Em Outubro de 2018 o volume de negócios de 33% dos proprietários entrevistados da restauração aumentou em termos anuais, tendo esta proporção crescido 4 pontos percentuais, face à de Setembro. Destaca-se que a proporção dos proprietários dos restaurantes chineses (33%), que manifestaram acréscimos homólogos no volume de negócios, aumentou 10 pontos percentuais, face à de Setembro, porém, a proporção dos proprietários dos restaurantes ocidentais (45%) desceu 5 pontos percentuais. Por seu turno, 39% dos proprietários entrevistados declararam diminuições homólogas no volume de negócios, tendo esta proporção diminuído 5 pontos percentuais, relativamente à de Setembro. Salienta-se que a proporção dos proprietários dos estabelecimentos de comidas e lojas de sopas de fitas e canjas (28%), que declararam decréscimos homólogos no volume de negócios, baixou 15 pontos percentuais, enquanto a proporção dos proprietários dos restaurantes ocidentais (45%) subiu 15 pontos percentuais, informam os Serviços de Estatística e Censos.
Em relação ao comércio a retalho, no mês de Outubro o volume de negócios de 40% dos retalhistas entrevistados aumentou em termos anuais, tendo esta proporção subido 4 pontos percentuais, relativamente à de Setembro. Salienta-se que a proporção dos retalhistas entrevistados de vestuário para adultos (35%), que manifestaram acréscimos homólogos no volume de negócios, aumentou 5 pontos percentuais, em relação à de Setembro. Por seu turno, 33% dos retalhistas entrevistados manifestaram decréscimos homólogos no volume de negócios, tendo esta proporção descido ligeiramente 1 ponto percentual, face à de Setembro. Destaca-se que as proporções dos vendedores de automóveis (80%), bem como dos retalhistas de mercadorias de armazéns e quinquilharias (36%), que manifestaram decréscimos homólogos no volume de negócios, cresceram 20 e 18 pontos percentuais, respectivamente, em relação às de Setembro.
Quanto às expectativas para Novembro, os proprietários entrevistados da restauração assumiram uma atitude cautelosa, isto é, 33% dos proprietários projectaram decréscimos homólogos no volume de negócios, tendo esta proporção aumentado 2 pontos percentuais, comparativamente com a proporção prevista para Outubro. Salienta-se que a proporção dos proprietários dos restaurantes japoneses e coreanos (59%), que previram decréscimos homólogos no volume de negócios, cresceu 21 pontos percentuais, face à prevista para Outubro. Por seu turno, 49% dos proprietários projectaram estabilizações homólogas no volume de negócios, tendo esta proporção diminuído 2 pontos percentuais, em relação à prevista para Outubro. Em termos do tipo de restauração, 52% dos proprietários dos restaurantes chineses anteviram estabilizações homólogas no volume de negócios para Novembro, tendo esta proporção descido 2 pontos percentuais, em relação à prevista para Outubro, enquanto a proporção dos proprietários dos restaurantes ocidentais (50%) subiu 5 pontos percentuais.
Os retalhistas do ramo do comércio a retalho adoptaram um comportamento conservador em relação aos negócios para o mês de Novembro, isto é, 49% dos retalhistas entrevistados previram estabilizações homólogas no volume de negócios, tendo esta proporção subido 4 pontos percentuais, face à prevista para Outubro. De entre os diferentes retalhistas entrevistados, as proporções dos retalhistas de relógios e joalharia (61%), bem como dos retalhistas de mercadorias de armazéns e quinquilharias (46%), que anteviram estabilizações homólogas no volume de negócios para Novembro, cresceram 28 e 9 pontos percentuais, face às previstas para Outubro. Por seu turno, 27% dos retalhistas entrevistados estimaram diminuições homólogas no volume de negócios, tendo esta proporção subido 2 pontos percentuais, salientando-se que a proporção dos vendedores de automóveis (70%) subiu 30 pontos percentuais.
Os destinatários do “Inquérito de Conjuntura à Restauração e ao Comércio a Retalho” foram seleccionados com base no volume de negócios, estando incluídos no actual inquérito 174 restaurantes e estabelecimentos similares (correspondentes a cerca de 53% das receitas do ramo) e 136 retalhistas do comércio a retalho (correspondentes a cerca de 70% das receitas do ramo). Os resultados do inquérito reflectem apenas a estimativa sobre a situação da conjuntura dos proprietários e retalhistas entrevistados, já que não foi realizada uma inferência global.