A Fundação Macau e o Instituto Cultural (IC) voltaram a cooperar pelo oitavo ano consecutivo para levar o “Pavilhão de Macau” à “Feira do Livro de Hong Kong 2018”, realizando uma exposição conjunta com o Instituto Politécnico de Macau e a livraria Plaza Cultural, Lda. A fim de promover a diversificada cultura editorial de Macau, a organização exibiu excelentes livros de mais de 20 entidades do sector editorial local. O crescimento do número de entidades mostra a diversidade do sector editorial de Macau e encoraja o desenvolvimento do sector local. O “Pavilhão de Macau” atraiu bastantes visitantes, tornando o ambiente animado.
A Feira do Livro de Hong Kong é uma das maiores da Ásia e entra este ano na sua 29ª edição. No ano passado, a Feira atraiu cerca de 1 milhão de visitantes. Este ano, a Feira tem lugar de 18 a 24 de Julho no Centro de Convenções e Exposições de Hong Kong. O "Pavilhão de Macau", localizado na secção IE-A20, apresenta mais de 800 publicações de Macau, e espera usar a plataforma da Feira do Livro de Hong Kong para apresentar aos leitores da região vizinha e de todo o mundo a cultura única de Macau bem como promover todo o tipo de publicações.
No dia 19 de Julho, o IC realizou o lançamento do livro Macau e os Ingleses, 1637-1842: Prelúdio a Hong Kong e uma palestra, que teve como orador convidado o Prof. Ye Nong, da Academia de Documentos Históricos e Cultura Chinesa da Universidade de Jinan, a qual teve lugar no grande salão do 3.º andar do Centro de Convenções e Exposições de Hong Kong. A palestracomeçou com a apresentação da expedição à China pelos ingleses antes de retratar o desenvolvimento das relações sino-britânicas entre 1637 e 1840. Durante este período, o governo português de Macau interagiu secretamente com o governo chinês Qing e os ingleses em privado. Este lançamento atraiu um grande número de leitores.
A Fundação Macau realizou também o lançamento do livro Cantonês de Macau da “Colecção de Conhecimentos de Macau” e ainda uma palestra proferida por Lo Soi Man, que teve lugar no dia 20 de Julho no grande salão do 3.º andar do Centro de Convenções e Exposições de Hong Kong. Embora o cantonense seja amplamente falado em Macau, em Hong Kong e na Província de Cantão, o sotaque e a dicção do cantonense de Macau é ligeiramente diferente do que os das outras regiões: o sotaque de Lingnan dos antepassados foi condicionado pelos incidentes e pessoas em Macau na sequência do seu estabelecimento. A variação de sotaque através dos tempos reflecte também o desenvolvimento social de Macau.
As entidades locais que participam no “Pavilhão de Macau” incluem a Associação dos Escritores de Macau, Associação de Publicações de Macau, Editora do Macao Daily News, Associação de Estórias de Macau, Hall de Cultura, Associação de Bibliotecários e Gestores de Informação de Macau, Associação dos Embaixadores do Património de Macau, Associação para a Reinvenção de Estudos do Património Cultural de Macau, Associação dos Estudantes do Instituto Aberto da Universidade da Ásia Oriental de Macau, Associação Seong Ká Môk Ngai de Macau, Macao Theatre Culture Institute, Companhia Step Out de Macau, Associação de Arte e Cultura-Comuna de Pedra, Macau Comickers Association, Associação Cultura Nova Geração, Sociedade de Património, Armazém do Boi, Associação de Representação Teatral “Hiu Koc” e Blue Blue Sky Arts Association, entre outras.
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