No terceiro trimestre de 2018 o salário diário médio dos trabalhadores da construção foi de 763 Patacas, menos 0,5% em termos trimestrais, tendo-se registado quedas em cinco trimestres consecutivos. O salário diário médio dos trabalhadores da construção não residentes (634 Patacas) diminuiu 1,7% em termos trimestrais, enquanto o dos trabalhadores da construção residentes (970 Patacas) subiu ligeiramente 0,9%, informam os Serviços de Estatística e Censos.
Analisando por profissão, o salário diário médio do carpinteiro de cofragem (760 Patacas), o do canalizador / montador de tubagens de gás (870 Patacas), o do montador de sistema de ar condicionado (852 Patacas) e o do armador de ferro (793 Patacas) desceram 7,1%, 5,1%, 4,8% e 3,4%, respectivamente, em termos trimestrais. Porém, o salário diário médio do assentador de tijolo e estucador (704 Patacas) aumentou 3,5%.
Eliminado o efeito da inflação, no terceiro trimestre de 2018 o índice do salário real dos trabalhadores da construção (99,6) desceu 1,4%, em termos trimestrais e o dos trabalhadores da construção residentes (96,9) diminuiu 0,4%.
Quanto aos materiais de construção, no terceiro trimestre o preço médio do betão pronto (876 Patacas por metro cúbico) cresceu 7,6%, em termos trimestrais, enquanto o do varão de aço com estrias de secção redonda (4.742 Patacas por tonelada) subiu 1,2%. No trimestre de referência o índice de preços dos materiais de construção dos edifícios de habitação foi de 108,6, mais 1,9% em termos trimestrais, salientando-se que os índices de preços da pedra britada, da areia e do betão pronto cresceram 29,2%, 23,2% e 7,3%, respectivamente.