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Encontro com alunos universitários organizado pela PJ e Universidade de Macau para partilha de experiências

Encontro com pessoal docente e estudantes para partilha de experiências no Colégio Lui Che Woo da Universidade de Macau

São estudantes do ensino superior muitas das vítimas de burla telefónica em que os criminosos fingem ocupar determinados cargos como, por exemplo, serem funcionários do correio expresso e de serviços públicos da China continental. Dado à constante ocorrência destes casos através deste método, a PJ realizou um encontro no campus universitário destinado a este grupo de pessoas para partilha de experiências e sensibilizá-lo na prevenção contra as burlas. Este encontro foi realizado ao meio dia do dia 28 de Maio e teve lugar no Colégio Lui Che Woo da Universidade de Macau, pretendendo-se que, através da participação dos professores e alunos deste colégio, aquelas informações sobre a prevenção de burla telefónica sejam transmitidas aos demais pessoal docente e estudantes, de modo a evitarem eventuais prejuízos.

Compartilhar informações mais actualizadas com o pessoal docente e alunos

O Chefe da Divisão de Ligação entre Polícia e Comunidade e Relações Públicas, Cheang Pou Seong, e o pessoal do Núcleo de Acompanhamento de Menores, chefe e vice-chefe do Colégio Lui Che Woo, Yip Ming Chuen e Tam Sik Chung, pessoal de docente e estudantes do colégio, membros da comissão da Associação de estudante da Universidade de Macau, participantes da 1ª edição do “Projecto de lider juvenil da segurança comunitária” da PJ, participaram neste encontro de partilha de experiências.

Durante este encontro, o chefia funcional da Secção de Investigação de Burlas em Telecomunicações, Choi Ian Fai apresentou as últimas informações sobre a burla telefónica através da análise dos métodos e das formas utilizadas pelos burlões, para o pessoal docente e os estudantes poderem tomar as medidas de prevenção e transmitir essas informações aos colegas da universidade, evitando que os burlões tenham a oportunidade de actuar.

Fingimento de cargos como ser funcionário do correio expresso

Segundo a PJ, há sempre mudança de métodos de burla. No passado, os casos mais frequentes foram “Quem sou eu?” ou “Fingimento de funcionários de entidade governamental da China continental” tendo passado actualmente a serem os casos de “Fingimento de cargos como ser funcionário do correio expresso e de serviços públicos da China continental”. Alguns cidadãos caíram nestas armadilhas por negligência e sendo estudantes do ensino superior de Macau uma parte dessas vítimas. Conforme os dados da PJ, entre Janeiro e Maio de 2018, a PJ recebeu 40 casos de “Fingimento de funcionários de entidade governamental” cujo prejuízo em dinheiro ascende a um valor total superior a 6 milhões de patacas. Num destes casos, de maior prejuízo, o valor foi superior a 2 milhões de patacas. Quanto às vítimas, 15 foram estudantes universitários (37.5%) e, entre eles, 13 eram estudantes de Macau e 2 fora de Macau.

A PJ indicou que desde a criação do mecanismo de prevenção conjunta contra burlas no ano passado, tem colaborado com o Gabinete de Apoio ao Ensino Superior e as instituições do ensino superior na realização de campanhas de sensibilização contra burlas no campus e, a par disso há também a colaboração activa do sector bancário de Macau, Neste caso, quando os clientes vão fazer transferência bancária, os funcionários de balcão dos bancos perguntam ou chamam a sua atenção para as burlas. Estas acções fizeram com que os burlões tivessem de procurar outros meios para a transferência de dinheiro sendo, um deles, transferência de dinheiro através das lojas de venda de telemóveis em Macau que indicam às vítimas. Focando esta nova situação, a PJ já iniciou a investigação e, quanto a estas lojas que fizeram transferência de dinheiro ilegal, as mesmas terão de de assumir a responsabilidade legal.

Apelo aos cidadãos para prevenirem a burla e terem coragem para denuncia

A PJ apela aos cidadãos para estarem atentos quando receberem chamada telefónica de origem desconhecida e não revelarem nenhum dado pessoal. A PJ relembra ainda que não há serviços governamentais de Macau ou serviços de segurança e órgãos judiciais como Ministério Público e tribunais da China Continental que “tratam o processo por meio telefónico”, ou pedem aos cidadãos para fazerem transferência bancária. Quando receberem qualquer chamada telefónica deste género ou suspeitarem de terem tido contacto com burlões ou autores de outro tipo de crime, deverão informar imediatamente a polícia.

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