O XXIX Festival de Artes de Macau (FAM), organizado pelo Instituto Cultural (IC), chegou recentemente (a 31 de Maio) ao fim. Esta edição contou com 26 excelentes espectáculos performativos e exposições de arte e variadas actividades extras, oferecendo mais de 100 actividades que foram extremamente bem recebidas pelo público local e estrangeiro. O índice total da venda de bilhetes atingiu perto de 86%.
Esta edição do FAM teve como tema “origem”, simbolizando a “fonte da vida”, levando o público a relembrar o significado essencial da vida através de diferentes expressões artísticas. O FAM trouxe o espectáculo de abertura Das Kapital e o espectáculo de encerramento 13 Línguas que foram muito aclamados pelo público; espectáculos como Lar Doce Lar, Pôr-do-Sol nos Estaleiros, Infinita e Migrações entre outros, proporcionaram aos espectadores um espaço de reflexão sobre a vida; os espectáculos locais As Franjas Curiosas – Explosão da Caverna, A Noite Antes da Floresta, Murmúrio da Paisagem, “Júlia Irritada” e À Procura da Memória foram também muito procurados pelo público. O FAM continua a apoiar a transmissão e divulgação do património cultural imaterial. Nesta edição incluiu no seu programa a Mostra de Clássicos Chineses Quyi, na qual Au Kuan Cheong, herdeiro deste item do património cultural imaterial nacional, interpretou, através das canções narrativas naamyam, uma selecção de clássicos quyi de Guangdong; as peças O Sonho da Câmara Vermelha e A Porta de Hanjiang, interpretadas por estrelas jovens e novos, bem como profissionais de Ópera Cantonense de topo locais; e ainda o satírico e humorístico teatro em Patuá Qui di Tacho? (Que é do Tacho), criando assim, por meio de variados tipos de programas, um panorama artístico com rica textura. As imprensas e críticos de arte locais e estrangeiros fizeram amplamente as reportagens e analises profundas sobre o Festival. Foram ainda convidados cônsules de diversos países acreditados em Macau e Hong Kong para participarem numa visita cultural ao FAM que lhes permitiu sentir o encanto da cultura de Macau. Além disso, o IC levou o FAM a instituições de ensino superior e a empresas relacionadas com jogos e estabeleceu pontos de divulgação e de venda de bilhetes a fim de alcançar um público ainda mais vasto.
Este ano o FAM introduziu o projecto “Sou um Membro do Público Pequenino Exemplar”, a fim de transmitir ao público mais jovem conhecimentos sobre teatro antes e depois das actuações, permitindo às crianças aprenderem mais sobre regras de conduta do teatro e sobre o processo de criação artística, tendo o projecto recebido os elogios dos familiares. O Festival Extra foi também muito diversificado, oferecendo palestras, workshops, conversas com artistas, crítica artística, serviços de acessibilidade e projecções de filmes, entre outros, alargando os horizontes artísticos dos participantes e enriquecendo a vida cultural da população; as actividades do Festival Extra contaram com a participação de mais de 1300 pessoas. O IC promoveu também o Festival de forma activa através de novos meios, lançando dois passatempos no Facebook com resposta muito positiva, recebendo a participação de mais de 590 pessoas. Os resultados do sorteio serão anunciados durante o mês de Junho.
Esta edição do FAM contou com o apoio da Direcção dos Serviços de Turismo, TDM – Teledifusão de Macau, S.A., Companhia de Transportes Aéreos Air Macau, S.A.R.L. e MGM Macau, bem como com a cooperação e parceria de cinco bancos e cartões de crédito e de cinco órgãos de comunicação de social, que compartilham as informações relativas ao Festival por meio de diversas actividades.
O FAM assinalará a sua XXX edição no próximo ano. O IC irá continuar a criar uma marca de festival artístico que integra culturas ocidentais e orientais enquanto quebra as formas tradicionais. O FAM irá acompanhar os tempos e permitir ao público apreciar não só as artes tradicionais como irá também oferecer as mais inovadoras perspectivas artísticas e guiar tendências performativas. Fiquem atento!
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