As bibliotecas públicas sob a égide do Instituto Cultural (IC) deram início, em Abril de 2015, à introdução da identificação por radiofrequência (doravante, “RFID”), tendo a Biblioteca da Taipa servido como o primeiro ponto de teste. Actualmente, as bibliotecas públicas sob a égide do IC já adoptaram em pleno a tecnologia e equipamento RFID, disponibilizando a maioria das mesmas o atendimento automático para devolução e empréstimo de livros e Caixa de Auto-Serviço de Devolução de Livros. Através da tecnologia RFOD, os leitores podem com rapidez pedir emprestado, devolver e alargar o prazo de empréstimo de livros, estando pois implementado um sistema totalmente automático.
O RFID é um tipo de tecnologia de sinais de rádio sem fios com capacidade de identificar alvos específicos através de sinais de rádio sem fios e ler e escrever dados relacionados. De acordo com estatísticas de Agosto de 2018, a taxa de empréstimo e devolução de livros através do sistema automático foi cerca de 80% do total de empréstimos e devoluções, pelo que se pode depreender que, com a generalização tecnológica e a facilidade e rapidez de uso, a generalidade dos leitores aceitou bem e usa de forma voluntária os serviços automáticos.
Actualmente, todos os materiais das bibliotecas estão marcados com o RFID. Os leitores apenas têm que passar os livros nos sensores dos equipamentos automáticos de empréstimo e devolução e o sistema reconhece a etiqueta e processa rapidamente o empréstimo ou devolução de livros, sem necessidade de deslocação ao balcão; todo o processo demora aproximadamente cinco segundos. Os leitores têm possibilidade de usar os serviços automáticos mesmo durante o período de horário alargado das bibliotecas em que não se encontram funcionários de serviço; além disso, durante o horário de encerramento das bibliotecas, os leitores podem ainda devolver livros nas máquinas automáticas instaladas no exterior de cada biblioteca, não estando assim a devolução de livros limitada ao período de funcionamento das bibliotecas.
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