Em Agosto de 2018 os negócios tanto do ramo da restauração como do ramo do comércio a retalho registaram melhorias. Verificou-se que em Agosto o volume de negócios de 52% dos proprietários entrevistados da restauração aumentou em termos anuais, tendo esta proporção subido 13 pontos percentuais em relação à de Julho. Destaca-se que as proporções dos proprietários dos restaurantes ocidentais (58%) e dos estabelecimentos de comidas e lojas de sopas de fitas e canjas (47%), que manifestaram acréscimos homólogos no volume de negócios, cresceram 32 e 14 pontos percentuais, respectivamente, face às proporções de Julho. Por seu turno, 31% dos proprietários entrevistados declararam diminuições homólogas no volume de negócios, tendo esta proporção descido 4 pontos percentuais relativamente à de Julho. Salienta-se que 21% dos proprietários dos restaurantes ocidentais manifestaram decréscimos homólogos no volume de negócios, esta proporção baixou 26 pontos percentuais face à de Julho, informam os Serviços de Estatística e Censos.
Em relação ao comércio a retalho, no mês de Agosto o volume de negócios de 69% dos retalhistas entrevistados aumentou em termos anuais, esta proporção subiu 6 pontos percentuais, em relação à de Julho. Destaca-se que as proporções dos vendedores de automóveis (78%), bem como dos retalhistas de produtos cosméticos e de higiene (78%), que manifestaram aumentos homólogos no volume de negócios, cresceram 22 e 11 pontos percentuais, respectivamente, face às de Julho. Além disso, todos os retalhistas entrevistados de artigos de couro e 78% dos retalhistas de mercadorias de armazéns e quinquilharias declararam acréscimos homólogos no volume de negócios, tal como em Julho. Por seu turno, 16% dos retalhistas entrevistados manifestaram decréscimos homólogos no volume de negócios, esta proporção desceu 11 pontos percentuais, relativamente à de Julho, salientando-se que a proporção dos retalhistas de vestuário para adultos (15%) baixou substancialmente 25 pontos percentuais.
Quanto às expectativas para Setembro, os proprietários entrevistados da restauração anteviram que os negócios enfraquecessem ligeiramente após as férias de Verão, isto é, 21% dos proprietários previram aumentos homólogos no volume de negócios, tendo esta proporção baixado 3 pontos percentuais, comparativamente com a proporção prevista para Agosto. Em termos do tipo de restauração, 37% dos proprietários dos restaurantes chineses anteviram aumentos homólogos no volume de negócios para Setembro, esta proporção desceu 11 pontos percentuais, em relação à prevista para Agosto. Além disso, 31% dos proprietários entrevistados projectaram diminuições homólogas no volume de negócios, esta proporção cresceu 7 pontos percentuais, face à prevista para Agosto, salientando-se que a proporção dos proprietários dos restaurantes ocidentais (42%) subiu 11 pontos percentuais.
Os retalhistas do ramo do comércio a retalho previram um abrandamento no comportamento do mercado para o mês de Setembro, isto é, 36% dos retalhistas projectaram aumentos homólogos no volume de negócios, tendo esta proporção descido 4 pontos percentuais, face à prevista para Agosto. De entre os diferentes retalhistas entrevistados, a proporção dos supermercados (33%), que anteviram acréscimos homólogos no volume de negócios para Setembro, diminuiu 22 pontos percentuais face à prevista para Agosto, enquanto as proporções dos retalhistas de artigos de couro (80%), bem como dos retalhistas de mercadorias de armazéns e quinquilharias (50%) foram idênticas às previstas para Agosto. Por seu turno, 20% dos retalhistas entrevistados estimaram diminuições homólogas no volume de negócios, tendo esta proporção crescido ligeiramente cerca de 1 ponto percentual, face à prevista para Agosto.
Os destinatários do “Inquérito de Conjuntura à Restauração e ao Comércio a Retalho” foram seleccionados com base no volume de negócios, estando incluídos no actual inquérito 167 restaurantes e estabelecimentos similares (correspondentes a cerca de 53% das receitas do ramo) e 135 retalhistas do comércio a retalho (correspondentes a cerca de 70% das receitas do ramo). Os resultados do inquérito reflectem apenas a estimativa sobre a situação da conjuntura dos proprietários e retalhistas entrevistados, já que não foi realizada uma inferência global.