O terminal subterrâneo de autocarros da Praça das Portas do Cerco vai reabrir a 15 de Dezembro (sábado). Na fase inicial, um total de 13 carreiras de autocarros fazem escala no terminal e as restantes mantêm-se a funcionar de acordo com a disposição actual. A Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego apela ao público que preste atenção à situação. Entretanto, a DSAT vai acompanhar de forma contínua a situação do funcionamento do terminal e das carreiras, para além de proceder à recolha de opiniões no sentido de ajustar atempadamente a disposição das carreiras.
Após o encerramento do terminal rodoviário devido aos danos resultantes do tufão Hato que passou em Agosto de 2017, o Governo introduziu alterações nos desenhos do projecto inicial de remodelação do sistema de ventilação e melhoramento do ambiente e deu início às obras de restauração logo depois disso. A conclusão e entrega de partes de obras estava prevista para o segundo trimestre de 2019 e a de todas as obras ocorrerá no quarto trimestre. Graças ao esforço conjunto do Governo e do empreiteiro, as obras de restauração foram basicamente concluídas com antecipação no final de Novembro do corrente ano, reunindo condições para a reabertura do terminal. Com a restauração, o terminal das Portas do Cerco dispõe de três zonas de espera climatizadas do tipo fechado e de duas do tipo aberto. Estão todas elas equipadas com novos aparelhos de ar condicionado, sistema de ventilação e exaustão de fumo, sistema de combate a incêndios, sistema eléctrico e instalações de filas de espera. Ao mesmo tempo, os sanitários, gabinetes de trabalho, placas de refúgio para passageiros à espera de autocarros assim como iluminação natural e artificial viram-se optimizados, com o objectivo de aumentar o conforto nos espaços de descanso para motoristas e de espera para passageiros.
Na sequência da recolha de opiniões dos residentes, turistas e trabalhadores das companhias de autocarros sobre o plano de reordenamento das carreiras do terminal das Portas do Cerco, através duma instituição académica, e mediante ponderação de diferentes factores e negociações com as companhias de autocarros, a DSAT recupera, na fase inicial, a paragem de 13 carreiras de autocarros no terminal rodoviário. Destas, as carreiras 1, 3, 10, 25, 25B, AP1 e MT4 utilizam-no como ponto de partida e chegada. A par das carreiras 25B e AP1 que não fazem escala nos actuais terminais provisórios, i.e. “Rua dos Currais/Terminal” e “Praça das Portas do Cerco/Terminal”, as restantes cinco carreiras, depois de partir do terminal das Portas do Cerco, continuam a fazer escala nas existentes paragens e efectuam os seus percursos iniciais; por outro lado, cinco carreiras fazem escala no terminal como ponto de passagem, sendo elas as 17, 27 (com destino à Areia Preta), 30, 34 e 51A. Para que o terminal não esteja demasiado apinhado, a carreira 3X só efectua no local a largada de passageiros e mantém a tomada dos mesmos na paragem “Itsmo F. Amaral”. O volume médio diário de transporte de passageiros das aludidas carreiras é de mais de 170 mil, representando mais de 60% do volume global de transporte de passageiros das 24 carreiras que faziam escala inicialmente neste terminal.
Paragens criadas continuam a ser utilizadas
Serão mantidas as paragens criadas depois do encerramento do terminal rodoviário das Portas do Cerco, nomeadamente as “Praça das Portas do Cerco” (área de estacionamento ao lado leste), “Rua dos Currais/Terminal”, “Bairro Residencial Wa Tai”, “Av. do Hipódromo” e “Rua da Serenidade”, continuando a seguir a actual disposição as carreiras 3A, 3AX, 3X, 5, 5AX, 9, 9A, 10B, 10X, 16, 18, 18B, 25AX, 27(em direcção à Ilha Verde), 28C, 30X, 51, 59 e AP1X.
Na fase inicial da reabertura do terminal, a DSAT, para além de manter uma comunicação estreita com o Departamento de Trânsito do Corpo de Polícia de Segurança Pública, no sentido de reforçar o policiamento nas vias com maior movimento para regulação de tráfego, coordena com as companhias de autocarros para destacar mais pessoal auxiliar e fiscais de brigada móvel nas paragens, orientando os passageiros na espera de autocarros e intensificando a divulgação para adaptar os passageiros à respectiva disposição.
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