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Chefe do Executivo afirma que o contributo de Macau para «Uma Faixa, Uma Rota» é uma obrigação e responsabilidade

Chefe do Executivo, Chui Sai On, na cerimónia de abertura da Conferência Internacional «Uma Faixa, Uma Rota» e o Desenvolvimento de Macau 2018

O Chefe do Executivo, Chui Sai On, afirmou, hoje (6 de Junho), na abertura da Conferência Internacional «Uma Faixa, Uma Rota» e o Desenvolvimento de Macau 2018 que o contributo de Macau para a construção de «Uma Faixa, Uma Rota» é uma obrigação e responsabilidade, e que o território está determinado em aproveitar ao máximo as vantagens singulares e iniciar uma nova jornada na construção de «Uma Faixa, Uma Rota».

Ao discursar no evento que irá decorrer ao longo de dois dias no Centro de Convenções e Entretenimento da Torre de Macau, Chui Sai On indicou que ao longo destes cinco anos, desde que foi proposta pelo presidente da China, Xi Jinping, a iniciativa «Uma Faixa, Uma Rota» alcançou resultados frutíferos e conquistou uma enorme reputação a nível mundial. Referiu que o volume total das trocas comerciais entre a China e os países ao longo da faixa e da rota excede os quatro biliões de dólares americanos e o investimento acumulado ultrapassa 60 mil milhões de dólares americanos, com 75 zonas de cooperação económica e comercial no exterior, criando mais de 200 mil empregos nos locais. Isto prova que a iniciativa «Uma Faixa, Uma Rota» tem vindo a injectar um novo e poderoso ímpeto no desenvolvimento da economia mundial, abrindo um novo capítulo na era do desenvolvimento comum no mundo.

Salientou que o contributo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) para a construção de «Uma Faixa, Uma Rota» traduz o enorme apoio do Governo Central ao desenvolvimento de Macau e é uma obrigação e responsabilidade. Sublinhou a determinação de Macau em aproveitar ao máximo as vantagens institucionais decorrentes do princípio «um país, dois sistemas» e as vantagens singulares de Macau, designadamente a sua localização e o papel de ponte dentro da rota marítima da seda, a histórica relação comercial entre a China e o Ocidente através de Macau, o encontro das culturas chinesa e ocidental, a relevante comunidade chinesa repatriada, e ainda em rumar em direcção à nova era de desenvolvimento da China, equipando e planeando o futuro de Macau para iniciar uma nova jornada na construção de «Uma Faixa, Uma Rota».

Chui Sai On recordou a sua recente visita, no início do passado mês de Maio, ao Camboja e à Tailândia, dois países que se encontram ao longo da faixa e da rota. Referiu que durante esta visita liderou uma delegação do Governo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) e foram assinados vários acordos de cooperação e realizaram-se actividades de intercâmbio, designadamente a conferência - mesa redonda entre jovens, e o seminário de promoção do turismo e comércio, em cumprimento do princípio de «atender às necessidades do País e potenciar as vantagens próprias de Macau», no sentido de contribuir para a construção de «Uma Faixa, Uma Rota».

Salientou a estabilidade da economia da RAEM como a melhoria da qualidade de vida da população, a harmonia da sociedade, e o reforço da cooperação regional e internacional. Prometeu o empenho do governo em acelerar a construção de Macau como «Centro Mundial de Turismo e Lazer» e como «Plataforma de Serviços para a Cooperação Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa». Garantiu que Macau continuará a promover a articulação do Plano Quinquenal de Desenvolvimento da RAEM com o Décimo Terceiro Plano Quinquenal Nacional, com a iniciativa «Uma Faixa, Uma Rota» e com o futuro planeamento da «Grande Baía Guangdong - Hong Kong - Macau», de modo a injectar uma maior vitalidade no desenvolvimento socio-económico de Macau, em prol da consolidação e da sustentabilidade da sensação de realização e de segurança da generalidade da população.

Por último, Chui Sai On considerou que a iniciativa «Uma Faixa, Uma Rota» é um projecto grandioso que abrange a terra e o mar, e se projecta no mundo inteiro. Reiterou tratar-se de uma iniciativa imponente que exige um sistema aperfeiçoado de tomada de decisões e uma execução inteligente, científica e sistemática. E espera que, através da congregação de sabedorias e do livre debate, os participantes nesta Conferência possam contribuir com opiniões e sugestões para a integração de Macau nesta iniciativa, tanto a nível de concepção, como a nível de implementação, assim como espera que contribuam empenhadamente para a promoção da complementaridade de vantagens, em prol da prosperidade comum.

Por sua vez, a vice-ministra do Comércio, Gao Yan, revelou que desde que o presidente Xi Jinping propôs a iniciativa «Uma Faixa, Uma Rota», a construção desta obteve resultados positivos de cooperação no âmbito da comunicação das políticas, da conectividade das infra-estruturas, do livre fluxo de comércio, da integração financeira e do entendimento entre os povos, salientando que o progresso excedeu as expectativas. Acrescentou que a China irá persistir no princípio de discussão de ideias, na construção conjunta e na partilha dos frutos do desenvolvimento, continuando a impulsionar, de forma activa, a cooperação internacional no âmbito desta iniciativa, promovendo, de forma profunda, sólida e sustentável, a construção da mesma.

Indicou que as vantagens singulares da RAEM, no que concerne a «Uma Faixa, Uma Rota», estão bem articuladas com as matérias acima mencionadas no âmbito desta iniciativa. Disse ainda que o Ministério do Comércio continuará a apoiar, de forma activa, a participação, contributo e integração de vários aspectos de Macau na construção de «Uma Faixa, Uma Rota», no sentido de dar um novo contributo ao desenvolvimento nacional, bem como mais benefícios aos compatriotas de Macau. Simultaneamente, apoia também a participação de Macau na construção da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau, o impulso ao desenvolvimento sustentável e diversificado da economia, o cultivo de novos pontos de crescimento da economia, o desenvolvimento de plataforma de financiamento de construção de infra-estruturas de «Uma Faixa, Uma Rota», Macau como uma plataforma importante para os Países de Língua Portuguesa em articulação com «Uma Faixa, Uma Rota», bem como a implementação eficiente do CEPA e respectivos acordos suplementares.

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