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Como integrar a medicina tradicional no sistema de cuidados saúde – Workshop de Formação Inter-regional do Centro de Cooperação de Medicina Tradicional da OMS (Macau)


Com o intuito de implementar o desenvolvimento da medicina tradicional a nível global, construindo uma plataforma de colaboração e de intercâmbio na área da medicina tradicional, teve lugar quinta-feira (07 de Junho) a cerimónia de abertura do 3º Workshop de Formação Inter-regional do Centro de Cooperação dos Medicamentos Tradicionais da Organização Mundial da Saúde (OMS), dos Serviços de Saúde, presidida pelo Director dos Serviços de Saúde dos Serviços de Saúde do Governo da Região Administrativa Especial de Macau, Dr. Lei Chin Ion. A cerimónia contou com a presença dos oficiais e peritos da Organização Mundial da Saúde, vice-presidente do Conselho para os Assuntos Médicos, Dr. Chan Iek Lap, Subdirectores dos Serviços de Saúde, Dr. Kuok Cheong U e Dr. Cheang Seng Ip, membros do Conselho para os Assuntos Médicos do Governo da Região Administrativa Especial de Macau e chefias dos Serviços de Saúde.

No discurso do coordenador do Departamento de Medicina Tradicional e Complementar e de Prestação de serviços de cuidados de saúde e de segurança da Organização Mundial da Saúde, Dr. Zhang Qi (Coordinator, Traditional and Complementary Medicine, Service Delivery and Safety Department, World Health Organization) agradeceu ao Governo da Região Administrativa Especial de Macau o apoio dado à organização desde 2011 o que já permitiu a realização de 11 workshops de formação inter-regional pela Organização Mundial da Saúde.

Existem privilegias que a medicina tradicional dispõe nomeadamente na promoção da saúde, na prevenção e gestão das doenças. A integração da medicina tradicional no sistema de cuidados de saúde primários é de grande importância para alcançar a cobertura universal de saúde prevista nos objectivos de desenvolvimento sustentável propostos pelas Nações Unidas.

Contudo, actualmente, o maior desafio dos países membros da Organização Mundial da Saúde é como fazer a integração da medicina tradicional no sistema de cuidados de saúde de cada país. Para fazer face a estes desafios a OMS iniciou uma série acções que passaram, primeiro pela integração da medicina tradicional na CID-11, considerada uma importante ferramenta do sistema nacional de saúde, e em segundo lugar a Organização Mundial da Saúde planeia publicar um relatório global que contém a tendência do desenvolvimento da medicina tradicional e complementar dos 180 países membros. Estes planos visam ajudar à elaboração das estratégias e dos programas relativos à integração da medicina tradicional no sistema de cuidados de saúde nacional. Por fim, a Organização Mundial da Saúde irá organizar uma Assembleia para comemorar os 40 anos da Declaração de Alma-Ata, reiterando o contributo prestado aos longos dos anos da Medicina Tradicional. No próximo ano será publicado o relatório de trabalho relativo à integração da medicina tradicional no sistema de cuidados de saúde nacional e estas actividades além de permitir ajudar os países membros a implementar a integração e desenvolver o contributo potencial da medicina tradicional na saúde dos seres humanos e na cobertura da população saudável, ajudando o desenvolvimento contínuo e a longo prazo da medicina tradicional.

No discurso do Chefe do Departamento dos Assuntos Farmacêuticos dos Serviços de Saúde e cumulativamente chefe do Centro de Cooperação dos Medicamentos Tradicionais da Organização Mundial da Saúde, Dr. Choi Peng Cheong afirmou que nos últimos anos o Governo da Região Administrativa Especial de Macau tendo desenvolvido activamente o papel e a função a promoção da medicina tradicional no sistema de cuidados de saúde. Em 2015, foi concretizado o Centro de Cooperação dos Medicamentos Tradicionais da Organização Mundial da Saúde, o que permitiu Macau evidenciar a importância quer em termos de papel e de zona geográfica em promover o desenvolvimento da medicina tradicional. O Dr. Choi Peng Cheong aplicou as expressões da ex-secretária-geral da Organização Mundial da Saúde, Dra. Margaret Chan que não existe conflito entre a medicina tradicional e a medicina moderna, e relativamente aos serviços de cuidados de saúde primários, estes desenvolvem por si as suas vantagens e ambos são complementares.

O tema essencial do Workshop de Formação Inter-regional consiste a abordagem de que como se integra a medicina tradicional no sistema de cuidados de saúde e esperando através da partilha de experiências e intercâmbio possam encontrar modelo adequado para a integração de medicina tradicional no sistema de cuidados de saúde, levando estes dois sistemas a serem complementares, de modo a trazer serviços de cuidados de saúde ainda com mais qualidade à população.

Nos últimos tempos, o Governo Central implementou a política de “Uma faixa, uma rota”, esperando através do aumento de “aproximação dos laços entre os povos” (Closer People-to-People Ties ) intensificando a colaboração no âmbito da saúde dos países que seguem esta linha. O Centro de Cooperação dos Medicamentos Tradicionais da Organização Mundial da Saúde dedica-se à construção de uma plataforma de colaboração e intercâmbio no âmbito de colaboração em Medicina Tradicional a nível internacional, promovendo o desenvolvimento internacional da medicina tradicional. O presente workshop inter-regional e os participantes provém de 23 países membros, dos quais incluem 10 países pertencem à trajectória “Uma faixa, uma Rota”.

O 3º Workshop de formação inter-regional terá lugar entre os dias 7 e 9 de Junho, tendo participantes provenientes do Interior da China, Regiões Administrativas de Hong Kong e Macau, Estados Unidos da América, Suíça, Noruega, Índia, Siri Lanka, Butão, Brasil, Cuba, Curaçao, Coreia do Norte, Fiji, Gana, Hungria, Indonésia, Irão, Malásia, Ilhas Marshall, Moçambique, Paquistão, Papua Nova-Guiné, Tailândia e Turquia. A formação do Workshop de Formação Inter-regional é proporcionada por peritos da Organização Mundial da Saúde.

O Workshop de formação local será realizado no dia 10 de Junho referente à colaboração entre a medicina tradicional chinesa e ocidental para a prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares e aplicação de medicina imperial na prevenção e tratamento das doenças proporcionados pelos peritos de medicina tradicional chinesa recomendados pela Administração Estatal da Medicina Tradicional Chinesa aos 160 médicos e mestres de medicina tradicional chinesa e profissionais relativos medicina tradicional chinesa.



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