Secretário para Segurança, Wong Sio Chak, fala à comunicação social
O secretário para a Segurança, Wong Sio Chak, afirmou, hoje ( dia 31 de Julho), que o governo dá extrema importância à gestão de substâncias perigosas tendo já elaborado um plano a curto, médio e longo prazo, por forma a eliminar o risco de segurança, mas compreende perfeitamente as preocupações dos residentes sobre a construção de um armazém e depósito de substâncias perigosas, estando disponível para auscultar as opiniões da comunidade.
Quando interpelado pela comunicação socila numa cerimónia pública, Wong Sio Chak explicou que, neste momento, as substâncias perigosas não estão a ser geridas de forma fechada e circunscritas a uma só zona específica, encontrando-se espalhadas por diferentes zonas, criando assim uma situação de risco para a segurança, razão pela qual merece atenção de toda a sociedade. Acrescentou que o governo, com o intuito de proceder a uma melhor gestão das referidas substâncias e garantir a segurança da população, criou, em 2016, um “Grupo de Trabalho Interdepartamental para Revisão e Optimização de Regime de Substâncias Perigosas de Macau” e no início do ano transacto elaborou um plano de gestão de substâncias perigosas de Macau de curto, médio e longo prazo.
O mesmo responsável adiantou ter sido já criada uma base de dados do referido plano, onde constam informações da situação do depósito, transporte e utilização destas substâncias perigosas e químicas, esclarecendo que o Corpo de Bombeiros através desta base de dados consegue localizar as mesmas, contribuindo não só para a inspecção diária como também para a prevenção. Assim, caso ocorra algum incidente, o trabalho de combate pode ser activo de imediato.
Relativamente ao Plano de gestão de substâncias perigosas de Macau a curto, médio e longo prazo, o secretário para a Segurança disse que o governo já concluiu a elaboração da proposta de lei sobre a gestão de substâncias perigosas e químicas. Entretanto, por forma a que haja a concentração e regulamentação das mesmas, serão criados vários mecanismos, regulamentos e penalizações, esperando que a lei possa entrar em processo legislativo já no próximo ano. Quanto ao plano a longo prazo vai-se tentar encontrar um local através de aterro ao mar, onde se possa ter um armazém permanente de substâncias perigosas e químicas, resolvendo assim de raiz este problema.
No que diz respeito às preocupações dos residentes sobre a opção do local, Wong Sio Chak considerou que cabe aos serviços de obras públicas explicar a mesma à população, e que o governo continuará a auscultar as opiniões dos residentes. Disse compreender que a população esteja atenta também à gestão de substâncias perigosas de Macau, salientando que a construção de um armazém onde estas matérias fiquem concentradas, actualmente espalhadas pelo território, e sob uma supervisão e gestão rigorosa contribuirá para eliminar o risco de segurança.
Wong Sio Chak disse ainda estar disponível para explicar à sociedade as normas e critérios da construção, os respectivos equipamentos, formação de pessoal, os procedimentos de supervisão e mecanismos de gestão, entre outros assuntos, por forma a que a sociedade conheça e compreenda melhor a gestão das substâncias perigosas.