A exposição “Chapas Sínicas – Histórias de Macau na Torre do Tombo”, apresentada conjuntamente pelo Arquivo de Macau e o Arquivo Nacional da Torre do Tombo de Portugal, continua patente no Arquivo de Macau, estando igualmente patente uma extensão da exposição na Galeria da Universidade da UM, co-organizada pela Biblioteca da Universidade de Macau, estando ambas abertas ao público em geral.
A “1ª Sessão das Palestras Boya – Conservação e Acesso ao Património Documental – A Experiência de Colaboração no Âmbito das Chapas Sínicas” teve lugar no dia 5 de Setembro, na Biblioteca da Universidade de Macau. A Directora do Arquivo de Macau, Lau Fong, apresentou os documentos das Chapas Sínicas e o respectivo processo de candidatura à inscrição no Registo da Memória do Mundo de forma aprofundada e acessível, atraindo um grande número de professores e estudantes universitários e gerando uma atmosfera entusiástica.
A exposição “Chapas Sínicas – Histórias de Macau na Torre do Tombo” encontra-se actualmente patente no Arquivo de Macau e na Universidade de Macau. O público é convidado a visitar ambos locais para ficar a conhecer melhor os conteúdos das Chapas Sínicas. A exposição estará patente até ao dia 7 de Dezembro no Arquivo de Macau (Avenida do Conselheiro Ferreira de Almeida, n.º 91-93), aberta diariamente, das 10:00 às 18:00 horas, excepto à Segunda-feira e dias feriados. Algumas peças encontram-se agora expostas no âmbito da extensão da exposição, patente até ao dia 31 de Outubro na Galeria Universitária (E1) da Universidade de Macau (Avenida da Universidade, Taipa, Macau), aberta diariamente, das 9:00 às 18:00 horas. A entrada para ambas as exposições é livre.
As “Chapas Sínicas” compreendem um total de 3,600 documentos, incluindo mais de 1,500 ofícios redigidos em língua chinesa, 5 livros de cópias das cartas mantidas pelo Leal Senado de Macau traduzidos para português e 4 volumes de documentos diversos, sendo documentação do território durante a dinastia Qing conservada no Arquivo Nacional da Torre do Tombo de Portugal, e tendo a sua designação sido alterada para “Registos Oficiais de Macau durante a Dinastia Qing (1693-1886)” para efeitos de apresentação da candidatura à inscrição no Registo da Memória do Mundo. Em 2016 e 2017, foi inscrita com sucesso no Registo da Memória do Mundo para a Ásia-Pacífico a nível regional e Registo da Memória do Mundo, respectivamente. Os registos reflectem as condições da sociedade, a vida das pessoas, o desenvolvimento urbano e o comércio, etc. de Macau durante a dinastia Qing. Além disso, representam a importância de Macau para o mundo e registam histórias que, embora tenham ocorrido em Macau, são de relevância histórica para a China, Portugal e para a história mundial.
Para mais informações, é favor visitar o site oficial do Arquivo de Macau: www.archives.gov.mo ou contactar o Arquivo de Macau através do telefone n.º 28592919, durante o horário de expediente.
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