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Alexis Tam lidera delegação de Macau na 71.ª Assembleia Mundial de Saúde

Secretário Alexis Tam, director Lei Chin Ion, director Ma Xiaowei e embaixador Yu Jianhua na Assembleia Mundial da Saúd

A 71.ª sessão da Assembleia Mundial da Saúde arrancou no passado dia 21 em Genebra. O Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Alexis Tam, participa no evento na qualidade de representante da Região Administrativa Especial de Macau da delegação da RPC, liderando a comitiva da RAEM, composta pelo director dos Serviços de Saúde, Lei Chin Ion, o sub-director dos Serviços de Saúde e director do Centro Hospitalar Conde de São Januário, Kuok Cheong U, entre outros membros.

A sessão do corrente ano tem como tema a Cobertura Universal de Saúde e reúne ministros de saúde e representantes da área de saúde dos 194 estados-membros da OMS, que debateram na ocasião assuntos relevantes da saúde pública, no âmbito do 13.º Programa Geral de Trabalho da OMS para 2019-2023.

O referido programa alinha-se numa estratégia de cinco anos, com aqual a Organização Mundial de Saúde ajuda os países a cumprir os Objectivos do Desenvolvimento Sustentável, ligados à área da saúde. As metas prioritárias do programa são - haver mais 1 mil milhão de pessoas com cobertura universal de saude, com melhor protecção na emergência de saúde pública e com melhor saúde e bem-estar.

O Secretário-geral da OMS, Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou, na sessão inaugural da Assembleia, que a defesa da saúde de 7 mil milhões de pessoas no mundo constitui uma responsabilidade específica e inerente da Organização Mundial de Saúde, tendo destacado que desde que assumiu o cargo há um ano, está empenhado na promoção de uma reforma aprofundada no organismo e que a concretização das 3 metas prioritárias, ora referidas, dependem de 3 factores – o papel forte desempenhado pela OMS e pelos seus líderes; o compromisso político assumido pelo governo de cada estado-membro e a estreita colaboração entre a OMS, os seus estados-membros e as suas parcerias.

Mais referiu que a OMS irá envidar todos os esforços para sustentar os referidos 3 factores, para que as pessoas com a menor protecção de saúde no mundo tenham acesso à assistência, concretizando um mundo mais saudável. Disse ainda que serão reestabelecidas bolsas de estudo da OMS para formar quadros profissionais na área da saúde e que está atento ao trabalho feito pelos estagiários jovens no seio da OMS, com a intenção de transformá-los numa força mortiz ou líderes para a causa da saúde pública.

Segundo o relatório das Estatísticas Mundiais de Saúde, recentemente divulgado pela OMS, actualmente, metade da população mundial não tem acesso aos serviços de assistência médica que necessita. De entre a população mundial com idade inferior a 70 anos, 13 milhões de pessoas morrem devido a doenças cardiovasculares, doenças crónicas respiratórias, diabetes ou doenças oncológicas e a maioria deles próvem de países com médio-baixo PNB. Em 2016, morreram em média 150 mil crianças com idade inferior a 5 anos, cada dia.

O director da Comissão Nacional de Saúde, Dr. Ma Xiaowei proferiu, na sessão plenária, um discuro com o tópico “saúde para todos – compromisso para a concretização à cobertura universal de saúde”. Durante a intervenção, Dr. Ma referiu que a RPC implementa a estratégia “China sadia”, tendo definido a “saúde para todos” como um objectivo comum. A constituição de um sistema de saúde de alta qualidade será o trabalho prioritário para a China, mais especificamente, o aumento da acessibilidade dos serviços de assistência médica e a promoção da reforma na área de saúde.

Mais acrescentou que se assinalam este ano os 55 anos do destacamento de equipa médica chinesa ao exterior. Ao longo de 55 anos, a China destacou 25 mil profissionais de saúde para 69 países. A China participa, de forma dinâmica, em acções da OMS, estando disponível em reforçar a cooperação com todos os estados-membros, ajudar os países em vias de desenvolvimento na concretização da cobertura universal de saúde e na redução da desigualdade no acesso aos serviços médicos, por forma a contribuir para a saúde e o bem-estar de todas as pessoas do mundo.

Na Assembleia, numerosos países partilharam experiências na promoção da “cobertura universal de saúde” e falaram sobre os desafios e dificuldades encaradas.

Na 71.ª sessão da Assembleia Mundial da Saúdeestiveram ainda presentes os assessores do Gabinete do Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Warren Tai e Alvis Lo, o médico ajunto da direcção do Centro Hospitalar Conde de São Januário, Pang Heong Keong e a chefe do Gabinete de Coordenação Técnica, Kwok Chau Sha.

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