos de artes culinárias para melhorar o nível da profissão, também é necessária a aprendizagem sobre a arte da disposição dos alimentos, serviços de qualidade de atendimento ao cliente e de criação de estratégias promocionais inovadoras. Foi também sugerido que os banquetes oficiais usem gastronomia macaense como prato principal para receber os convidados de fora, para realçar a gastronomia característica local.

Vários membros focaram ainda questões relacionadas com os recursos humanos, tendo sido veiculada a preocupação relativa à insuficiência de guias turísticos de línguas estrangeiras menos faladas, solicitando-se às entidades responsáveis que acelerem a formação relacionada para atenuar a actual situação. Também foi referido que, no geral os trabalhadores em funções na indústria do turismo não chegam, influenciando a qualidade dos serviços prestados, sugerindo-se que o Governo da RAEM crie políticas mais eficazes para assegurar a oferta de mão-de-obra. Vários membros abordaram ainda o facto do passo de desenvolvimento da disponibilização de pagamento electrónico em Macau não estar a acompanhar a demanda, sugerindo que o Governo da RAEM acelere o impulso do desenvolvimento do turismo inteligente, para manter a competitividade do destino. Outros aspectos discutidos incluíram temas como o desenvolvimento da Grande Baía, cooperação turística regional, impulso do turismo de convenções e exposições, optimização da rede de transportes, prolongamento da estadia dos visitantes, desbravar novos mercados de visitantes através do sector aéreo e da Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau, entre outros.

Usaram da palavra durante a reunião, os membros Melinda Chan, He Haiming, Wong Fai, Fong Hio Kin, Cheong Chi Man, Joycelyn Wong, Tony Lam, Wong Chi Hong, Sio Un I, Angela Leong, Tong Kai Chung, Kong Mei Fan, Leng Sai Vai, Linda Chen, Lo Wang Chun, Tsui Wai Man e Leong Veng Hang.

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