Em relação às opiniões apresentadas na rádio sobre os subsídios financeiros dos serviços de psicoterapia comunitária, os Serviços de Saúde salientam que não suspenderam nem reduziram os subsídios dos serviços de psicoterapia comunitária nem os das actividades promocionais para o próximo ano, apenas houve uma nova redistribuição e ajustamento das quotas e objectos dos serviços prestados pelas instituições subsidiadas, a fim de proporcionar tratamentos precisos a grupos específicos e de qualidade clínica.
Actualmente, os Serviços de Saúde têm colaborado com duas instituições sem fins lucrativos, ao longo do ano, na promoção da educação para a saúde mental nas comunidades, em que é proposto psicoterapia primária como papel de "guarda-redes", para detecção e encaminhamento de casos problemáticos para tratamento oportuno nos serviços especializados.
Os Serviços de Saúde suportam a psicoterapia em questão, quer em termos de apoio técnico quer financeiros, e também supervisionam, através de requisitos rígidos, a qualidade dos serviços. Além disso, os Serviços de Saúde aperfeiçoaram o mecanismo de colaboração com as instituições relevantes, exigindo que a psicoterapia seja proporcionada, aos residentes necessitados, por psicoterapeutas que prestam serviços a tempo integral e inscritos, e que tenham recebido formação profissional e orientações clínicas por parte dos Serviços de Saúde.
Além disso, os Serviços de Saúde irão proceder a um inquérito por telefone aos utentes todos os meses, e disponibilizarão uma linha aberta com gravação de mensagens para recolha de opiniões dos residentes e analise os dados obtidos para conhecimento do aproveitamento dos subsídios pelas instituições.
Após análise das informações relevantes, os Serviços de Saúde detectaram que os serviços prestados pelas instituições em questão eram insuficientes, por exemplo, foi constatado que, quando ultrapassado o número limite de casos, algumas instituições não conseguiram encaminhar esses em tempo hábil. De acordo com informações apresentadas pelas instituições subsidiadas, entre Janeiro e Outubro de 2018, 111 utentes necessitaram de ser encaminhamentos. Conforme o número total de 644 pessoas, a taxa de encaminhamento deveria ser de 17,24%, porém a respectiva taxa é inferior a 1%, não atingiu o papel de "guarda-redes", o que reflecte os problemas relacionados com a falta de experiência clínica e diferença na qualidade dos serviços dos psicólogos nas instituições relevantes.
Segundo dados estatísticos, as duas instituições colaboradoras prestaram serviços a um total de 4.685 utentes em 2017 e a cerca de 5.000 utentes em 2018. Após uma avaliação abrangente, os Serviços de Saúde irão manter as 5.000 quotas subsidiadas para as duas instituições em 2019, no entanto, consoante o uso real das quotas, essas serão, eventualmente, redistribuídas e ajustadas, assim como também as tarefas assumidas pelas instituições subsidiadas, a fim de proporcionar tratamentos preciosos a grupo específicos e de qualidade clínica.
Os Serviços de Saúde reiteram que estão muito preocupados com a saúde mental dos residentes e não pararam, nem reduziram o subsídio financeiro da psicoterapia comunitária nem das actividades promocionais relevantes.
Para os residentes preocupados com a rotulagem da consulta de psiquiatria, os Serviços de Saúde salientam que os devidos serviços é que determinam o encaminhamento para um centro de saúde ou para a especialidade para acompanhamento segundo as condições de cada doente.
Os Serviços de Saúde apelam aos utentes para não se preocuparem com a rotulagem, pois continuam a trabalhar com instituições comunitárias para receber casos encaminhados e a proporcionar o apoio necessário aos residentes através da consulta externa de saúde mental dos centros de saúde e de tratamentos psiquiátricos especializados do hospital.