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Resposta ao tufão“Mangkhut” bem-sucedida em geral

Chefe do Executivo, Chui Sai On, preside à reunião de apresentação de balanço sobre os trabalhos de resposta ao tufão “Mangkhut”, no Centro de Operações de Protecção Civil.

O Chefe do Executivo, Chui Sai On, convocou, esta tarde (18 de Setembro) pelas 15h00, no Centro de Operações da Protecção Civil, uma reunião para auscultar a apresentação, dos representantes da estrutura da protecção civil e outros serviços competentes, do balanço dos trabalhos de resposta e acompanhamento ao tufão “Mangkhut”, bem como sugestões destinadas ao aperfeiçoamento das medidas de prevenção e redução contra calamidades.

Chui Sai On indicou que a resposta ao tufão “Mangkhut” decorreu em geral com sucesso, não havendo registo de mortes e vítimas graves e os danos na cidade estão dentro das previsões.

Acrescentou que o Governo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) tem de continuar a melhorar e a proceder a imensos trabalhos, face à resposta às grandes catástrofes naturais, incluindo reforçar as infra-estruturas, acelerar, com a China interior, a concretização do plano da construção da barragem de marés e continuar a intensificar a formação da própria equipa nesta área.

A reunião contou com a presença do secretário para a Segurança, Wong Sio Chak, do comandante-geral dos Serviços de Polícia Unitários e comandante de acção conjunta da estrutura de protecção civil, Ma Io Kun, do director-geral‎ dos Serviços de Alfândega, ‎Vong Iao Lek, da chefe do Gabinete do Chefe do Executivo, O Lam, dos representantes da estrutura da protecção civil e dos responsáveis dos serviços competentes.

Na mesma ocasião, o Chefe do Executivo indicou que a presente reunião serviu para fazer o balanço dos trabalhos de resposta aos últimos dois tufões, especialmente ao super tufão“Mangkhut”, ouvindo as opiniões e sugestões dos membros da estrutura da protecção civil e dos representantes de outros serviços competentes, a fim de servir como referência e fundamento para consolidar e aperfeiçoar os planos de resposta às graves calamidades naturais. Afirmou ainda que embora seja impossível eliminar por completo a destruição das catástrofes naturais, o governo tem de actuar com coragem e força, no sentido de reduzir ao máximo a destruição e o impacto.

O mesmo responsável disse ainda que o governo analisou, durante um ano, as experiências dos trabalhos contra as calamidades naturais, implementando uma grande quantidade de trabalho para elevar a capacidade de prevenção e redução contra desastres, portanto, os resultados da resposta ao “Mangkhut”, é uma experiência de valor, demonstrando o progresso da capacidade de Macau nesta área. Acrescentou que o governo tem de continuar a impulsionar os referidos trabalhos, nomeadamente reforçar as infra-estruturas, acelerar, em colaboração com as autoridades nacionais, a concretização do plano da construção da barragem de marés, e continuar a intensificar a formação da própria equipa nesta área.

Quanto à situação de“Mangkhut”, Chui Sai On, referiu que este tufão com grande poder de destruição, teve um impacto grave em Macau, assim, a fim de reduzir, o mais possível, as suas consequências e prejuízos, o governo aproveitou todos os recursos humanos para activar o plano preparado e empenhar-se de forma determinada na protecção e garantia da segurança da vida da população e combate ao tufão.

Os membros da estrutura de protecção civil desempenharam as suas funções de forma competente e altamente profissional, organizando, de forma eficiente, os trabalhos logísticos e da linha frente, especialmente estes últimos, chegando a colocar a sua própria vida em risco para salvar e socorrer a população.

Manifestou, em seu nome e do governo, um agradecimento sincero à equipa de funcionários públicos, membros da estrutura de protecção civil, nomeadamente ao pessoal da linha frente, bem como às famílias que os apoiam.

Disse que a sociedade testemunhou a determinação e contributo de toda a equipa, como compreendeu que numa situação de emergência e crítica, o governo tem como prioridade o socorro e a vida das pessoas, preterindo os bens. Revelou que durante os trabalhos de prevenção e socorro durante esta catástrofe, o governo teve a colaboração da sociedade, potenciando o espírito tradicional de assistência mútua, de entreajuda e solidariedade em tempos de calamidades naturais. Considera que tal facto demostra que a população está mais consciente e sensibilizada para a prevenção e redução de desastres, como também na confiança em apoiar a liderança do governo para responder a grandes desastres naturais.

O Chefe do Executivo acrescentou que os relatórios mostram que os planos de resposta ao tufão “Mangkhut” resultaram, e o mais importante é que não se registaram mortes ou feridos graves. O impacto e danos materiais registados nas ruas foram situações dentro do previsto. Entretanto, a ocorrência de corte de electricidade, água e falha de internet, em alguns edifícios, Chui Sai On garantiu que os serviços públicos e instituições públicas competentes vão considerar as referidas situações, com o objectivo de se tomarem medidas de resposta e, assim, evitar a possibilidade de ocorrerem situações piores.

Relativamente ao rescaldo e recuperação, Chui Sai On indicou que o governo activou, há algum tempo, um mecanismo de comunicação activa com várias associações, para organizar voluntários e trabalhadores da função pública, no sentido de colaborar com as forças de segurança na limpeza dos bairros e ajudar as pessoas necessitadas, iniciativa que teve efeitos muito positivos, conseguindo que a ordem pública e a vida dos cidadãos tenham regressado, praticamente, à normalidade de forma célere.

Durante a reunião, Wong Sio Chak indicou que a elevada atenção e orientações do Chefe do Executivo ajudaram os membros da estrutura de protecção civil a coordenarem, cooperarem e a apoiarem-se uns aos outros, a fim de enfrentarem de forma eficiente o super tufão que assolou o território. Sublinhou que foi toda esta determinação que evitou o registo de mortes e, ao mesmo tempo, reduziu, ao máximo, o número de feridos e de prejuízo de bens materiais, considerando que os trabalhos de resposta obtiveram um resultado satisfatório, e que o desempenho da protecção civil foi também reconhecido pela população. Indicou que não estar totalmente satisfeito ainda em matéria de protecção e segurança da vida e dos bens das pessoas, sendo necessário o governo continuar a melhorar as medidas e trabalhos de prevenção e redução de desastres tendo como referência o balanço e a revisão feitos.

Ma Io Kun lembrou que o COPC foi activado assim que foi emitido o aviso de “Storm Surge” vermelho pelas 21h00, no dia 15 de Setembro. Entretanto, pelas 19h00 de ontem (17 de Setembro), o COPC regressou ao funcionamento normal. Reiterou a cooperação estreita entre os elementos do COPC, dos da estrutura de protecção civil e da sociedade, durante as 46 horas, para responder ao tufão, tomando medidas para garantir, ao máximo, a segurança pública de Macau. Durante a passagem do tufão, registou-se um total de 598 incidentes e 40 feridos. Durante este período, os membros da estrutura de protecção civil tomaram várias medidas, incluindo acções de evacuação das zonas baixas e, com o apoio e a colaboração da sociedade, retirou um total de 5650 cidadãos das zonas baixas, com 1346 pessoas a recorrerem aos centros de abrigo de emergência. Depois da passagem do tufão, com a cooperação de pessoal dos serviços públicos e voluntários da sociedade, a ordem pública foi recuperada rapidamente.

Entretanto, na mesma ocasião representantes de vários serviços e entidades fizeram apresentações, deram opiniões e sugestões sobre a melhoria dos trabalhos nas várias áreas no âmbito de prevenção e redução contra as catástrofes, incluindo representantes da Direcção dos Serviços Meteorológicos e Geofísicos, Serviços de Alfândega, Corpo de Bombeiros, Corpo de Polícia de Segurança Pública, Polícia judiciária, Escola Superior das Forças de Segurança, Direcção dos Serviços das Forças de Segurança, Instituto de Acção Social, Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais, Direcção dos Serviços de Protecção Ambiental, Direcção dos Serviços de Assuntos Marítimos e de Água, Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego, Autoridade de Aviação Civil, Direcção dos Serviços de Educação e Juventude, Direcção dos Serviços de Turismo, Instituto de Habitação, Direcção dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes, Direcção dos Serviços de Correios e Telecomunicações, Companhia de Telecomunicações de Macau, Serviços de Saúde, Hospital Kiang Wu, Cruz Vermelha de Macau, Gabinete para o Desenvolvimento do Sector Energético, Companhia de Electricidade de Macau, Sociedade de Abastecimento de Águas de Macau, Teledifusão de Macau, Companhia de Gestão da Ponte Sai Van, Gabinete de Comunicação Social e Centro de Operações de Protecção Civil.

No balanço, o Chefe do Executivo afirmou que as sugestões valiosas que resultaram desta reunião podem integrar os futuros trabalhos de melhoria da prevenção e redução contra desastres. O Chefe do Executivo disse ter sentido os esforços do governo e de toda a sociedade durante o tufão, nomeadamente dos membros da estrutura de protecção civil, de organizações, de instituições e de associações de voluntários, que se empenharam em garantir a segurança da vida e bens dos cidadãos, demonstrando o sentido de servir Macau, o amor e o espírito humanista durante calamidades.

Por fim, o mesmo responsável considerou que nos últimos anos, aconteceram muitas calamidades no Mundo, portanto, Macau terá a possibilidade de enfrentar mais desafios e mais dificuldades, porém, tendo em conta esta experiência de “Mangkhut” , e as medidas e trabalhos destinados ao aperfeiçoamento de capacidade de resposta aos catástrofes naturais, o governo está convicto de que consiga proteger a segurança da vida e bens da população.

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