Em 2017 existiam 210 agências de viagens em actividade, isto é, mais 1 do que em 2016. O pessoal ao serviço era composto por 4.500 trabalhadores, mais 5,9%. As receitas das agências cifraram-se em 8,00 mil milhões de Patacas, tendo aumentado 20,7% face a 2016, graças ao acréscimo do número de residentes de Macau que viajaram para o exterior com recurso a serviços de agências de viagens. Por seu turno, as despesas das agências fixaram-se em 7,61 mil milhões de Patacas, mais 19,8%, informam os Serviços de Estatística e Censos.
Quanto às receitas das agências de viagens, as provenientes das excursões (2,49 mil milhões de Patacas), dos serviços de reservas de quartos (2,06 mil milhões de Patacas) e dos bilhetes de transporte de passageiros (1,66 mil milhões de Patacas) aumentaram 20,5%, 61,2% e 0,9%, respectivamente, em comparação com as do ano 2016, porém, as receitas oriundas do aluguer de automóveis de turismo com motorista (942 milhões de Patacas) baixaram 3,5%.Quanto às despesas das agências de viagens, as efectuadas na aquisição de bens e serviços assim como comissões pagas atingiram 6,02 mil milhões de Patacas (79,1% do total), mais 26,0% face a 2016. Destaca-se que as despesas das excursões (2,43 mil milhões de Patacas), dos serviços de reservas de quartos (1,68 mil milhões de Patacas) e dos bilhetes de transporte de passageiros (1,55 mil milhões de Patacas) subiram 27,2%, 59,3% e 1,0%, respectivamente, em termos anuais. Além disso, as despesas de exploração (860 milhões de Patacas) e as despesas com pessoal (732 milhões de Patacas) aumentaram 0,4% e 1,7%, respectivamente.
Em termos de pessoal ao serviço, havia 18 agências de viagens (+1, face a 2016), que tinham ao serviço 50 ou mais trabalhadores, nas quais laboravam 2.024 trabalhadores (+7,8%). Salienta-se que as receitas destas agências se cifraram em 2,77 mil milhões de Patacas (+7,5%), das quais as provenientes dos serviços de reservas de quartos (727 milhões de Patacas) e do aluguer de automóveis de turismo com motorista (692 milhões de Patacas) registaram variações de +11,1% e -5,8%, respectivamente. Além destas, existiam 17 agências de viagens (-2, face a 2016), que tinham ao serviço entre 30 a 49 pessoas, nas quais laboravam 612 trabalhadores (-8,9%). Destaca-se que as receitas destas agências se situaram em 881 milhões de Patacas (+16,0%), das quais 388 milhões de Patacas eram oriundas dos bilhetes de transporte de passageiros (+49,8%).
As 88 agências de viagens (+6, face a 2016), que tinham ao serviço entre 10 a 29 pessoas, empregavam 1.416 trabalhadores, mais 13,3%, em termos anuais. As receitas destas agências cifraram-se em 3,38 mil milhões de Patacas, subindo 49,8%. Salienta-se que as receitas eram oriundas principalmente das excursões (1,51 mil milhões de Patacas) e dos serviços de reservas de quartos (882 milhões de Patacas), tendo aumentado significativamente 45,2% e 253,2%, respectivamente. Além destas, nas 87 agências de viagens (-4, face a 2016), que tinham ao serviço menos de 10 pessoas, laboravam 448 trabalhadores, tendo-se registado uma ligeira queda de 0,7%. As receitas destas agências fixaram-se em 962 milhões de Patacas, menos 6,5%, destacando-se que as receitas dos bilhetes de transporte de passageiros (356 milhões de Patacas) baixaram 23,9%, contudo, as receitas dos serviços de reservas de quartos (354 milhões de Patacas) aumentaram 20,3%.
O valor acrescentado bruto, que reflecte o contributo económico do sector, foi de 1,12 mil milhões de Patacas, tendo crescido 12,9% em termos anuais. O excedente bruto do sector situou-se em 388 milhões de Patacas, crescendo 42,6% e a proporção do excedente bruto (4,9%) também cresceu 0,8 pontos percentuais. Além disso, a formação bruta de capital fixo das agências de viagens cifrou-se em 60,74 milhões de Patacas, tendo decrescido 57,2%, em relação ao ano 2016, uma vez que em 2017 este sector adquiriu menos veículos.