A fim de reforçar as capacidades de intervenção e de comunicação e coordenação do pessoal da Direcção dos Serviços Correccionais em casos urgentes, na tarde do dia 27, foi realizada pela DSC, um simulacro de incêndio dentro das instalações do Estabelecimento Prisional de Coloane. Foram simulados trabalhadores e reclusos feridos, recluso com instabilidade emocial, bem como comparência de familiares e jornalistas no EPC para se informar da situação. Após o simulacro, o Director da DSC, Cheng Fong Meng, convocou logo uma reunião de revisão para efectuar a verificação e o balanço da simulação de incêndio, com vista a melhorar as respectivas instruções e medidas. A simulação de incêndio durou 46 minutos, contando com a participação de 90 trabalhadores e 37 reclusos, cuja realização teve sucesso e conseguiu os resultados esperados.
O simulacro começou pelas 15H00 da tarde, simulando a ocorrência de um incêndio causado pelo curto-circuito da ventoinha do corredor da zona prisional. O guarda escalado descobriu a ocorrência de incêndio e participou de imediato ao superior. O Comandante activou imediatamente o mecanismo de intervenção urgente e classificou a ocorrência como nível I, ordenando aos guardas o toque do alarme de incêndio e a tentativa do combate ao fogo com os equipamentos de combate ao incêndio. Porém, como o fogo não foi imediatamente controlado, segundo as instruções do Comandante, a ocorrência passou logo para nível II e foi instalado o Centro de Comando Provisório, ligando para a linha de emergência 999 para o pedido de auxílio. Em simultâneo, os guardas procederam à evacuação dos reclusos afectados para áreas seguras. Em seguida, foi simulada a chegada dos bombeiros ao local para prestarem apoio.
Durante o percurso, foram simulados três reclusos, com cabeça e pé feridos, e um guarda com pé ferido. O pessoal médico e de enfermagem aplicaram de imediato tratamento e penso aos feridos, organizando a transferência do guarda com ferimento mais grave para o Hospital. Por outro lado, foi simulado um recluso em estado emocional descontrolado, necessitando de aconselhamento psicológico do técnico social. Entretanto, o pessoal das Relações Públicas recolheu as informações mais actualizadas do incêndio e divulgou-as de forma uniformizada, atendendo os familiares dos reclusos e jornalistas chegados por motivo de incêndio, bem como as chamadas telefónicas da população. Além disso, as demais subunidades prestaram apoio logístico conforme as suas próprias funções.
O simulacro de incêndio terminou com sucesso às 15H46, tendo a duração de 46 minutos. Após o simulacro, o Director da DSC, Cheng Fong Meng, convocou logo uma reunião de revisão com as chefias das diversas subunidades, verificando os problemas encontrados durante o percurso, tais como: mecanismos de comunicação e de coordenação, apoio de segurança, evacuação do pessoal, aconselhamento do técnico social, divulgação de informações, bem como o fornecimento de materiais de suporte em caso de emergência. A DSC espera através do simulacro poder melhorar mais o mecanismo de intervenção actual e a capacidade e a eficácia de intervenção do pessoal. Futuramente, a DSC irá organizar, dependendo da situação, diversos tipos de simulação, como: simulacro da ocorrência de gripe colectiva nas zonas prisionais, contra-motim e escolta na área de quarentena, controlo dos reclusos no caso de motim etc, bem como o reforço da cooperação e ligação entre Serviços, a fim de elevar mais a capacidade de intervenção da DSC face aos diversos casos de emergência e de risco.
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