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Leong Vai Tac realizou encontros com associações e académicos para auscultação de opiniões Situação económica estável com possíveis variações, tendo a RAEM capacidade para responder às flutuações do mercado

Leong Vai Tac, acompanhado por dirigentes dos serviços públicos da sua tutela, teve um encontro com a Federação das Associações dos Operários de Macau, no sentido de auscultar as suas opiniões sobre os trabalhos governativos das áreas por ele tuteladas.

Com o objectivo de auscultar as opiniões da população, congregar as sabedorias da sociedade e formar uma sinergia de esforços na governação, para aperfeiçoamento dos trabalhos governativos da área da economia e finanças, desde o mês passado, o Secretário para a Economia e Finanças, Leong Vai Tac, acompanhado por dirigentes dos serviços públicos da sua tutela, efectuou várias reuniões com cerca de 30 associações representativas das camadas sociais mais desfavoráveis, trabalhadores, mulheres, comunidade empresarial, profissionais, jovens, conterrâneos, etc., a par de especialistas e académicos.

Durante os encontros, foram abordados, de forma abrangente, muitos assuntos que incluíram, entre outros, o aproveitamento das grandes oportunidades resultantes da construção da Grande Baía Guangdong- Hong Kong -Macau, cumprimento das missões conferidas pelo Governo Central na transformação de Macau como “Um Centro, Uma Plataforma”, e ainda uma plataforma para o desenvolvimento científico e industrial da medicina tradicional chinesa, construção de relações laborais harmoniosas, apoio às micro, pequenas e médias empresas, dinamização da economia comunitária, fomento da inovação e do empreendedorismo juvenis.

Nessas ocasiões, os presentes revelaram que as disputas comerciais entre a China os EUA poderão causar agitações nos mercados financeiros mundiais e que Macau, enquanto uma economia virada para o exterior, se encontra numa situação mais vulnerável às influências provocadas pelas conjunturas económicas externas, pelo que foi sugerida ao Governo e à sociedade a tomada de precauções e a adopção de medidas preventivas. Foi também proposto o aproveitamento pleno das oportunidades decorrentes da construção da Grande Baía e o apoio ao desenvolvimento nacional como forma de estímulo ao desenvolvimento da diversificação adequada da economia local.

Relativamente à tomada de precauções, proposta pelos agentes sociais, o Secretário Leong Vai Tac manifestou a sua total concordância, justificando e referindo que a economia de Macau em geral saiu, no primeiro semestre do corrente ano, do processo de ajustamento profundo que decorreu durante um período de 26 meses consecutivos, encontrando-se actualmente numa fase de desenvolvimento estável e favorável, mas esta tendência poderá estar sujeita a variações devido aos factores externos ora existentes.

O mesmo governante acrescentou ainda que, perante as incertezas verificadas no contexto da economia mundial, o Governo da RAEM e todos os sectores sociais, com uma postura de “coragem, capacidade e controlo”, têm-se empenhado em diligenciar no sentido de ultrapassar as mesmas, reforçando ainda o sentido de alerta. Afirmou também que a RAEM possui sólida capacidade financeira, bom estado das receitas e despesas, regime de indexação cambial fiável e sistema financeiro estável, pelo que o Governo da RAEM e o sistema financeiro de Macau são suficientemente capazes de enfrentar as flutuações dos mercados financeiros.

Atendendo a que a promoção do desenvolvimento da diversificação adequada da economia de Macau tem representado, desde sempre, um consenso da sociedade local, o Secretário referiu que o fomento da sinergia orgânica entre a diversificação adequada da economia local e a participação na construção nacional, conforme o princípio de “responder às necessidades nacionais e potencializar as vantagens de Macau”, constitui uma tarefa da maior importância no âmbito dos trabalhos da Secretaria para a Economia e Finanças, com destaque para o aproveitamento do papel de Macau enquanto uma plataforma de serviços para a cooperação comercial entre a China e os países de língua portuguesa, com vista à valorização das suas funções de ligação com precisão. Acrescentou, a este respeito, que se pretende, através das três rotas de cooperação económica e comercial com o exterior - do Brasil que serve de ponte para a América Latina; de Portugal que dá acesso à União Europeia e, finalmente, de Angola e Moçambique que fazem a ligação com os demais países africanos - encorajar as cidades irmãs da Grande Baía a conquistarem, conjuntamente, os mercados estrangeiros, alargando a eficácia da estratégia “atrair investimento e expandir-se para o exterior”, prestando apoio à construção da Grande Baía, fomentando a criação em Macau de um sistema industrial moderno competitivo em termos internacionais, reforçando a sua competitividade global e construindo uma cidade resiliente.

Leong Vai Tac salientou que o desenvolvimento da economia e a melhoria da qualidade da vida da população constituem as intenções iniciais da governação da área da economia e finanças, pelo que, para além da consolidação das bases económicas ora existentes e da aceleração dos trabalhos destinados à promoção do desenvolvimento das indústrias emergentes, serão alargados os apoios prestados às micro, pequenas e médias empresas na diversificação das suas actividades, dinamizando a economia local, dando assistências aos residentes no seu auto-aperfeiçoamento e na elevação da sua competitividade e empregabilidade, fortalecendo a reserva de recursos humanos para os diversos sectores de actividades, e promovendo a ascensão profissional dos residentes locais.

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