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Confirmados 75 casos de infecção por novo tipo de Coronavírus na Arábia Saudita


Informações divulgadas pela Organização Mundial da Saúde confirmam o aparecimento de 75 novos casos de infecção da Síndrome Respiratória do Médio Oriente-Mers-Cov na Arábia Saudita.

Vinte e três (23) casos foram detectados em Riyadh, quinze (15) casos em Najran, sete (7) casos em Al Ahsa, seis (6) em Jeddah, quatro (4) caos em Hafar Al Batin, três (3) casos em Al Qassim, três (3) casos em Al Taif, três (3) casos em Hail, três (3) casos em Madinah, (3) casos em Rafha, dois (2) casos em Al Jawf, dois (2) casos em Tabuk, um (1) casos em Al Qunfudha. As infecções foram confirmadas em cinquenta e nove (59) homens e dezasseis (16) mulheres. A média de idades é de 53 anos, sendo a idade mais baixa de 15 anos e a mais alta de 93 anos. Vinta e três (23) pessoas morreram e vinte e quatro (24) estiveram em contacto com camelos ou beberam leite de camelo não processado antes da manifestação de sintomas.

Até ao dia 18 de Junho, a Organização Mundial de Saúde registou 2.220 casos de infecção pelo coronavírus da síndroma respiratória do Médio Oriente a nível mundial, dos quais resultaram 790 mortes.

Os países do Médio Oriente afectados abrangem a Arábia Saudita, o Qatar, a Jordânia, os Emirados Árabes Unidos, Omã, o Kuweit, o Lémen, o Líbano e Irão. Existem também casos reportados nos Estados Unidos da América, França, Alemanha, Grã-Bretanha, Itália, Espanha, Grécia, Holanda, Algeria, Áustria, Turquia, Egipto, Tunísia, Malásia, Filipinas, China, Tailândia, Coreia do Sul e Bahrein, todos estes casos, estão directa ou indirectamente relacionados com países do Médio Oriente.

No período inicial da infecção pelo coronavírus da Síndroma Respiratória do Médio Oriente, os sintomas apresentados são de infecção respiratória, tais como, febre e tosse, que se agravam muito rapidamente e suscitam uma taxa de mortalidade mais elevada. Os pacientes de doenças crónicas com imunidade relativamente baixa e os idosos são particularmente vulneráveis, sendo possível manifestarem sintomas atípicos. Segundo informações disponíveis, ainda são desconhecidas a origem e a via de transmissão deste vírus, sendo provável que o vírus esteja hospedado em animais dos países onde ocorreram mais casos de infecção, como por exemplo, em camelos. O vírus pode ser transmitido através de contacto próximo entre seres humanos. Em diversos hospitais há casos de transmissão entre os doentes e entre doentes e profissionais de saúde, portanto, é recomendado que a tomada de medidas de prevenção em resposta à transmissão de gotículas aquando da prestação de cuidados de saúde a doentes com sintomas de infecção respiratória aguda, devendo ser tomadas medidas para prevenção de disseminação através de contacto e através dos olhos, quando são prestados cuidados de saúde a casos prováveis ou devidamente confirmados, e que devem ser tomadas medidas preventivas de protecção devido à disseminação através do ambiente, quando se proceda a uma operação que possa produzir aerossol.

Os Serviços de Saúde afirmam que reforçaram a monitorização e a vigilância epidemiológica quanto à pneumonia de causas desconhecidas e à infecção respiratória colectiva e, até ao presente momento, não foi detectada qualquer anomalia.

Os Serviços de Saúde lembram os trabalhadores de saúde da primeira linha para a necessidade de se manterem em alerta, em especial quanto a indivíduos que vieram do Médio Oriente ou que se deslocaram ao Médio Oriente em viagem, e de comunicarem os casos suspeitos em tempo oportuno e tomarem as correspondentes medidas para o controlo da infecção. Os cidadãos que viajem para o exterior, em particular, para a região do Médio Oriente, devem:

  • Ter em atenção a higiene pessoal e alimentar;
  • Usar máscara em locais com aglomerados de pessoas;
  • Evitar a deslocação a hospitais ou contacto com doentes locais;
  • Evitar contacto com animais, nomeadamente camelos;
  • Evitar consumir bebidas (como por exemplo, leite fresco de camelo) e comida que não tenha sido submetida ao adequado tratamento;
  • Em caso de indisposição depois do regresso a Macau, recorrer ao médico o mais rápido possível, informando-o pormenorizadamente da história de viagem.

Para mais detalhes sobre o coronavírus da Síndroma Respiratória do Médio Oriente, pode ser consultada a página electrónica dos Serviços de Saúde (em chinês: http://www.ssm.gov.mo/portal/csr/ch/main.aspx; em português: http://www.ssm.gov.mo/Portal/csr/pt/main.aspx), ou ligada a linha aberta dos Serviços de Saúde n.º 2870 0800.



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