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Resultados do inquérito às necessidades de mão-de-obra e às remunerações referentes ao 1º trimestre de 2018


A Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) disponibiliza os resultados do Inquérito às Necessidades de Mão-de-obra e às Remunerações referentes ao primeiro trimestre de 2018. O âmbito estatístico deste trimestre engloba as “indústrias transformadoras”, os “hotéis”, os “restaurantes e similares”, os “seguros”, as “actividades de intermediação financeira”, a “produção e distribuição de electricidade, gás e água”, as “creches” e os “serviços de idosos”. Todavia, o objecto estatístico exclui os trabalhadores por conta própria, os mediadores e os agentes não directamente vinculados às companhias de seguros.

No fim do primeiro trimestre de 2018 laboravam nos “hotéis” 57.050 trabalhadores a tempo completo, registando-se um acréscimo de 4,8%, em relação ao fim do trimestre homólogo de 2017. Em Março deste ano a remuneração média (excluindo as participações nos lucros e os prémios) destes trabalhadores correspondeu a 17.910 Patacas (+5,3%, em termos anuais). Os “restaurantes e similares” empregavam 26.810 trabalhadores a tempo completo (+7,3%, em termos anuais), cuja remuneração média se cifrou em 9.200 Patacas, tendo-se observado uma descida ligeira de 0,9%.

As “indústrias transformadoras” empregavam 9.662 trabalhadores a tempo completo (-1,7%, em termos anuais), cuja remuneração média foi de 11.260 Patacas (+4,4%). Laboravam na “produção e distribuição de electricidade, gás e água” 1.122 trabalhadores a tempo completo, tendo-se registado um acréscimo ligeiro de 0,9%, em termos anuais. A remuneração média destes trabalhadores fixou-se em 32.050 Patacas (+7,0%, em termos anuais).

Nos “seguros” laboravam 564 trabalhadores a tempo completo (+2,9%, em termos anuais), cuja remuneração média alcançou 27.450 Patacas (+2,5%). Existiam nas “actividades de intermediação financeira” 361 trabalhadores a tempo completo (-11,3%, em termos anuais), cuja remuneração média atingiu 15.370 Patacas, isto é, mais 7,9%.

As “creches” e os “serviços de idosos” empregavam 1.422 trabalhadores a tempo completo (+8,4%, em termos anuais) e 707 trabalhadores a tempo completo (+4,7%), respectivamente, cujas remunerações médias foram de 15.130 Patacas (+5,7%) e 14.530 Patacas (+5,0%), respectivamente.

Relativamente ao número de vagas, no fim do primeiro trimestre do corrente ano existiam 1.058 postos vagos nas “indústrias transformadoras”, 2.294 nos “restaurantes e similares” e 2.184 nos “hotéis”, tendo-se registado crescimentos de 346, 264 e 255 vagas, respectivamente, face ao fim do trimestre homólogo do ano passado. Por seu turno, apenas o nível académico inferior ou equivalente ao ensino secundário geral foi requerido em 68,3% e 52,3% dos postos vagos das “indústrias transformadoras” e dos “restaurantes e similares”, respectivamente. O domínio do mandarim foi exigido em todas as vagas das “actividades de intermediação financeira”. O mandarim e o inglês foram requeridos em 64,9% e 46,8% das vagas dos “hotéis”, respectivamente.

Durante o trimestre de referência, nos “hotéis” a taxa de recrutamento de trabalhadores (5,8%) e a taxa de vagas (3,7%) cresceram 1,6 e 0,3 pontos percentuais, respectivamente, em termos anuais, reflectindo que ainda havia bastantes vagas a serem preenchidas neste ramo de actividade económica. Nos “restaurantes e similares” a taxa de rotatividade de trabalhadores (6,7%) e a taxa de vagas (7,9%) subiram 2,4 e 0,4 pontos percentuais, respectivamente, em termos anuais, enquanto a taxa de recrutamento de trabalhadores (5,5%) desceu 1,1 pontos percentuais, indicando que a situação de recursos humanos neste ramo de actividade económica não melhorou.

Nos ramos de actividade económica inquiridos, durante o primeiro trimestre deste ano 211.493 participantes frequentaram cursos de formação proporcionados pelos estabelecimentos (nomeadamente, cursos organizados pelos estabelecimentos, realizados em conjunto com outras instituições ou subsidiados pelos estabelecimentos), tendo aumentado substancialmente 46,8%, em termos anuais. Refira-se que nos “hotéis” havia 208.668 participantes em cursos de formação e que a maioria destes formandos (51,5%) frequentou cursos de “serviços”, seguindo-se os formandos dos cursos de “comércio e gestão” (39,5%). A maior parte dos formandos dos “hotéis” participou em cursos durante as horas de expediente. No que concerne ao pagamento, os encargos de formação de mais de 70% dos formandos da maioria dos ramos de actividade económica foram pagos pelos próprios estabelecimentos, no entanto, os encargos de formação de apenas 38,1% dos formandos das “creches” foram pagos pelos estabelecimentos.



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