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Secretário para a Economia e Finanças visita Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão e Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços do Brasil

Secretário para a Economia e Finanças, Lionel Leong , visita Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão e Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços do Brasil

O secretário para a Economia e Finanças da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), Lionel Leong, que se encontra em visita oficial ao Brasil, deslocou-se, no dia 25 de Junho (hora do Brasil), ao Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão e ao Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.

Lionel Leong afirmou que, esta visita, serviu para trocar opiniões com os representantes daquelas instituições sobre o aproveitamento do papel de Macau como plataforma e como avançar em prol do reforço da exploração dos mercados da China e do Brasil, e das pequenas e médias e empresas de Macau, pelas partes envolvidas.

O secretário para a Economia e Finanças, de visita ao Brasil, participou numa sessão de intercâmbio que contou também com a presença do secretário-executivo do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Gleisson Rubin, do secretário de Assuntos Internacionais (SEAIN) do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Jorge Arbache, do vice-ministro do Comércio e Serviços do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Douglas Finardi Ferreira e de responsáveis dos vários serviços, e ainda do ministro da Embaixada da China no Brasil, Song Yang.

Durante a sessão de intercâmbio, Lionel Leong salientou que o Governo Chinês, aquando do lançamento da iniciativa nacional «Uma Faixa, Uma Rota», incentivou os países de língua portuguesa, inclusive o Brasil, a participar na mesma, sendo todos bem-vindos, sublinhando as vantagens de Macau, nomeadamente o princípio «Um País, Dois Sistemas», o porto franco, a economia livre, como também a criação do «Um Centro, Uma Plataforma». Referiu ainda o planeamento da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau (vulgo Grande Baía), a ser lançado em breve, que criará condições de apoio e facilidades às empresas que quiserem entrar neste grande mercado.

Lionel Leong lembrou que Macau organizou, no ano passado, uma visita, ao Brasil, de responsáveis das províncias e regiões «9+2» do Grande Delta do Rio das Pérolas da área da protecção ambiental, com a finalidade de conhecerem in loco os projectos em matéria ambiental e de transferência de tecnologia.

O mesmo responsável acrescentou que o futuro funcionamento do Fundo de Cooperação e Desenvolvimento entre a China e os Países de Língua Portuguesa apoia as empresas da China interior a investirem nos países lusófonos, como também ajuda as empresas destes últimos, conjuntamente com Macau, a entrarem no grande mercado da China. Adiantou que as entidades competentes da área económico-comercial irão negociar com Fundo, com o objectivo de debater a redução de limites de acesso e assim facilitar que mais empresas possam usufruir do mesmo.

O secretário para a Economia e Finanças indicou ainda que a fim de articular com as políticas nacionais, Macau empenha-se em desenvolver a orientação como centro das liquidações em Renminbi junto dos Países Lusófonos, e o sector financeiro com características próprias, referindo ser um importante elemento para Macau na qualidade de plataforma.

Acrescentou que o Governo da RAEM irá manter uma comunicação estreita com os serviços competentes do Brasil, de forma a prestar, aos serviços públicos e empresas brasileiras, novas informações do mercado da China, com o objectivo de conhecerem melhor as oportunidades no desenvolvimento e investimento.

De seguida, o secretário-executivo do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Gleisson Rubin, destacou a ligação estreita da economia e comércio entre o Brasil e a China, nos últimos anos, e disse que as funções de Macau como a plataforma contribuem para elevar e reforçar a relação entre os dois países, assim como, no futuro, Macau irá desempenhar um papel maior e mais facilitador da entrada de pequenas e médias empresas provenientes do Brasil, China e Macau nos respectivos mercados.

O secretário de Assuntos Internacionais (SEAIN) do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Jorge Arbache, reconheceu o contributo de Macau no impulso da cooperação económica e comercial entre os dois países, e manifestou o seu desejo de ver complementarem as vantagens das duas partes, e reforçar a relação bilateral de economia e comércio, através da participação da iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota”.

Por sua vez, o vice-ministro do Comércio e Serviços do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços do Brasil, Douglas Finardi Ferreira, também reconheceu o papel de Macau no desenvolvimento da relação económica e comercial entre o Brasil e a China, e elogiou a enorme quantidade de trabalho eficiente realizado pelo Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa. Acredita que sob o enquadramento da plataforma, a cooperação entre as três partes está cada vez mais estreita e sob uma melhor sistematização.

Na ocasião, o ministro da Embaixada da China no Brasil, Song Yang, referiu que, actualmente, a cooperação entre os dois países alcançou um novo nível, e a criação do Fundo de Cooperação Brasil-China serviu para impulsionar melhor a relação bilateral. Adicionou que além da ligação económica e comercial, as duas partes poderão ainda alargar a colaboração em outras áreas, nomeadamente na cultura e na educação.

Lionel Leong e sua comitiva estiveram num almoço oferecido pela Embaixada da República Popular da China no Brasil, tendo visitado, em seguida, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, para se inteirar do apoio às empresas.

No dia 25, à noite, a delegação desloca-se ao Rio de Janeiro para continuar o programa de visita.

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