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Alexis Tam afirma que a situação da gripe em Macau é estável


Em declarações aos jornalistas, o Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Alexis Tam, afirmou, hoje (dia 19), à margem de um evento público, que os Serviços de Saúde têm acompanhado a situação da gripe em Macau e que esta tende a tornar-se estável.

Nos últimos dois dias, diminuiu o número de pessoas que contraíram gripe e recorreram ao Centro Hospitalar Conde de São Januário, facto que Alexis Tam entende que resultou do Plano de vacinação gratuita contra a gripe sazonal para residentes de Macau, implementado a partir do ano passado. Além disso, foram destacados, pelos Serviços de Saúde, profissionais de saúde às creches, jardins de infância, escolas primárias, secundárias e instituições de ensino superior, para proceder à administração colectiva da vacinação antigripal a crianças e alunos, tendo a percentagem de vacinação entre estudantes do ensino primário e secundário sido 70% a 80%, por isso, a cobertura da vacinação foi satisfatória e veio agora produzir efeitos. Actualmente, a situação da gripe em Macau torna-se estável, não havendo escolas sujeitas à suspensão de aulas. Por outro lado, o mesmo organismo emitiu, no ano passado, orientações relativas às doenças transmissíveis, inclusive, à gripe, ao sector educativo, das quais constam medidas de resposta, correspondentes a diferentes situações. Contudo, o governante alerta a população para que continue a prestar atenção e ter cuidados, garantindo que há vacinas contra a gripe suficientes para a população.

Relativamente às duas obras ilegais em património classificado, Templo Kun Iam Tong, ocorridas no ano passado, Alexis Tam adiantou que o primeiro caso aconteceu em Maio de 2018, em que foram avançadas obras de cobertura num edifício de três pisos localizado na colina junto ao referido templo, sem apresentação prévia de requerimento. Naquela altura, o Instituto Cultural (IC) emitiu ordem de embargo às obras após uma inspecção ao local junto à Direcção dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes (DSSPOT). No entanto, após inspecção realizada ao local, em Junho, o IC informou, imediatamente, a polícia por ter verificado que as obras ainda estavam em curso, actos que violaram a ordem de embargo. Depois disso, não foram encontrados indícios de realização de obras no local durante as inspecções regularmente realizadas.

O segundo caso ocorreu nos finais de Dezembro de 2018, com obras de renovação avançadas em várias partes do Templo Kun Iam Tong, nomeadamente, na sala de recepção à direita da sala principal, no pátio em frente e atrás do templo. Assim que tomou conhecimento, o IC acompanhou o caso e verificou que as obras em causa não foram requeridas previamente, daí que emitiu, juntamente com a DSSOPT ordem de embargo. Contudo, o templo violou esta ordem tendo continuado a avançar as obras, que poderiam danificar o património cultural, sendo assim, o IC reportou, outra vez, às autoridades policiais. Presentemente, o IC está a avaliar os danos causados pelas obras.

Relativamente à criação do curso de licenciatura em Medicina e Cirurgia pela Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau (UCTM), aprovada há dias, Alexis Tam referiu que, após realizadas análises e estudos rigorosos, nos termos das disposições legais ao requerimento da criação deste curso e ouvidos os peritos, académicos e os Serviços de Saúde, o Gabinete de Apoio ao Ensino Superior (GAES) apresentou ao superior hieráquico a proposta de aprovação do mesmo. O Curso vai implicar, à UCTM, a instalação de um hospital universitário. O curso de licenciatura em Medicina e Cirurgia da UCTM contou com o apoio de instituições de ensino superior de Hong Kong e de Portugal, cujos graduados só podem iniciar actividade profissional depois de terem autorização dos Serviços de Saúde.

Quanto à imagem da zona cultural e criativa na Rua de Ervanários, que corre o risco de ser prejudicada por um caso suspeito de arrecadação de fundos mediante oferta de altos juros, por uma empresa imobiliária, proprietária de várias lojas na referida rua e na Travessa do Armazén Velho, Alexis Tam respondeu que não conhece a empresa em questão nem foi concedido qualquer apoio financeiro.

Mais destacou que o Governo apoia a revitalização daquele bairro, promove o desenvolvimento das indústrias culturais e criativas e a divisão do fluxo de visitantes, referindo que a zona cutural e criativa da Rua dos Ervanários não pertence a uma empresa e que o apoio atribuído à indústria cultural pelo executivo não se limita a uma empresa ou a uma loja determinada, mas sim a toda uma a indústria.



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