Os Serviços de Estatística e Censos divulgam os resultados referentes ao segundo trimestre de 2018 do Inquérito às Necessidades de Mão-de-Obra e às Remunerações do Sector das Lotarias e Outros Jogos de Aposta. O âmbito do inquérito exclui os promotores e colaboradores de jogos.
No fim do segundo trimestre de 2018 o sector das lotarias e outros jogos de aposta tinha 56.271 trabalhadores a tempo completo (+1,0%, face ao fim do segundo trimestre de 2017), dos quais 24.062 eram “croupiers”, isto é, observou-se uma subida ligeira de 0,3%.
Em Junho de 2018 a remuneração média (excluindo as participações nos lucros e os prémios) dos trabalhadores a tempo completo no sector das lotarias e outros jogos de aposta cifrou-se em 23.650 Patacas, correspondendo a um acréscimo de 2,5%, em termos anuais. Salienta-se que a remuneração média dos “croupiers” se situou em 20.450 Patacas, registou-se um crescimento de 2,6%.
No fim do trimestre em análise existiam 823 postos vagos no sector das lotarias e outros jogos de aposta, ou seja, menos 100, face ao fim do segundo trimestre de 2017. A maioria das vagas pertencia aos “empregados administrativos” (72,3%), observando-se que 370 destas vagas se destinavam aos “croupiers”.
Em relação aos requisitos de recrutamento, apenas 22,1% das vagas requeriam experiência profissional, 74,7% exigiam habilitações académicas inferiores ou iguais ao ensino secundário complementar, 92,5% requeriam o domínio do mandarim e 24,9% exigiam o do inglês.
Durante o segundo trimestre de 2018 foram recrutados 1.311 trabalhadores, isto é, mais 26,7%, face aos 1.035 registados no segundo trimestre de 2017. A taxa de recrutamento de trabalhadores (2,3%) subiu 0,4 pontos percentuais, em termos anuais, enquanto a taxa de vagas (1,4%) desceu 0,2 pontos percentuais. Estes indicadores reflectem que foram preenchidas algumas vagas no sector das lotarias e outros jogos de aposta.
Quanto à formação profissional, no sector das lotarias e outros jogos de aposta 76.430 participantes frequentaram cursos de formação profissional fornecidos pelas empresas do jogo (nomeadamente, cursos organizados pelas empresas ou realizados em conjunto com outras instituições, ou subsidiados pelas empresas), correspondendo a um aumento de 31,9%, em termos anuais. Realça-se que a maioria de formandos participou nos cursos de “lotarias e entretenimento” (40,5%), seguindo-se os formandos dos cursos de “comércio e gestão” (30,0%). A maior parte dos cursos de formação profissional foi organizada pelas empresas do jogo e o número de participantes nestes cursos representou 99,4% do total de formandos.