O Chefe do Executivo, Chui Sai On, frisou, hoje (15 de Dezembro), que a política de não importação de mão-de-obra para funções de croupier prometida pelo actual governo não sofreu qualquer alteração. No entanto, considerou normal a manifestação de diferentes opiniões por parte da sociedade.
Antes da partida para Pequim, em declarações à comunicação social, Chui Sai On reagiu ao facto de membros do Conselho para o Desenvolvimento Económico terem apresentado a sugestão de estudo da possibilidade de importação de não residentes para o cargo de croupier,afirmando que a promessa do governo de garantir esse cargo exclusivamente para residentes não está sujeita a alteração. E explicou que o referido Conselho é uma entidade de consulta abrangente, com membros oriundos de diversos sectores e representantes de várias organizações, sendo normal, por isso, que existam opiniões, necessidades e reivindicações diferentes no decurso das reuniões. Observou ainda que só com pontos de vista díspares é que se conseguem alcançar os resultados esperados de uma entidade de consulta, garantindo que o governo ausculta primeiro as opiniões dos membros para depois proceder à sua análise de um modo abrangente.
Relativamente à coordenação dos trabalhos transversais às tutelas do governo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), Chui Sai On disse olhar com normalidade para a existência de diferentes opiniões em termos de gestão administrativa ou de execução por parte dos secretários. E lembrou que, de acordo com a estrutura do governo, no topo está o Chefe do Executivo, que lidera os cinco secretários no desenvolvimento dos respectivos trabalhos, sendo organizadas reuniões regulares para tratamento dos assuntos governamentais, tento todas as políticas sempre em conta o desenvolvimento económico, a melhoria do bem-estar da população e os interesses dos cidadãos. O mesmo responsável explicou ainda que as dificuldades são ultrapassadas em diferentes domínios, através do modelo científico na acção governativa, coordenação de todas as opiniões e consequente estudo preliminar e também político. Além disso, sublinhou que todas as medidas e políticas adoptadas baseiam-se na auscultação da opinião pública.
Relativamente à questão das pensões ilegais, o Chefe do Executivo considera que cada secretário apresenta opiniões de acordo, respectivamente, com a perspectiva jurídica, a execução da lei, o mercado turístico, a gestão de mercados, entre outros. Chui Sai On também avançou ter dado já instruções à secretária para a Administração e Justiça, Sónia Chan, para efectuar um estudo integrado sobre a questão das pensões ilegais e reiterou que para Macau, enquanto estado de direito, o mais importante é garantir a segurança dos visitantes.