O IPC Geral de Dezembro de 2018 atingiu 114,35, ou seja, mais 2,94% em termos anuais, este acréscimo desceu 0,18 pontos percentuais face ao de Novembro de 2018 (+3,12%). Em 2018 a taxa de inflação foi de 3,01%, tendo aumentado 1,78 pontos percentuais, em relação à registada em 2017 (1,23%), informam os Serviços de Estatística e Censos.
O crescimento homólogo em Dezembro de 2018 foi impulsionado, principalmente, pelo aumento: dos preços das refeições adquiridas fora de casa; dasrendas de casa; das tarifas dos parquímetros dos lugares de estacionamento público e, dos preços do vestuário para homens e senhoras. Entre as várias secções de bens e serviços, os índices de preços das secções do vestuário e calçado e da educaçãocresceram significativamente 6,00% e 5,95%, respectivamente, face a Dezembro de 2017, porém, o índice de preços da secção das comunicações desceu 6,85%. O IPC-A (114,46) e o IPC-B (113,47) aumentaram 2,95% e 2,88%, respectivamente, em termos anuais.
Em Dezembro o IPC Geral subiu 0,34%, em termos mensais. Os índices de preços das secções do vestuário e calçado e da recreação e cultura subiram 2,35% e 2,32%, respectivamente, face ao mês anterior, devido ao lançamento do vestuário de Inverno e à ascensão dos preços das excursões durante os feriados de Natal. O índice de preços da secção dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas aumentou 0,11%, em termos mensais, em virtude do acréscimo dos preços das refeições adquiridas fora de casa, do peixe e dos produtos do mar frescos. Além disso, o índice de preços da secção dos transportes cresceuligeiramente 0,05%, devido à subida dos preços dos automóveis e dos bilhetes de avião, embora os preços da gasolina tenham diminuído. O IPC-A e o IPC-B cresceram 0,32% e 0,50%, respectivamente, em termos mensais.
No quarto trimestre de 2018 o IPC Geral médio foi de 114,01, tendo aumentado 3,14%, face ao trimestre homólogo de 2017. O IPC-A médio (114,14) e o IPC-B médio (112,92) subiram 3,17% e 2,86%, respectivamente, em termos anuais.
O IPC Geral médio de 2018 situou-se em 112,85, ou seja, mais 3,01% face a 2017. O crescimento foi impulsionado essencialmente pelo aumento: dos preços das refeições adquiridas fora de casa; das rendas de casa; das tarifas dos parquímetros dos lugares de estacionamento público; das propinas escolares; dos preços do vestuário para homens e senhoras, bem como pela ascensão dos preços da gasolina. Analisando por secções de bens e serviços, verificaram-se os maiores crescimentos nos índices de preços das secções do vestuário e calçado(+6,57%), dos transportes (+5,32%), da saúde(+4,80%) e da educação (+4,76%). Por seu turno, os índices de preços das secções das comunicações e das bebidas alcoólicas e tabacodiminuíram 8,48% e 0,08%, respectivamente. Em 2018 o IPC-A (112,97) e o IPC-B (111,87), ambos índices médios, registaram subidas de 3,02% e de 2,89%, respectivamente, em termos anuais.
O IPC Geral permite conhecer a influência da variação de preços na generalidade das famílias de Macau. O IPC-A reflecte a evolução de preços para 50% das famílias residentes, cuja despesa média mensal está compreendida entre 10.000 e 29.999 Patacas e o IPC-B representa o mesmo indicador para 30% das famílias residentes, cuja despesa média mensal varia entre 30.000 e 54.999 Patacas.