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Aguarelas da colecção do Museu de Arte de Macau retratam as mais belas paisagens de Macau ao longo de 100 anos

Vista da Colina da Penha e Estátua do Governador Ferreira do Amaral / George Vitalievich Smirnoff (1903-1947) / Lápis e aguarela sobre papel / 1944 / 25.6 x 36.5cm

Organizada pelo Museu de Arte de Macau (MAM), sob a égide do Instituto Cultural, a exposição “Paisagem Mutante – Aguarelas de Macau da Colecção do MAM”, inaugura no dia 28 de Setembro, Sexta-feira, na Galeria de Exposições Especiais, no 3º piso do MAM. Esta exposição apresenta mais de 70 aguarelas do século XIX ao século XX de temática paisagística de Macau, revelando as mudanças da paisagem urbana da cidade ao longo de cerca de 100 anos, permitindo aos visitantes sentir o ambiente do passado de Macau e ao mesmo tempo mostrar os estilos diversos de diferentes artistas reflectidos nas pinturas. A exposição está patente até ao dia 10 de Fevereiro de 2019.

Os pintores europeus do séc. XIX George Chinnery e Auguste Borget retrataram as paisagens costeiras de Macau aos seus olhos através de aguarelas ou de composições panorâmicas. Em meados do séc. XX, o arquitecto russo George Vitalievich Smirnoff registou as cenas mais preciosas e tranquilas de Macau e dos seus edifícios e ruelas através da sua técnica realista, enquanto que o seu aluno Luís Demée pintou a vida dos pescadores em labuta no mar, sob um sol cintilante. Também em meados e nos finais do séc. XX, surgiu um grupo de pintores chineses de Macau que utilizou criativamente a aguarela, incluindo Kam Cheong Ling, Tam Chi Sang, Lai Ieng, Kwok Se, Kwok Woon, Lio Man Cheong, Poon Siu Yen, Choi Su Weng e Ung Wai Kin, entre outros. Em algumas das pinturas, retrataram a sociedade de Macau e os estilos de vida das pessoas duma perspectiva realista; noutras, tentaram capturar em aguarela as mais belas cenas da pequenina mas adorável Macau.

Através dos pontos de vista e obras de mais de 20 artistas chineses e ocidentais a exposição divide-se em quatro secções, nomeadamente “O Litoral”, “Cenas de Pesca”, “Tempos Pacíficos” e “Brilhos Modernos”, levando os espectadores através do túnel do tempo para rever cenários históricos de Macau e de apreciar a memória de uma época passada. Na exposição, os espectadores podem também sentir a forte ligação emocional dos artistas de Macau com a cidade e ao mesmo tempo apreciar a sua viagem criativa na aguarela ao longo do último século.

Além disso, a actual exposição “Pinturas Abstractas da Colecção do MAM” está disponível no MAM, permitindo ao público explorar o carácter artístico e a imensa abertura de espírito da integração das culturas chinesa e ocidental em Macau, assim como a diversidade estilística dos artistas de Macau. O MAM, sito na Av. Xian Xing Hai, no NAPE, em Macau, está aberto diariamente (incluindo os dias feriados) entre as 10:00 e as 19:00 horas (última admissão às 18:30 horas), encerrando à Segunda-feira. A entrada é livre. Para mais informações, é favor aceder à página electrónica www.MAM.gov.mo, ou ligar para o telefone n.º 8791 9814, durante o horário de expediente.

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