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Chefe do Executivo recebe secretário-geral da Cáritas de Macau a propósito das LAG (Tradução do GCS)

Chefe do Executivo, Chui Sai On, num encontro com o secretário-geral da Cáritas de Macau, Paul Pun.

O Chefe do Executivo, Chui Sai On, reuniu-se, hoje (24 de Outubro), com o secretário-geral da Cáritas de Macau, Paul Pun, na Sede do Governo, para ouvir as suas opiniões e sugestões sobre as Linhas de Acção Governativa (LAG) para 2019.

Chui Sai On referiu que a Cáritas de Macau tem mantido uma boa cooperação com o governo e que vem apresentando opiniões e sugestões para o aperfeiçoamento dos trabalhos e políticas na área dos serviços sociais. E, no passado, depois de terem sido alvo de análise e estudos, as ideias mais viáveis acabaram por ser adoptadas pelo governo.

Paul Pun apresentou, em nome da instituição, as opiniões por escrito e destacou os pontos fulcrais do documento. Um deles está relacionado com os serviços prestados a pessoas que sofrem de demência. O responsável considera que, com os avanços da medicina, é agora mais fácil fazer um diagnóstico precoce da doença, o que o faz prever que, muito brevemente, o número de casos vai aumentar em Macau. Assim sendo, o responsável sugere que se inclua, na concepção dos novos asilos, uma área especializada para este tipo de doenças. Por outro lado, nas políticas para os idosos, nos futuros lares deverá haver a integração de um centro de cuidados de enfermagem, para, desse modo, os idosos e os portadores de demência receberem esse tipo de serviços num local que lhes é familiar.

O secretário-geral da Cáritas também entende ser importante a criação de um centro terapêutico para redução de dores, cujos tratamentos tanto podem recorrer a fármacos como a outras técnicas. Paul Pun considera ainda que os serviços de apoio domiciliário devem ser adequados à capacidade económica de cada família que precise.

As sugestões apresentadas pela Caritas de Macau incluem, além da área dos assuntos sociais e cultura, também a economia e finanças, bem como transportes e obras públicas. Falou da necessidade de um reforço do apoio comunitário aos portadores de demência; do aperfeiçoamento dos serviços médicos em casa para ajudar os idosos com dificuldades de mobilidade; do reforço do apoio a quem necessita de cuidar dos idosos; do aperfeiçoamento das políticas para idosos que vivem do outro lado da fronteira; do apoio às entidades que prestam os serviços sociais para dotá-las de equipamentos que aumentem a sua capacidade de resposta a calamidades; de uma estratégia pedagógica que junte os jovens e orientadores; de uma maior garantia médica às trabalhadoras domésticas e de formação para os trabalhadores não residentes; da promoção mais adequada das campanhas de sensibilização para doenças ocupacionais; da construção de diferentes tipos de habitação para as várias classes sociais; do alargamento da ideia de cidade livre de barreiras aos transportes públicos que atravessam a fronteira; e, por fim, do reforço do ensino na área da protecção ambiental.

Paul Pun falou também dos serviços prestados com cadeiras de evacuação para os idosos que vivem nas zonas antigas, e que, na passagem do último tufão, tiveram bons resultados na ajuda às equipas de socorro. Já o Chefe do Executivo disse dar muita atenção às instalações sociais para resposta a catástrofes, principalmente no âmbito da actualização e aperfeiçoamento dos equipamentos electromecânicos e reforço da capacidade de prevenção de calamidades. O encontro contou ainda presença da chefe do Gabinete do Chefe do Executivo, O Lam.

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