Uma delegação composta por cerca de 90 empresários locais terminou, hoje (dia 6), com sucesso, a sua visita à primeira Exposição Internacional de Importações da China (CIIE). Além disso, no “Fórum de Cooperação de Investimento de Macau – Plataforma de Serviços para a Cooperação Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa”, foi organizada a celebração de 3 projectos de cooperação, tendo como objectivo reforçar o desenvolvimento da Plataforma Sino-lusófona, dinamizar a cooperação diversificada no âmbito de empreendedorismo para jovens, serviços financeiros com características próprias, ciência e tecnologia e comércio internacional, promover a cooperação alusiva à venda de vinhos e fomentar a amizade entre associações comerciais.
Durante a sua estadia em Xangai, a delegação organizada pelo Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM) e chefiada pelo Secretário para a Economia e Finanças da RAEM, Dr. Leong Vai Tac, para além de ter participado nas actividades da 1ª CIIE e de ter comparecido ao “Fórum de Cooperação de Investimento de Macau – Plataforma de Serviços para a Cooperação Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa”, teve um encontro com os representantes do governo do distrito de Baoshan de Xangai, tendo também visitado empresas locais de robôs, o Museu de Cultura da Impressão 3D da China e o Centro de Exposição de Bebidas Alcoólicas e de Alimentação dos Países e Regiões da Lusofonia de Macau.
Durante as actividades, o “Fórum de Cooperação de Investimento de Macau – Plataforma de Serviços para a Cooperação Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa”, organizado em conjunto pelo IPIM, pelo Gabinete para os Assuntos de Hong Kong e Macau do Governo Popular do Município de Xangai e pelo Secretariado Permanente do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Macau) - Fórum de Macau, contou com a presença das seguintes personalidades: o Secretário para a Economia e Finanças da RAEM e Chefe da delegação de empresários de Macau, Dr. Leong Vai Tac, o Subdirector-geral do Gabinete de Ligação do Governo Central na RAEM, Dr. Yao Jian, o Subdirector do Gabinete para os Assuntos de Hong Kong e Macau do Governo Popular do Município de Xangai, Dr. Zhou Yajun, a Chefe do Gabinete do Secretário para a Economia e Finanças da RAEM, Dra. Teng Nga Kan, a Secretária-Geral do Secretariado Permanente do Fórum de Macau, Dra. Xu Yingzhen, a Subdirectora do Departamento para os Assuntos Económicos e Responsável da Divisão Comercial do Gabinete de Ligação do Governo Central na RAEM, Dra. Li Huaying, os deputados da RAEM na Assembleia Popular Nacional, Dr. Lao Ngai Leong e Dr. Sio Chi Wai, o Subdirector da sucursal de Macau do Banco da China, Limitada, Dr. Ip Sio Kai, o Vogal Executivo do IPIM, Dr. Sam Lei, o Subdirector dos Serviços do Comércio do Governo Popular da Província de Jiangsu, Dr. Sun Jin, o Subdirector do governo do distrito de Baoshan de Xangai, Dr. Lu Ming, o Subdirector do Departamento para os Assuntos Económicos do Gabinete de Ligação do Governo Central na RAEM, Dr. Xu Jun, a Vice-Presidente da Empresa de Gestão do Fundo de Cooperação para o Desenvolvimento China-Países de Língua Portuguesa, Dra. Li Na, o Director Regional da Ásia do Super Bock Group de Portugal, Dr. João Torres, o Director Executivo da Rocca (Beijing) Sports Culture Development Co. Ltd., Dr. Paulo Swerts, entre outros. No recinto da exposição, os participantes foram convidados para bolsas de contacto e serviços de consultoria para investimento empresarial, tendo sido atraídos mais de 120 participantes.
O Vogal Executivo do IPIM, Dr. Sam Lei, referiu, na reunião, que o Fórum visa demonstrar a todos os presentes, de forma aprofundada, as vantagens e funções únicas de Macau enquanto Plataforma de Serviços para a Cooperação Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, através de uma apresentação detalhada sobre o posicionamento de Macau na construção da Plataforma, de uma sessão promocional do Fundo de Cooperação para o Desenvolvimento China-Países de Língua Portuguesa e da partilha de informações sobre o mercado por parte de empresas, no sentido de dar a conhecer aos convidados novas oportunidades de cooperação sino-lusófona a partir de vários ângulos.
O IPIM estabeleceu, ainda, nas zonas de exposição “Comércio de Mercadorias - Produtos Alimentares e Agrícolas” e “Comércio de Serviços – um Serviço Integrado”, o “Pavilhão de Produtos Alimentares e Bebidas de Macau e dos PLP” e o “Pavilhão de Serviços Profissionais para o Mercado dos PLP”, respectivamente. Com uma área completamente aberta, nos dois pavilhões divulgaram-se informações sobre todos os aspectos de Macau, por via da combinação de tecnologias, designadamente a realidade virtual (VR), os ecrãs tácteis interactivos e os robôs. As actividades captaram um bom número de visitantes que se mostraram agradados em participar pessoalmente na experimentação e em procurar as oportunidades de cooperação.
Em paralelo, 39 empresas locais, empenhadas em fabricar e agenciar os produtos alimentares e bebidas dos Países Lusófonos e em fornecer serviços profissionais destinados ao mercado dos PLP, montaram os seus stands nesses pavilhões, visando promover o papel de Macau enquanto Plataforma Sino-lusófona, mediante a apresentação dos produtos alimentares e bebidas de Macau e dos países lusófonos. Durante o decorrer da exposição, foram realizadas, ainda, actividades de degustação, de modo a dar a conhecer os produtos mencionados aos visitantes, o que permitiu o estabelecimento de contactos entre as empresas de Macau e os interessados.
Os representantes das empresas disseram terem recebido numerosas informações e muitas novidades por via da participação na exposição. O Sr. Wong, que é responsável de um estabelecimento de restauração, afirmou sentir muita honra em participar na 1ª edição da CIIE. O contacto com várias empresas macaenses neste evento já lhe proporcionou uma oportunidade de negócio. Trata-se de uma boa oportunidade para ele conhecer os desenvolvimentos das diversas indústrias de Macau. Por outro lado, é uma oportunidade para as empresas macaenses mostrarem aos participantes oriundos dos quatro cantos do mundo o ‘Soft Power’ (poder suave) do seu território, nomeadamente nos sectores de serviços, tecnologias e produtos manufaturados. Desta vez, o Sr. Wong trouxe vários produtos para uso na exposição, incluindo macarrão em pacote para feriado e pacote para família.
O Sr. Lei, representante do sector dos serviços profissionais integrados, espera que, através da participação nesta exposição, possa ajudar as empresas nacionais e internacionais a comprar e introduzir novas tecnologias, com base na combinação da mais-valia do papel da plataforma de Macau e a prestação de serviços profissionais por parte da sua empresa. Ele afirmou que, no dia da cerimónia de abertura, a maioria dos participantes eram profissionais de diferentes sectores, cuja presença promoveu efectivamente a comunicação entre as empresas dos diferentes stands. Segundo o Sr. Lei, muitos participantes estrangeiros não têm conhecimento suficiente sobre a cadeia de comércio da China, tais como condições de acesso ao mercado de produtos, logística e às formalidades de alfândega, e por isso existe procura por apoio, e espaço para as empresas de serviços profissionais crescerem. Houve 5 ou 6 visitantes que solicitaram serviços de consultoria, dos quais alguns não conhecem o papel da plataforma de Macau, por isso, considerou que a participação neste evento vai beneficiar Macau em termos de construção da imagem e promoção da nossa região.
Além disso, o Sr. Cheong, responsável de uma empresa de logística local, que conseguiu chegar a um acordo de cooperação de compra e venda de vinhos com empresas portuguesas no fórum, disse que os produtos relevantes serão introduzidos em Macau e na China Continental. Esta iniciativa encontra-se em consonância com a política nacional de desenvolvimento “Uma Faixa, Uma Rota” e dá pleno destaque às vantagens de Macau como plataforma sino-lusófona. Ele ressaltou que a iniciativa de cooperação é apenas o começo. No futuro, espera-se que a sua empresa desenvolva cooperação com outros países de língua portuguesa, nomeadamente no que diz respeito aos seus famosos produtos, como o azeite, o café e a cortiça.
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