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Contributo das vantagens de Macau conforme as necessidades nacionais

Chefe do Executivo, Chui Sai On, na palestra no âmbito das celebrações 40.º Aniversário da Reforma e Abertura Nacional, onde participaram Hong Kong, Macau e diversos sectores.

O Chefe do Executivo, Chui Sai On, sublinhou, esta manhã (11 de Novembro) em Pequim, que Macau vai continuar a contribuir com as suas vantagens singulares e ir de encontro às necessidades do país, durante a palestra sobre a participação de Hong Kong e Macau nos 40 anos da reforma e abertura nacional, e na integração do desenvolvimento nacional, no âmbito das actividades do 40.º Aniversário da Reforma e Abertura Nacional, evento que também contou com a presença da delegação oficial da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM).

A palestra, que decorreu em Diaoyutai State Guesthouse, foi organizada pela Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma e pelo Gabinete para os Assuntos de Hong Kong e Macau do Conselho do Estado e teve como moderadores o director e o subdirector da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, respectivamente, He Lifeng e Ning Jizhe, contando ainda com a presença do director do Gabinete para os Assuntos de Hong Kong e Macau do Conselho de Estado, Zhang Xiaoming, da chefe do Executivo da Região Administraiva Especial de Hong Kong (RAEHK), Carrie Lam, e da delegação de Hong Kong. Durante o evento, He Lifeng, Chui Sai On e Carrie Lam proferiram discursos.

Ao discursar, Chui Sai On indicou que, sob a liderança do Governo Central, o país iniciou em 1978, uma caminhada magnífica, que foi a reforma e a sua abertura. Foram 40 anos extraordinários, durante os quais se registaram mudanças significativas, como a melhoria das condições de vida do povo e, claro, a força geral do país. Salientou que nesta grande causa, que é a reforma e abertura, Macau é, simultaneamente, testemunha e construtor, pois participa e beneficia da mesma.Referiu que, no início, o investimento de Macau constituía uma fonte importante de capitais da região do Delta do Rio das Pérolas. Recordou a primeira joint-venture “três mais um”, uma mistura de trocas comerciais, incluindo custos de manufactura de materiais ou de abastecimento de amostras e compensação comercial, de hotelaria, e a primeira empresa cooperativa de transportes de passageiros, e ainda outros projectos que envolveram investimentos de empresários de Macau. O território contribuíu com capital, técnicas e quadros qualificados para todo o país e introduziu também conceitos avançados de desenvolvimento e experiência na área da gestão, sendo referência valiosa para a constituição e melhoria da economia de mercado. Por outro lado, todos os sectores de Macau participaram activamente na causa social e de subsistência da China interior.

Indicou que os 40 anos da reforma e abertura nacional contribuíram também para que Macau beneficiasse do desenvolvimento económico da pátria, com o desenvolvimento das relações económicas e comerciais entre a China interior e Macau a alcançarem resultados jamais registados, constituindo uma conjuntura de cooperação e benefícios mútuos, ou seja, relações económicas e comerciais indissociáveis, cujo resultado foi Macau ter a China interior como maior parceiro comercial e, por sua vez, o território tornar-se num canal importante para o país captar capital estrangeiro e para exportar.Adiantou que a reforma e a abertura do país permitiram aos compatriotas de Macau benefícios concretos e contribuíram para que também expandisse o seu espaço de desenvolvimento e consequentemente fosse um dos maiores beneficiários.

Chui Sai On disse que a RAEM irá aproveitar todas as oportunidades criadas pela iniciativa “Uma faixa, Uma rota” e a Grande Baía Guangdong–Hong Kong–Macau, e do “expresso” do desenvolvimento nacional de acordo com as necessidades da pátria relativamente à posição das vantagens de Macau. Irá contribuir para a conjuntura do desenvolvimento nacional, como continuar a colaborar para a reforma e abertura do país, em prol de um novo patamar para o desígnio “um país, dois sistemas”.

Por sua vez ao usar da palavra na palestra, o representante de Macau na Assembleia Popular Nacional e presidente da direcção da Associação Comercial de Macau, Kou Hoi In, relembrou que no âmbito da reforma e abertura do País, o sector comercial de Macau tem participado, de várias maneiras, na construção económica no continente. Recordou que, nos primeiros 20 anos da reforma e abertura nacional, ou seja, antes do regresso à Pátria, Macau investiu nas indústrais do continente, e nos 20 anos seguintes, já com Macau integrado na pátria, o território obteve progressos significativos na economia e na sociedade em geral. Sublinhou o valor de uma série de medidas da reforma e abertura no continente, especialmente o CEPA e outras políticas, que vieram dinamizar as relações económicas e comerciais entre os dois lados, como torná-las mais estreitas. A plena liberalização dos sectores do comércio de serviços de Macau na China interior é favorável ao sector empresarial, pequenas e médias empresas (PME) e profissionais de Macau na exploração do enorme mercado do continente, e veio injectar um novo impulso para um crescimento económico sustentado do território, o que é muito importante para o desenvolvimento diversificado da economia de Macau.

Também ao usar da palavra, o representante de Macau na Assembleia Popular Nacional e presidente da direcção da Associação de Intercâmbio de Cultura Chinesa Chinese, Chui Sai Peng, considerou que a construção da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau e a abertura da Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau enriqueceram e desenvolveram a teoria e a prática do princípio "um país, dois sistemas", no entanto, é necessário também abraçar a nova Era com pensamento e modelos inovadores. O País lançou novas políticas e medidas para facilitar a progressão dos estudo, emprego e vida dos residentes de Hong Kong e Macau no continente, permitindo assim aos residentes de Macau, designadamente às novas gerações, sentirem melhor as oportunidades geradas pelo desenvolvimento global do país, enquanto Macau irá integrar da melhor forma o desenvolvimento nacional.

A delegação da RAEM, que marcou presença na palestra, integra cerca de 50 persosnalidades, incluindo o presidente da Assembleia Legislativa, Ho Iat Seng, o secretário para a Economia e Finanças, Lionel Leong, o secretário para a Segurança, Wong Sio Chak, os subdirectores do Gabinete de Ligação do Governo Central na RAEM, Zhang Rongshun e Xue Xiaofeng e outras personsalidades.

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