Na sequência de notícias relativas às vacinas de qualidade suspeita produzidas na China e o facto de esta situação poder causar uma elevada procura de vacinação infantil em Hong Kong e Macau por famílias do interior da China e causar insuficiência de vacina os Serviços de Saúde reforçam a informação que o stock das vacinas é mais do que suficiente para as necessidades.
Saliente-se, também, que com o intuito de assegurar as necessidades de vacinação dos residentes de Macau, os Serviços de Saúde há longos anos atrás implementaram disposições que estabelecem que as vacinas encomendadas são destinadas, de uma forma geral, à vacinação dos residentes de Macau.
São raros os casos de aquisição de vacinas por não residentes e os mais comuns são vacinas adquiridas para crianças (não residentes), que possuem autorização de residência em Macau e vacinas de necessidade urgente, tal como a vacina contra o tétano após lesões. Apesar de existirem não residentes que solicitam as vacinas pagando-as, os pedidos não são atendidos, significando que não podem vacinar-se nos Serviços de Saúde e nos postos de vacinação que celebraram protocolos com Serviços de Saúde.
Segundo os dados estatísticas 100% das crianças registadas nos Serviços de Saúde ou nos postos de vacinação do Hospital Kiang Wu estão vacinadas. Assim, mesmo que houvesse um eventual aumento de vacinação de residentes do Interior da China em Macau este não teria qualquer impacto no fornecimento de vacinas para a população da RAEM e os residentes não necessitam de estarem preocupados.
A par disso, para garantir a quantidade de vacinas usadas, os Serviços de Saúde procedem anualmente a estimativa de quantidade de vacinas necessárias para o ano seguinte, de acordo com os dados de população incluindo o número de nascimentos e previamente encomendam vacinas. Até ao momento, os Serviços de Saúde já adquiriram as vacinas necessárias até 2020.
Segundo o contrato celebrado com fornecedor, caso ofornecimento das vacinas não sejam prestado atempadamente, esse fornecedor terá de indemnizar os Serviços de Saúde podendo a situação ter impacto em futuras adjudicações.
De acordo com experiências anteriores, apesar da insuficiência de vacinas, o Governo de Macau tem prioridade de receber as vacinas adquiridas ao fornecedor. Presentemente, a stock das vacinas normais para crianças pode ser usada até 3 meses, e sob a promessa de fornecedor, os Serviços de Saúde estão a receber, de forma progressiva, vários lotes de vacinas adquiridas, não havendo a insuficiência de vacinas.