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Construção privada e transacções de imóveis referentes ao 2º trimestre de 2018


No segundo trimestre de 2018 transaccionaram-se, com base no imposto de selo cobrado, 4.100 fracções autónomas e lugares de estacionamento pelo valor de 24,79 mil milhões de Patacas, os quais decresceram 25,5% e 24,4%, respectivamente, face ao trimestre anterior. Foram transaccionadas 3.056 fracções autónomas habitacionais (-571, em termos trimestrais) pelo valor de 19,26 mil milhões de Patacas (-20,8%), informam os Serviços de Estatística e Censos.

Durante o trimestre de referência, transaccionaram-se 496 fracções autónomas habitacionais de edifícios em construção, registando-se um decréscimo significativo (1.115 fracções, em termos trimestrais), pelo valor de 4,68 mil milhões de Patacas (-62,5%). Transaccionaram-se 2.560 fracções autónomas habitacionais de edifícios construídos (+544, em termos trimestrais) pelo valor de 14,58 mil milhões de Patacas (+23,3%).

Em termos de preço médio por metro quadrado (área útil), as fracções autónomas habitacionais de edifícios em construção foram transaccionadas por 153.044 Patacas e as fracções autónomas habitacionais de edifícios construídos foram transaccionadas por 98.134 Patacas, estes preços médios aumentaram 11,0% e 5,0%, respectivamente, em termos trimestrais. Por seu turno, o preço médio por metro quadrado das fracções autónomas habitacionais globais cifrou-se em 107.571 Patacas, menos 4,2% em termos trimestrais, devido à diminuição da proporção de fracções autónomas habitacionais de edifícios em construção transaccionadas por preços relativamente elevados, face ao total de fracções autónomas habitacionais transaccionadas. Salienta-se que os preços médios por metro quadrado das fracções autónomas habitacionais na Taipa (115.926 Patacas) e em Coloane (129.259 Patacas) caíram 1,2% e 6,2%, respectivamente, porém, o preço médio por metro quadrado destas fracções na Península de Macau (103.326 Patacas) subiu 4,0%.

Transaccionaram-se fracções autónomas habitacionais de edifícios construídos sobretudo nos Novos Aterros da Areia Preta, adiante designados por NATAP (319), na Baixa da Taipa (317), assim como na Areia Preta e Iao Hon (209), pelos preços médios por metro quadrado de 119.059, 99.040 e 92.290 Patacas, respectivamente.

Quanto às fracções autónomas habitacionais de edifícios em construção, transaccionaram-se 169 nos NATAP, 133 na Baixa da Taipa e 99 em Coloane, pelos preços médios por metro quadrado de 155.162, 162.839 e 134.958 Patacas, respectivamente.

No trimestre em análise o preço médio por metro quadrado das fracções autónomas destinadas a escritórios (116.523 Patacas), que tinha crescido acentuadamente no trimestre anterior, baixou significativamente 40,0%, em termos trimestrais. Pelo contrário, o preço médio por metro quadrado das fracções autónomas industriais (63.889 Patacas) aumentou 22,3%.

No segundo trimestre foram assinados 3.349 contratos de compra e venda, bem como 3.428 contratos de crédito hipotecário, envolvendo 3.741 e 7.334 imóveis, respectivamente, tendo-se registado variações de -5,4% e +76,3%, respectivamente, em termos trimestrais.

Quanto à construção privada, até ao final do segundo trimestre havia 21.190 fracções autónomas habitacionais em fase de projecto, 8.860 em construção e 1.148 estavam a ser vistoriadas. No trimestre em causa existiam 607 fracções autónomas habitacionais com autorização de execução emitida, que tinham uma área total de construção de 47 mil metros quadrados. Havia 1.004 fracções autónomas habitacionais com licença de utilização emitida, que tinham uma área total de construção de 118 mil metros quadrados, destacando-se que 57,0% destas eram fracções autónomas do tipo estúdio e 23,1% tinham três quartos.