A primeira Exposição Internacional de Importações da China terá lugar nos dias 5 a 10 de Novembro, em Xangai, com a presença e participação de vários serviços públicos do Governo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM). Espera-se através desta plataforma mostrar em que posição se encontra o desenvolvimento de Macau como «um centro e uma plataforma», bem como permitir um bom desempenho das suas funções na iniciativa nacional «Uma Faixa, Uma Rota», na continuidade de uma nova era e numa janela importante da China de ligação ao exterior.
Esta exposição estreia-se na temática da área da importação e a nível nacional, num evento organizado pelo Ministério de Negócios e Governo Popular de Xangai, apoiado pela Organização Mundial do Comércio (OMC), Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) e Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO). A mesma inclui duas partes, o Fórum Internacional de Economia e Comércio de Hongqiao e a Feira Nacional de Comércio e Investimento e de Empresas e Comércio. Os serviços que participam do governo local irão instalar expositores assim como participar nas respectivas feiras.
O Governo da RAEM irá criar o Pavilhão de Macau dentro da Pavilhão da China na Feira Nacional de Comércio e Investimento, numa exposição intitulada de «Macao Hub». Pretende através de fotografias, legendas, vídeos e nova multimédia demonstrar o desenvolvimento de Macau desde o séc. XVI, como transitou de uma simples vila piscatória a importante centro internacional de comércio, com a mistura das culturas oriental e ocidental. Após o seu estabelecimento a RAEM, com o grande apoio envidado pelo Governo Central, tem aproveitado as vantagens e oportunidades proporcionadas pela medida «Um País, Dois Sistemas», num desenvolvimento próspero com o objectivo de criar «um centro e uma plataforma», integrar no desenvolvimento nacional e continuar a desempenhar as suas funções como ligação entre China e o exterior.
Para além disso, o Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM), a Direcção de Serviços de Turismo (DST) e o Fundo das Indústrias Culturais (FIC) organizaram a participação de vários sectores da sociedade, nomeadamente, empresas de restauração na zona exposição de produtos alimentares e agrícolas, com comida e bebida típica proveniente de Macau e dos paises lusófonos. Do mesmo modo outras empresas locais, que prestam serviços profissionais no mercado lusófono, também integraram a Zona de Exposição do Comércio de Serviços, com vista a impulsionar Macau como plataforma.
Por sua vez, DST irá promover, juntamente com representantes do sector, o turismo de Macau. O FIC também participará na feira, juntamente com várias empresas locais, com o intuito de promover e procurar mais oportunidades de intercâmbio e cooperação com empresas da indústria cultural, nomeadamente da zona da iniciativa «Uma Faixa, Uma Rota», apoiando as empresas locais a expandir no mercado externo.