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CHCSJ: Não houve atrasos no tratamento de tumor maligno – Tratamentos correspondem aos padrões internacionais de acordo com especialista de Hong Kong


No seguimento de informações divulgadas nas redes sociais uma doente de apelido Chao, que sofre de tumor maligno no maxilar inferior solicitou apoio à Junta para os Serviços Médicos no Exterior e tratamentos de imunoterapia o Centro Hospitalar Conde e São Januário expressou que desde Outubro de 2016, a doente Chao manifestou que o maxiliar inferior esta a inchar. Em 26 de Outubro, o CHCSJ realizou uma biópsia celular e em 4 de Novembro o relatório mencionou a recorrência do tumor. Em 8 de Novembro de 2016, a doente solicitou a tomografia computorizada de MDCT e em 24 de Novembro, recebeu um relatório que esclareceu de forma mais óbvia a área do tumor. Posteriormente, foi organizada a realização de uma cirurgia dentro de 4 semanas.

Não houve atraso no tratamento médico realizado pelo CHCSJ. Os trabalhos preparatórios da cirurgia podem durar até 4 semanas e são obrigatórios. Entre estes estão incluídos a avaliação pré-operatória, a preparação de materiais aquando da reconstrução do maxilar conforme as necessidades da doente, reparações, bem como avaliação antes da anestesia, etc,. Aliás, durante o período em que a doente aguardava cirurgia no CHCSJ, recorreu a uma cirurgia no Hospistal Kiang Wu, mas mesmo após essa cirurgia o inchaço não estava controlado.

O CHCSJ sublinha que o regime de envio de doentes para tratamento no exterior é um mecanismo complementar. Esse regime destina-se a doentes, cujas condições correspondem às normas de tratamento médico no exterior e que são autorizados pela Junta para Serviços Médicos no Exterior, aquando exista insuficiência de especialistas médicos e recursos humanos, bem como a prestação de serviços médicos necessários não estejam disponíveis em Macau.

Neste caso a doente pode receber tratamento médico gratuito segundo as leis vigentes, e o CHCSJ tem capacidade de prestar serviços médicos necessários, razão pela qual as disposições da junta para exterior não são aplicadas.

A propósito, durante o tratamento médico, o CHCSJ convidou o professor adjunto, o médico de cirurgia plástica, o responsável do serviço de cabeça, pescoço e maxilo-facial, do Hospital Queen Mary, Dr Chan U Wai para prestar apoio médico à doente e em seu tempo esclareceu os familiares da doente de qual o seu estado clínico.

Segundo as opiniões do médico Chan U Wai, o tumor da doente não pode ser erradicado, quer em instituições médicas de Hong Kong, quer em instituições de outras regiões.

Já relativamente ao pedido de tratamento por imunoterapia o especialista esclareceu que este tratamento ainda está em fase experimental em Hong Kong e ainda não foi registado nenhum caso com sucesso. Por isso, os hospitais públicos de Hong Kong não podem fornecer tratamentos médicos não reconhecidos. Além disso, este médico afirmou que o programa, procedimentos e etapas de tratamentos médicos do CHCSJ efectuados à doente, correspondem aos padrões internacionais.



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