A Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos (DICJ) reuniu com as entidades policiais e as concessionárias e subconcessionárias
Dado que os “burlões de troca de dinheiro” ou as actividades de troca ilegal de moeda originaram uma série de fenómenos criminais, afectando a segurança da sociedade e dos casinos, a DICJ teve uma reunião com as entidades policiais e os representantes das concessionárias e subconcessionárias para reforçar a colaboração mútua e discutir as medidas para prevenir e combater conjuntamente as respectivas actividades ilegais.
Acompanhar a situação das actividades dos “burlões de troca de dinheiro”
A reunião teve início às 11 horas do dia 1 de Março, na DICJ, com a participação, por parte dos casinos, de 14 representantes ligados à Sociedade de Jogos de Macau, S.A., Wynn Resorts (Macau), S.A., Galaxy Casino, S.A., Venetian Macau, S.A., MGM Grand Paradise S.A. e Melco PBL Jogos (Macau), S.A. Por outro lado, contou com a participação dos director da DICJ, Paulo Martins Chan, subdirector da DICJ, Leong Man Ion, chefe do Departamento de Inspecção de Jogos de Fortuna ou Azar, Vong Chi Fu, e os representantes das entidades policiais, adjuntos do comandante-geral do SPU, João Augusto da Rosa, comandante substituto do CPSP, Wong Chi Fai, director e subdirector da PJ, Sit Chong Meng e Chan Kin Hong e o chefe do Departamento de Investigação de Crimes relacionados com o Jogo e Económicos, Luís Leong.
O início da actividade dos “burlões de troca de dinheiro” nos casinos de Macau começou desde o final de 2017, afectando cada vez mais a segurança da sociedade de Macau e com repercussão na operação normal dos casinos. Alguns destes casos originaram uma série de fenómenos criminais, tais como roubo ou burla, pelo que as as autoridades de segurança começaram a acompanhar e combater esta situação. Em 2018, sob a coordenação dos SPU, os CPSP e PJ efectuaram várias acções contra este crime em grande escala. Foram interceptadas mais de 3 mil pessoas e todas elas foram repatriadas. Em 2019, o CPSP e a PJ reforçaram as acções de interceptação para combater este tipo crime, tendo resultado, nos primeiros dois meses do ano, na interceptação de mais de mil “burlões de troca de dinheiro” e fazendo diminuir o respectivo risco de segurança.
Promover a cooperação entre partes para o combate
A DICJ manifestou a sua elevada atenção para a evolução saudável do sector de jogo e da promoção de construção de Macau num Centro Mundial de Turismo e Lazer. A DICJ vai continuar a reforçar a fiscalização rigorosa das operações do sector de jogo, e coordenar activamente com as autoridades policiais para combater as actividades ilegais. Relativamente às actividades de troca ilegal de moeda dentro e fora dos casinos e a uma série de fenómenos criminais originada por essas actividades, a DICJ está muito atenta a estas situações, pretendendo elaborar uma estratégia de resposta mais eficaz através do reforço da cooperação com as entidades policiais e o sector de jogo.
Os representantes do sector de jogo que participaram nesta reunião concordaram com a importância e a urgência do combate a este tipo de actividade ilegal referindo ainda que uma séria de operações efectuada pelas entidades policiais alcançou resultados efectivos que se manifestaram ultimamente, numa redução significativa desta actividade ilegal.
Com o objectivo de melhorar uma colaboração entre as partes e combater as actividades de troca ilegal de moeda, as entidades policiais adiantaram que vão continuar o combate contra essa actividade ilegal trocando informações com as autoridades policiais da China continental. Através da coordenação da DICJ, será criada uma ligação de comunicação mais estreita com o sector do jogo, tendo-se sugerido um compartilhamento das respectivas informações entre o sector de jogo para reportar oportunamente às autoridades policiais.
