O volume de negócios dos estabelecimentos do comércio a retalho referente ao segundo trimestre de 2018 cifrou-se em 18,01 mil milhões de Patacas, aumentando 23,7% em termos anuais, porém, caindo 13,4% em relação aos 20,79 mil milhões de Patacas, montante revisto do primeiro trimestre de 2018. O volume de negócios de relógios e joalharia representou 21,1% do total, seguindo-se os volumes de negócios de: mercadorias de armazéns e quinquilharias (15,8%); artigos de couro(13,4%) e vestuário para adultos (12,4%), informam os Serviços de Estatística e Censos.
No segundo trimestre, registaram-se subidas significativas homólogas nos volumes de negócios dos principais tipos de comércio a retalho: artigos de comunicação (+65,3%); artigos de couro (+36,9%); mercadorias de armazéns e quinquilharias (+34,2%); vestuário para adultos (+26,7%) e automóveis (+24,7%). No primeiro semestre de 2018 o volume de negócios dos estabelecimentos do comércio a retalho totalizou 38,79 mil milhões de Patacas, ou seja, mais 24,9% face ao período homólogo de 2017.
No segundo trimestre o volume de vendas dos estabelecimentos do comércio a retalho, depois de eliminados os factores que influenciam os preços, cresceu 21,3% em termos anuais. Realçam-se os acréscimos acentuados nos volumes de vendas de: artigos de comunicação (+70,0%); artigos de couro (+36,3%); mercadorias de armazéns e quinquilharias (+29,3%) e automóveis (+22,7%).No primeiro semestre de 2018 o volume de vendas dos estabelecimentos do comércio a retalho cresceu 22,4%, em relação ao período homólogo de 2017.
Relativamente ao primeiro trimestre de 2018, registaram-se quedas de amplitudes distintas nos volumes de negócios de: artigos de comunicação (-43,2%); vestuário para adultos (-23,2%); produtos cosméticos e de higiene (-15,7%), bem como relógios e joalharia (-13,4%). Contudo, registou-se um aumento trimestral no volume de negócios de combustíveis para veículos a motor (+12,6%). No trimestre de referência o volume de vendas dos estabelecimentos do comércio a retalho desceu 14,2%, em termos trimestrais. Destacam-se os decréscimos substanciais nos volumes de vendas de artigos de comunicação (-42,5%) e de vestuário para adultos (-25,0%). Todavia, observou-se um acréscimo no volume de vendas de combustíveis para veículos a motor (+8,0%).
Quanto aos comentários dos responsáveis pelos estabelecimentos do comércio a retalho para o terceiro trimestre de 2018, 56,5% dos retalhistas prevêem a estabilização do volume de vendas, em termos anuais, 35,3% a diminuição e 8,2% o aumento. Por seu turno, para o terceiro trimestre de 2018, 81,0% dos retalhistas antevêem a estabilização dos preços de vendas, em termos anuais, 10,1% a diminuição e 8,9% o aumento. Além disso, para o terceiro trimestre, a previsão de cerca de 46,6% é de que a situação de exploração estabilize, em relação ao segundo trimestre, 36,0% dos retalhistas apontam para uma pior situação de exploração dos estabelecimentos, enquanto 17,4% pressupõem que melhore.