O Anim’Arte Nam Van, desenvolvido conjuntamente pela Direcção dos Serviços de Turismo, Instituto Cultural (IC), Instituto do Desporto, e Instituto de Formação Turística sob a alçada da Secretaria para os Assuntos Sociais e Cultura do Governo da RAEM, é actualmente o novo pólo de lazer e entretenimento da cidade. A Área de Exposição de Graffiti no Anim’Arte Nam Van mudou recentemente de visual, apresentando agora um novo mural de graffiti dedicado ao tema “Aventura Marítima”, aberto ao público em geral.
O IC tem convidado vários artistas locais para exibir o seu talento na Área de Exposição de Graffiti do Anim’Arte Nam Van desde 2016, tendo, desta feita, colaborado com Nicolás Sanchez Alfalfa, do Uruguai, e com o grafiteiro local PIBG, com vista a potenciar a atmosfera cultural e criativa do Anim’Arte Nam Van com uma nova exposição de graffiti.
Nicolás Sanchez Alfalfa, nascido na Venezuela em 1983, residiu em vários países, incluindo na Colômbia, Argentina, Bolívia, Polónia, Estados Unidos, Alemanha, Espanha e Áustria, tendo as suas experiências de vida deixado marcas no seu graffiti. Nicolás é conhecido por criar murais de graffiti em grande escala, traçando linhas negras de diferentes espessuras para produzir um efeito visual tridimensional muito cativante. As suas obras reflectem a sua interpretação pessoal da natureza inerente do ser humano, aludindo a mitos sobrenaturais com um toque dinâmico.
O artista local PIBG é grafiteiro de rua desde finais dos anos 90, tendo exibido os seus trabalhos em mais de dez exposições colectivas em vários países e regiões desde 2000, incluindo no Interior da China, Austrália, Tailândia, Reino Unido, França, Hong Kong e Taiwan. Em 2004, fundou o primeiro grupo de graffiti de Macau, o GANTZ5, o qual é também um dos grupos mais influentes no panorama do graffiti contemporâneo da China.
Inspirando-se na singularidade de Macau como centro de intercâmbio cultural sino-ocidental, esta mostra apresenta a história marítima da China e do Ocidente através da linguagem comum do graffiti, integrando o contexto cultural e as experiências pessoais dos artistas. Através desta colaboração, o IC pretende recorrer à arte do graffiti como meio de comunicação, a fim de propor uma exploração do mistério que constitui a conciliação das culturas chinesa e ocidental na cidade. No futuro, o IC continuará a utilizar a parede de graffiti no Anim’Arte Nam Van para promover a arte do graffiti através de novas colaborações com diferentes artistas.
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