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Empresas de Macau elogiam os bons resultados obtidos pelo Fórum Internacional sobre o Investimento e Construção de Infraestruturas

O Fórum Internacional sobre o Investimento e Construção de Infraestruturas conseguiu, no passado, ajudar as empresas a concretizarem a cooperação transregional

A 9.ª edição do Fórum Internacional sobre o Investimento e Construção de Infraestruturas (IIICF, na sigla inglesa) terá lugar nos próximos dias 7 e 8 de Junho, em Macau. No decorrer das oito edições anteriores do referido Fórum, foram organizadas a celebração de 54 acordos (contratos), tendo parte dos inerentes projectos já sido implementados. Algumas empresas de Macau que participaram nesse certame há vários anos consideram que foi reforçado o profissionalismo e elevada a visibilidade do mesmo, com notáveis resultados, pelo que o IIICF constituiu, de facto, uma importante plataforma para as empresas expandirem oportunidades de negócio. Além disso, há também outras empresas que consideram que a sua participação nesse certame lhes ajuda a aprimorar e transformar, sendo também de grande utilidade para poder articular-se melhor com o desenvolvimento global de infraestruturas.

Vários acordos celebrados por empresas de Macau estão a ser implementados de forma ordenada

De acordo com o Sr. Chan, representante de uma empresa de construção e desenvolvimento de materiais de construção, a sua empresa participou, no passado, em diversas edições do IIICF, e reconhece plenamente o papel desempenhado pelo referido Fórum. No seu entender, o posicionamento do IIICF é claro, actuando como uma conferência de nível nacional de grande prestígio no seio do sector de infraestruturas, em que a maior parte dos seus participantes são altos quadros com poderes de decisão, mesmo governantes formuladores de políticas inerentes, pelo que conseguem impulsionar o rápido andamento dos respectivos projectos. Tudo isto denota o profissionalismo e a eficácia do referido Fórum. Disse que, presentemente, a sua empresa já se encontra a avançar com uma série de projectos de desenvolvimento em Moçambique, cuja concretização foi impulsionada através do IIICF. A par disso, salienta que continua a participar na nova edição do IIICF, estando neste momento a desenvolver emparelhamento estreito com potenciais entidades de cooperação, e que foram já alcançados bons progressos. Pelo que se pode constatar, o Fórum Internacional sobre o Investimento e Construção de Infraestruturas desempenha um papel preponderante no desenvolvimento de negócios da sua empresa. Espera que, nesta edição do IIICF, possa vir a trocar informações com outras empresas sobre os mercados dos países lusófonos, especialmente Moçambique, com vista a explorar oportunidades para alargar o espaço de cooperação.

O Sr. Ao, representante de uma empresa de construção e engenharia de Macau, revelou que a sua empresa participou pela primeira vez no referido Fórum em 2016, estando neste momento a servir-se do IIICF para concretizar o aprimoramento e transformação da sua empresa. Afirmou que, no decorrer das actividades realizadas naquele ano, conseguiu, com sucesso, celebrar contratos com o Equador, relacionado com diversos projectos de grande envergadura, incluindo a construção de 20.000 unidades residenciais e de uma estação de água com produção diária de 50.000 metros cúbicos, no âmbito de um projecto BTO (Build-to-Order) de 25 anos. Presentemente, a sua empresa encontra-se a proceder à concepção e sondagem, estando os respectivos trabalhos a decorrer satisfatoriamente. Reconhece que o Fórum Internacional sobre o Investimento e Construção de Infraestruturas constituiu uma excelente plataforma para ajudar a sua empresa melhorar o seu “poder brando” (soft power) e expandir os seus negócios para outros países e regiões. Enfatizou que, após a edição do IIICF realizada em 2016, teve a felicidade de ser convidado para participar na “Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável de Habitação e Cidades”, realizada no Equador, e que, no decorrer da referida conferência, conseguiu concretizar a cooperação com Sri Lanka e Nova Zelândia. O Sr. Ao afirma que conseguiu desenvolver os mercados do Sudeste Asiático de modo bem sucedido através do IIICF, pelo que continuará a participar no IIICF no corrente ano.

As empresas locais possuem vantagens competitivas no mercado internacional

O Sr. Tang Hong Cheong, presidente da Direcção da Associação de Engenharia e Construção de Macau disse que, em 2012, quando o Fórum Internacional sobre o Investimento e Construção de Infraestruturas foi, pela primeira vez, acolhido por Macau, a associação que dirige tomou logo a iniciativa de celebrar um memorando de cooperação com a Associação dos Construtores Civis Internacionais da China, uma das entidades co-organizadoras do IIICF, passando, desde então, a desempenhar um papel de grande relevância para o impulsionamento do intercâmbio e cooperação económica e comercial entre o Interior da China e Macau. Desde 2013, a Associação de Engenharia e Construção de Macau tornou-se numa das entidades coordenadoras do certame, pelo que testemunhou o desenvolvimento do IIICF, bem como o seu crescimento e a sua combinação orgânica com as empresas locais. No seu entender, no tocante às empresas locais, o IIICF constituiu uma boa oportunidade para localizar projectos de infraestruturas no exterior, e com possibilidade de, ao mesmo tempo, desenvolver o posicionamento de Macau atribuído pelo Governo Central, que é plataforma de serviços para a cooperação comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa.

Manifestou que, embora sejam ainda insuficientes os recursos humanos e financeiros das empresas de Macau no tocante à participação em projectos de infraestruturasinternacionais, contudo, na sequência da conclusão e entrada em funcionamento, sucessivamente, de hotéis de grande envergadura, que envolve uma cooperação mais profunda com equipas de gestão provenientes de todo o mundo, foi possível acumular, por essa via, uma rica experiência no domínio de gestão, que se coaduna com outras vantagens de Macau, nomeadamente, perspectiva internacional, domínio de línguas e padrões internacionais de engenharia, aliadasà uma extensa rede de contactos com os Países de Língua Portuguesa, e contando com o apoio da equipa jurídica dos países lusófonos. Todas as referidas vantagens irão ajudar as empresas locais a participarem em projectos de infraestruturas internacionais. Portanto, fez votos de que a realização da 9.ª edição do Fórum Internacional sobre o Investimento e Construção de Infraestruturas possaajudar as empresas locais a obterem mais oportunidades de financiamento e concretizar maior número de projectos de cooperação com o exterior.

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