O Chefe do Executivo, Chui Sai On, presidiu, hoje (26 de Novembro), a uma palestra na sequência do discurso significativo do Presidente Xi Jinping no âmbito da participação de Hong Kong e Macau nas celebrações do 40º aniversário da reforma e abertura do País, que contou com a presença dos titulares dos principais cargos do Governo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), cujo objectivo foi reflectir o essencial do discurso do Presidente do País.
Chui Sai On salientou que os titulares dos principais cargos do executivo local devem colocar em prática, de forma indubitável, as ideias expressas naquele discurso tão importante e concretizá-las nas áreas das suas tutelas, dedicando-se a destacar a grande conjuntura do desenvolvimento nacional e o «Um Centro, Uma Plataforma», posicionamento definido pelo País, e, assim, maximizar as vantagens de Macau e participar, activamente, na construção de “Uma Faixa, Uma Rota» e da «Grande Baía Guangdong – Hong Kong – Macau», com a finalidade de garantir a prosperidade e estabilidade de Macau, para que toda a população beneficie do desenvolvimento nacional e assegurar que o principio «Um País, Dois Sistemas» alcance os seus objectivos.
Ao discursar na Sede do Governo, o mesmo responsável reiterou o valor de se aprender e concretizar as ideias basilares deste discurso relevante, e compreender a visão de Xi Jinping sobre a abertura e a reforma nacional e a interpretação da estratégia do princípio «Um País, Dois Sistemas», a fim de se empenharem na concretização das orientações do Presidente sobre as diversas áreas de Macau, uma prioridade e missão política importante que deverá estar sempre presente, a partir de agora. Defendeu que o governo da RAEM deve aprofundar os conhecimentos e a estratégia da nova Era da reforma e abertura nacional, um poderoso ímpeto da vitalidade intelectual em prol do rejuvenescimento da nação chinesa, no sentido de aproveitar a experiência valiosa da participação de Macau na reforma e abertura da China, sendo uma ideologia orientadora de valor para que Macau integre o desenvolvimento nacional.
Chui Sai On lembrou o significado de se concretizar com seriedade as «quatro iniciativas de forma empenhada», 1) apoiar a abertura plena do país; 2) integrar a conjuntura de desenvolvimento nacional; 3) participar na concretização da governação nacional; 4) impulsionar o intercâmbio internacional de ideais humanistas, traduzindo-se numa garantia fundamental do novo patamar do principio «Um País, Dois Sistemas» em Macau. O mesmo responsável referiu que estes quatro desejos são a demonstração de quão importante é Macau e Hong Kong para o Governo Central, traduzindo-se em novas directrizes, orientações e exigências para o futuro desenvolvimento de Macau, a longo prazo. Adiantou que o governo da RAEM irá preparar-se para o novo papel a desempenhar nesta nova Era de reforma e abertura nacional. O mesmo responsável garantiu que a RAEM vai trabalhar, no sentido de desempenhar o seu papel singular de acordo com as necessidades da pátria relativamente à posição das vantagens de Macau, lembrando que este novo ciclo de reforma e abertura traduz-se na modernização de mentalidades, para que haja uma união de forças e assim se alcançarem os quatros desejos para a integração desta nova Era do desenvolvimento geral nacional.
Entretanto, Chui Sai On prometeu que o Governo da RAEM cumprirá as directrizes de Xi Jinping, dando continuidade ao impulsionamento do trabalho relacionado com os jovens, através da educação, emprego e autovalorização, no sentido de se criarem condições favoráveis ao seu crescimento, ao empreendedorismo e sucesso. Garantiu medidas para melhorar a competitividade dos jovens e apoiá-los na integração do desenvolvimento do país.
Na mesma ocasião, o Chefe do Executivo lembrou que, numa recente visita a Guangdong, o Presidente Xi Jinping revelou os seus desejos para a Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau, a iniciativa «Uma Faixa, Uma Rota» e a diversificação adequada da economia de Macau. Chui Sai On salientou a necessidade de se proceder da melhor forma aos trabalhos inerentes a estas duas iniciativas, e relativamente à Grande Baía devem-se considerar três vertentes. «Primeiro, haver uma libertação de preconceitos, independentemente de ser uma aposta externa ou interna. Segundo, aprofundar o conhecimento sobre vários domínios profissionais, tais como na elaboração de legislação, no modo de funcionamento do governo e dos negócios e como integrar diferentes sistemas jurídicos e de tributação. Terceiro e último, a interactividade entre as populações, e através do poder da cultura conseguir a integração, gradual, de Macau na Grande Baía».
Relativamente à participação de Macau na construção de «Uma Faixa, Uma Rota», o Chefe do Executivo sublinhou ser necessário reforçar a ligação e a cooperação com os países, regiões e cidades abrangidas por esta iniciativa, especialmente desenvolver as vantagens específicas de Macau e, em relação aos países da língua portuguesa, valorizar as condições favoráveis do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, para alargar a dimensão desta estratégia nacional e entrar em mais mercados.
Estiveram presentes na palestra os titulares dos principais cargos, incluindo a secretária para a Administração e Justiça, Sónia Chan, o secretário para a Economia e Finanças, Lionel Leong, o secretário para a Segurança, Wong Sio Chak, o secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Alexis Tam, o secretário para os Transportes e Obras Públicas, Raimundo do Rosário, o comissário Contra a Corrupção, Cheong Weng Chon, o comissário da Auditoria, Ho Veng On, o comandante-geral dos Serviços de Polícia Unitários, Ma Io Kun, e o director-geral dos Serviços de Alfândega, Vong Iao Lek, que aproveitaram para partilhar as suas ideias e compreensão do pensamento e instruções patentes no discurso do Presidente Xi Jinping, as quais serão implementadas na acção governativa das suas tutelas, com o objectivo de melhorar constantamente a capacidade e o nível de governação e esforçarem-se, em conjunto, em prol de se avançar na reforma e abertura do País, nesta nova Era e para se alcançar a estabilidade de Macau, a longo prazo.
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