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Confirmados 39 casos de infecção da Síndrome respiratória do Médio Oriente-Mers-Cov na Arábia Saudita


De acordo com as informações divulgadas pela Organização Mundial da Saúde, foi confirmado o aparecimento de 39 novos casos de infecção da Síndrome respiratória do Médio Oriente-Mers-Cov na Arábia Saudita, entre o dia 29 de Janeiro e 13 de Fevereiro.

Os Trinta e nove casos foram detectados principalmente num hospital e numa família de um utente do mesmo hospital em Riyadh. As infecções foram confirmadas em trinta e um (31) homens e oito (8) mulheres, com idades compreendidas entre os 16 e os 84 anos, a idade média é 43 anos. Nove (9) casos são profissionais de saúde. Foram registados quatro (4) mortes; A causa desta infecção colectiva ainda está sob investigação, entre os quais, trinta (30) pessoas estiveram em contacto com o caso confirmado antes da manifestação de sintomas, quatro (4) estiveram em contacto com camelos ou beberam leite de camelo não processado, e cinco (5) em contacto com o caso confirmado e com camelos ou beberam leite de camelo não processado, foi inicialmente suspeito de ser um evento de transmissão intra-hospital e intrafamiliar.

Até ao dia 26 de Fevereiro, a Organização Mundial de Saúde tinha registado, em todo o mundo, 2.345 casos de infecção pelo coronavírus da síndroma respiratória do Médio Oriente, dos quais resultaram 817 mortes.

Os países do Médio Oriente afectados abrangem a Arábia Saudita, o Qatar, a Jordânia, os Emirados Árabes Unidos, o Omã, o Koweit, o Iémen, o Líbano e o Irão. Existem também casos reportados nos Estados Unidos da América, França, Alemanha, Grã-Bretanha, Itália, Espanha, Grécia, Holanda, Algéria, Áustria, Turquia, Egipto, Tunísia, Malásia, Filipinas, China, Tailândia, Coreia do Sul e Barém, todos estes casos, têm relação directa e indirecta com os países do Médio Oriente.

No período inicial da infecção pelo coronavírus da síndroma respiratória do Médio Oriente, os sintomas apresentados são de infecção respiratória, tais como, febre e tosse, que se agravam muito rapidamente e suscitam uma taxa de mortalidade mais elevada. Os pacientes de doenças crónicas com imunidade relativamente baixa e os idosos são particularmente vulneráveis, sendo possível manifestarem sintomas atípicos. Segundo as informações disponíveis, ainda são desconhecidas a origem e a via de transmissão deste vírus, sendo provável que o vírus esteja hospedado nos animais dos países onde ocorreram mais casos de infecção, como por exemplo, nos camelos.

O vírus pode ser transmitido através de contacto próximo entre os seres humanos. Em diversos hospitais há casos de transmissão entre os doentes e também entre os doentes e os profissionais de saúde. Portanto, sugere-se que devem tomar-se medidas de prevenção em resposta à transmissão de gotículas, quando se prestam cuidados de saúde para os doentes com sintomas de infecção respiratória aguda, que devem-se tomar medidas para prevenção de disseminação através do contacto e evitando a disseminação através dos olhos, quando se prestam cuidados de saúde para os casos prováveis ou confirmados definitivamente, que se deve tomar medidas preventivas para protecção da disseminação através da atmosfera, quando procedem a uma operação que possa produzir o aerossol.

Os Serviços de Saúde afirmam que reforçaram a monitorização e a vigilância epidemiológica quanto à pneumonia de causas desconhecidas e à infecção respiratória colectiva e, até ao presente momento, não foi detectada qualquer anomalia.

Os Serviços de Saúde lembram os trabalhadores de saúde da primeira linha para a necessidade de se manterem em alerta, em especial quanto a indivíduos que vieram do Médio Oriente ou que se deslocaram ao Médio Oriente em viagem, e de comunicarem os casos suspeitos em tempo oportuno e tomarem as correspondentes medidas para o controlo da infecção. Os cidadãos que viajem para o exterior, em particular, para a região do Médio Oriente, devem:

  • Ter em atenção a higiene pessoal e alimentar;
  • Usar máscara em locais com aglomerados de pessoas;
  • Evitar a deslocação a hospitais ou contacto com doentes locais;
  • Evitar contacto com animais, nomeadamente camelos;
  • Evitar consumir bebidas (como por exemplo, leite fresco de camelo) e comida que não tenha sido submetida ao adequado tratamento;
  • Em caso de indisposição depois do regresso a Macau, recorrer ao médico o mais rápido possível, informando-o pormenorizadamente da história de viagem.

Para mais detalhes sobre o coronavírus da Síndroma Respiratória do Médio Oriente, podem consultar a página electrónica dos Serviços de Saúde (em chinês: http://www.ssm.gov.mo/portal/csr/ch/main.aspx; em português: http://www.ssm.gov.mo/Portal/csr/pt/main.aspx), ou ligar para a linha aberta dos Serviços de Saúde n.º 2870 0800.



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