O Fundo das Indústrias Culturais (FIC) realizou, no passado dia 2 de Março, uma sessão de convívio com os profissionais dos sectores culturais e criativos locais, que obteve a participação de cerca de cem pessoas. No encontro, os profissionais partilharam as experiências no desenvolvimento dos projectos, e apresentaram opiniões e sugestões sobre a política para as indústrias culturais e criativas e a possibilidade de desenvolver as indústrias culturais nas regiões da Grande Baía. Para além das dificuldades relativamente ao fundo e recursos humanos, foram referidos as dificuldades no desenvolvimento de vias de venda e a exploração do mercado. Em relação aos recursos humanos nas áreas culturais e criativas, esperam que seja reforçada a formação local e a possibilidade de atrair recursos humanos do exterior. Quanto à procura de novos mercados, esperam que o FIC organize mais sessões de convívio transsectoriais locais e actividades de visitas de estudo ao exterior, para que as empresas possam encontrar mais oportunidades de cooperação transsectorial. Os profissionais das indústrias culturais reconhecem as oportunidades de acesso às regiões da Grande Baía, podendo beneficiar a diversificação de desenvolvimento das indústrias culturais e criativas de Macau, pelo que desejam conseguir angariar fundos e participar em mais bolsas de contacto comercial.
O evento ocorreu às 15H30, do dia 2 de Março, no auditório da Escola Secundária Pui Ching, Macau. O Presidente do Conselho de Administração do FIC, Leong Heng Teng, referiu que o FIC deseja aproveitar a oportunidade da sessão de convívio para a partilha de experiências com os sectores profissionais, e conhecer as suas dificuldades encontradas ao longo da operação, para que o apoio e os serviços que o FIC fornece estejam ao encontro das necessidades reais dos sectores industriais; e ouvir opiniões e sugestões relativamente ao avanço às regiões da Grande Baía. Actualmente, para além do apoio convencional a prestar, o FIC lança ainda programas específicos de apoio financeiro, e altera a orientação de apoio financeiro para as plataformas de serviço, a fim de corresponder efectivamente às necessidades dos profissionais de sectores relacionados.
O membro do Conselho de Administração do FIC, Dra. Davina Chu, proferiu que, o FIC aplica diversos programas de apoio financeiro ou organiza actividades para ajudar os sectores a explorarem o mercado. Desde 2018, o FIC lançou o Programa Específico de Apoio Financeiro para a Criatividade Cultural nos Bairros Comunitários e o Programa Específico de Apoio Financeiro para a Construção de Marcas. O primeiro programa já se encontra na segunda fase de candidaturas, com o qual deseja que os sectores profissionais cultivem as estórias das lojas com característica comunitárias, integrem a criatividade nas estórias e ajudem na optimização do ambiente comercial dos bairros comunitários locais; o segundo programa visa à organização de empresas da cultura criativa locais para o desenvolvimento de actividades em série, explorando mercado para as marcas locais.
Actualmente, o FIC está a preparar o lançamento de um outro programa específico de apoio financeiro com destinatários-alvos mais concretos, pretendendo lançar no presente ano o Programa Específico de Apoio Financeiro para Marcas, no intuito de ajudar os sectores de exposições e espectáculos culturais a exploração de mercado dora de mercado para actuações culturais. Vai ser criado, neste ano, um programa de apoio financeiro com pequenos valores para ajudar, de forma mais simplificada e rápida, as micro, pequenas e médias empresas. Para encorajar o desenvolvimento das empresas, o FIC irá lançar o Programa dos Prémios para as Indústrias Culturais, e as empresas premiadas vão aplicar o prémio no projecto e na divulgação. O programa serve para fomentar e incentivar as empresas culturais e criativas com bons resultados de exploração, assim como impulsionar um maior progresso das empresas.
Participantes dos sectores culturais e criativos disseram que, quanto aos recursos financeiros, deseja que o FIC tome em consideração a necessidade do fundo de arranque das empresas recém-criadas, a possibilidade de subsidiar na participação em exposições no exterior e alargar os requisitos de apoio financeiro, no sentido de apoiar as empresas potenciais para um maior desenvolvimento no Interior da China. Quanto à formação de talentos, foram sugeridos a instrução de mais quadros qualificados culturais e criativos, por exemplo, na criação cinematográfica, divulgação e distribuição de cinema e televisão, ou importação de talentos de diversos sectores culturais, incluindo medidas de atrair o regresso dos talentos de Macau e atracção para os especialistas do exterior trbalharem em Macau.
Para além de recursos financeiros e humanos, os meios de venda e formas de exploração de mercado são as outras dificuldades encontradas. Uma vez que a empresa seja reconhecida pelo FIC, fique com maior credibilidade, pelo que espera que os diferentes sectores sociais de Macau apoiem mais nas indústrias culturais. Sugeriu-se que o FIC organize mais sessões de convívio de profissionais transsectoriais locais, por forma a criar mais oportunidades de cooperação, assim como o aumento de apoio na divulgação dos sectores.
Relativamente à expansão de desenvolvimento às regiões abrangentes da Grande Baía, os profissionais dos sectores concordam que se trate de uma saída para a expansão de mercado, pelo que desejam que o FIC auxilie a divulgação dos produtos ao Interior da China e aos outros mercados; organizem mais actividades de intercâmbio ao exterior, dando oportunidades de contactos e parceria comerciais aos sectores de Macau; apela pela simplificação de procedimentos das cidades, a fim de facilitar a entrada das indústrias de Macau na Grande Baía, esperando ainda pela cooperação com o Interior da China para promover o angariamento de fundos.
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